PLACAR

Djokovic diz que usa a torcida como combustível

Foto: Darren Carroll/USTA

Nova York (EUA) – O sérvio Novak Djokovic continua invicto em quartas de final disputadas no US Open. Pela 13ª vez, ele obteve sucesso e desta vez foi especial por enfrentar um top 10 norte-americano, Taylor Fritz. O público interferiu em alguns momentos, principalmente no terceiro set mais apertado, e o sérvio não escondeu sua irritação.

Depois, mais tranquilo, achou tudo até positivo. “Gosto da energia e da atmosfera da quadra aqui. Eu cresço com essa energia, seja ela qual for, e uso isso como combustível para tentar jogar meu melhor tênis”, disse Djokovic. “Jogo nesta quadra há tantos anos, tantas partidas épicas. Mal posso esperar por outra daqui a alguns dias”.

Apesar de terem sido apenas três sets disputados, as condições climáticas desgastaram os tenistas. “Estou encharcado de suor e vi Taylor trocar de camisa algumas vezes. Estava muito úmido. É difícil jogar assim para os dois, mas é por isso que treinamos, para tentar estar nas melhores condições possíveis. Não é fácil, mas é preciso lutar.”

Sobre o possível adversário, brincou: “Vou ver a partida no meu sofá, com fisioterapia e massagem, pipoca e uma boa bebida”. Depois, disse que precisa estar pronto. “Obviamente vou enfrentar outro americano. Tenho que estar pronto para o que quer que aconteça do outro lado da rede. Os dois são jogadores muito carismáticos e muito dinâmicos. Eles trazem muita paixão e energia, muita velocidade e força em quadra”. A semifinal aconatece na sexta-feira.

Djokovic, que venceu 23 das últimas 24 partidas, está a uma vitória de chegar à final em todos os quatro Slam no mesmo ano pela terceira vez em sua carreira, repetindo o que fez em 2015 e 2021. Ele também está busca vencer três Slam no mesmo ano pela quarta vez, o que aconteceu em 2011, 2015 e 2021.

Ao ser lembrado de mais um grande recorde anotado – 47 semifinais de Slam -, Djokovic se estendeu na resposta, ainda em quadra. “Tive muita sorte de encontrar pessoas muito conhecedoras e apaixonadas, que me apoiaram, acreditaram no meu talento e sem elas, sem o apoio delas – meus pais aqui – eu não estaria nessa posição. Essa é a longa resposta do que passa pela minha cabeça quando ouço esses números – há muitas coisas pelas quais sou muito grato. Obviamente é uma grande oportunidade cada vez que entro em quadra nesta idade e nesta fase da minha vida. Não sei quantas oportunidades mais eu terei, então estou tentando aproveitar o máximo que posso”.

PUBLICIDADE

VÍDEOS

Wimbledon seleciona os melhores backhands de 1 mão

Os históricos duelos entre Serena e Venus em Wimbledon

PUBLICIDADE