Riad (Arábia Saudita) – Assim como na chave de simples, com a conquista de Coco Gauff, o torneio de duplas do WTA Finals terminou com um título inédito. Segundas principais classificadas, a canadense Gabriela Dabrowski e a neozelandesa Erin Routliffe derrotaram na decisão deste sábado a parceria da tcheca Katerina Siniakova com a norte-americana Taylor Townsend pelo placar 7/5 e 6/3, em 1h34 de jogo.
Este foi o quarto título de Dabrowski e Routliffe no circuito, e o segundo na temporada. Além da conquista na grama de Nottingham em junho, elas já haviam faturado o torneio de Zhengzhou e o US Open no ano passado.
Mesmo com apenas um título em 2024, elas tiveram um ano consistente com outras quatro finais, em Miami, Eastbourne, Wimbledon e Toronto. Atual número 5 do mundo, a canadense de 32 anos tem agora 16 conquistas no circuito de duplas, enquanto a neozelandesa de 29 anos tem sete troféus em sua galeria e ocupa a vice-liderança do ranking.
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Entre as vice-campeãs, Katerina Siniakova buscava o bicampeonato do Finals, depois de vencer o torneio em 2021 ao lado da compatriota Barbora Krejcikova. Ao todo, ela acumula 27 títulos de duplas no circuito da WTA. Mesmo com o vice em Riad, a jogadora de 28 anos já tem garantida a permanência no topo do ranking da especialidade até o fim da temporada.
Por sua vez, a canhota Taylor Townsend disputou uma decisão inédita no torneio e tentava ser a primeira norte-americana campeã de duplas desde que a parceria das conterrâneas Liezel Huber e Lisa Raymond triunfou em 2011. Towsend tem sete títulos na prova e aparece hoje na nona posição do ranking. Sua principal conquista foi em Wimbledon deste ano com Siniakova, no único triunfo da parceria até aqui.
A Stefani deve estar só: saudades de ex, o que que eu fui fazer…
Ia escrever a mesma coisa oscar
Essa dupla é ótima……claro que a Luísa deveria ter continuado a jogar com a Gabriela……uma pena
Se as coisas fossem tão simples assim, com apenas os resultados como parâmetros para definir a melhor parceria, Krejcikova também deveria estar com dor de cotovelo por ter rompido a dupla multi campeã com Siniakova, atual número 1 e finalista do torneio com outra parceira? Stefani, nossa melhor duplista e ex-top 10, tem um currículo considerável e deve ter tido seus próprios motivos para o rompimento com a canadense Dabrowski.
A falta de liga e o anúncio de separação de Schuurs, mais recente parceira e que também tem uma carreira de sucesso como duplista, não deveria ser motivo de tantas cobranças num meio em que sabidamente é necessário muito mais que bons resultados para que uma relação se prolongue e siga em frente sem desgastes.
Não tenho a menor dúvida sobre o potencial de Stefani e de que, se ela souber garimpar cuidadosamente, conseguirá encontrar uma tenista de alto nível para montar uma nova parceria vitoriosa.
No caso da Krejcikova, não há nenhum sentimento de “dor de cotovelo”. Ela apenas resolveu priorizar mais simples e foi muito bem recompensada por isso. Certamente valeu mais a pena do que ser 1 de duplas, como a siniakova
Esta não é a primeira e nem será a última vez que Stefani vai levar ‘cutucadas’ por ter rompido a dupla com Dabrowski. Quem aqui sabe exatamente o que se passou entre as duas durante o período em que atuaram como parceiras e qual foi a gota d’água para o rompimento? Fui bastante claro ao mencionar que somente resultados não devem servir de parâmetro.
Ao citar a separação das tchecas não o fiz por ignorar ou por ter esquecido que isso ocorreu devido à opção de Krejcikova pelas simples. Aliás, anteriormente, o bom desempenho individual a levou a ser número 2 do mundo ao mesmo tempo em que ela e Siniakova estavam no topo do ranking de duplas. Para mim, isso reforça que somente resultados não são suficientes.
Pelo que eu saiba a iniciativa de terminar a dupla foi a Siniakova.
Quanto a Luisa, tudo que li a respeito do rompimento coloca a brasileira para baixo. Parece que tem muita gente que não gosta dela.
Você tem razão, Samuel. Pelo que li, numa matéria publicada aqui no site, Krejcikova chegou a dizer na época que bastava Siniakova acenar para que retomassem a parceria.
Geralmente, integrantes de duplas fazem declarações protocolares e sem dar detalhes no momento da separação, algo semelhante ao que ocorre quando técnico(a) se desliga ou é desligado(a) da equipe de algum(a) tenista.
Se até mesmo jornalistas ou outras pessoas que acompanham de perto o circuito têm poucas informações sobre os bastidores dos circuitos, imaginemos o quanto de especulações deve rolar sobre os(as) atletas por conta de preferências pessoais ou de interesses diversos.
Uma pena que a Luisa e a Gabriela não ficaram juntas. Na minha opinião foi a melhor parceira da Luisa, mas só elas sabem o porquê. Espero que dê tudo certo na nova temporada p Luisa