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De volta após 6 semanas, Djokovic aprova estreia

Foto: Corinne Dubreuil/ATP

Paris (França) – De volta ao circuito depois de seis semanas, Novak Djokovic saiu de quadra satisfeito com seu desempenho na estreia do Masters 1000 de Paris. Ciente dos eventuais riscos que a falta de ritmo poderia trazer, o número 1 do mundo acredita que jogou bem nos momentos importantes e que isso o ajudou a vencer o argentino Tomas Etcheverry, 31º do ranking, em sets diretos nesta quarta-feira.

“Estou satisfeito. Alguns momentos da partida foram muito bons, outros nem tanto. Mas é normal ficar um pouco enferrujado depois de tanto tempo sem jogar uma partida oficial. Ainda assim, consegui uma vitória em dois sets contra um cara que vem melhorando muito”, disse Djokovic após vencer Etcheverry por 6/3 e 6/2 em 1h24 de partida.

“As pessoas ao meu redor sempre falam sobre o perigo de não jogar tantas semanas e estou ciente. Senti nervosismo ao entrar em quadra, apesar de ter muita experiência. Acho que joguei bem nos pontos importantes e consegui deixá-lo desconfortável. Pude variar meu posicionamento em quadra e não dar ritmo a ele. Isso me permitiu quebrar o saque no primeiro set. É normal você precisar de algum tempo para ligar o motor e acertar a bola e foi isso que começou a acontecer comigo no final do primeiro set”, acrescentou o sérvio de 36 anos.

Djokovic volta a atuar nesta quinta-feira, a partir das 15h30 (de Brasília) contra o holandês Tallon Griekspoor, 23º do ranking. Ele já venceu os dois duelos anteriores contra o rival, um deles este ano, em Dubai. O sérvio também se retirou da chave de duplas, em que estava ao lado do compatriota Miomir Kecmanovic. Eles haviam vencido um jogo, contra o equatoriano Gonzalo Escobar e o cazaque Aleksandr Nedovyesov, mas não enfrentaram o indiano Rohan Bopanna e o australiano Matthew Ebden pela segunda rodada.

Disputa pelo número 1 com Alcaraz
Um bom desempenho em Paris também é fundamental para que o sérvio tente terminar o ano como número 1 do mundo pela oitava vez na carreira. Ele é ameaçado apenas pelo espanhol Carlos Alcaraz, eliminado ainda na estreia do último Masters 1000 do ano. Depois de Paris, o último torneio valendo pontos no ranking é o ATP Finals, daqui a duas semanas. “Nunca fiquei satisfeito com outra coisa senão o número 1. Sempre quis vencer Wimbledon e ser o número 1. Esses eram meus dois sonhos de infância”.

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