Córdoba (Argentina) – Em duelo entre dois brasileiros pelas semifinais de duplas do challenger de Córdoba, Fernando Romboli e o chileno Matías Soto levaram a melhor sobre o gaúcho Marcelo Demoliner e o equatoriano Gonzalo Escobar de virada, com parciais de 6/7 (5-7) 7/6 (7-5) e 10-3.
Cabeças de chave número 4, Romboli e Soto terão pela frente na decisão os vencedores da segunda semi desta sexta-feira, que de um lado terá os poloneses Karol Drzewiecki e Piotr Matuszewski, terceiros favoritos, e do outro lado o uruguaio Ignacio Carou e o tenista da casa Juan Manuel Cerúndolo.
A partida foi bastante equilibrada, tanto que os dois sets foram definidos apenas no tiebreak. O primeiro foi marcado por altos e baixos. Demo e Escobar abriram 3/1 no placar, mas depois perderam a vantagem e tiveram que definir a sorte no desempate.
Romboli e Soto largaram na frente no primeiro tiebreak, chegaram a marcar 4-0 com dois mini-breaks de frente, mas pouco a pouco não apenas perderam a vantagem, mas também viram os adversários, cabeças de chave número 2, buscar a virada e largar na frente.
Virada também no segundo set, só que dessa vez quem levou a pior foi Demo e o parceiro equatoriano, que abriram 4/1, perderam a vantagem, chegaram a ter um match-point no 12º game e perderam no tiebreak. Na terceira parcial, Romboli e Soto controlaram o match-tiebreak e selaram a vitória.
Brasileiros decidem ITF na Tunísia
A parceria formada pelo mineiro Bruno Oliveira e o carioca Christian Oliveira está na final de duplas do ITF M15 de Monastir. Os brasileiros venceram o tunisiano Adam Nagoudi e o argelino Toufik Sahtali por 6/0 e 6/3 na semifinal. Os adversários na decisão serão os italianos Riccardo Perin e Luca Potenza.
Canhoto de 22 anos, Bruno Oliveira busca seu primeiro título profissional. Ele se destacou como juvenil, chegando à final de duplas em Roland Garros em 2020 e seguiu para o tênis universitário. Já Christian Oliveira, de 25 anos, tem dois títulos profissionais nas duplas. O carioca é nascido na comunidade Gardênia Azul, zona oeste do Rio e começou no tênis influcienciado pelo pai, Glaucier, que é professor.