Na mesma velocidade de seu bombástico forehand, o carioca João Fonseca passou neste sábado por mais uma barreira em sua curtíssima carreira de ascensão constante. Logo na terceira tentativa, superou a segunda rodada de Masters 1000 e novamente fez a ATP recordar Carlos Alcaraz, que também tinha 18 anos quando obteve a façanha, em 2021.
Aliás, já cabe aqui uma observação histórica. Fonseca acabou de marcar sua quarta vitória de nível Masters 1000 – teve uma em Madri e outra em Indian Wells – e com isso deixou para trás o ex-top 35 Jaime Oncins, que ganhou três em sua carreira de simples. João há havia batido os isolados triunfos de André Sá e Cássio Motta. Apenas outros oito brasileiros ganharam jogos de Masters, liderados é claro por Guga Kuerten e seus 109 triunfos. Atrás dele, estão Thomaz Bellucci (33), Fernando Meligeni (12), Flávio Saretta, Luiz Mattar, Thiago Monteiro e Thiago Wild (8) e Ricardo Mello (6).
Embora seja difícil fazer comparações, eu ousaria dizer que Fonseca fez hoje sua mais exuberante atuação como profissional. E aí considero vários atributos: a tranquilidade e firmeza com que começou a partida, a forma com que não deu qualquer oportunidade ao adversário de se recuperar das quebras sofridas e a escolha quase sempre precisa dos golpes de ataque. Estamos falando de um oponente nível top 20, o canhoto Ugo Humbert, um ex-13º do mundo que soma sete ATPs, entre eles dois 500, e que decidiu Paris-Bercy há cinco meses.
Sem jamais abrir mão da profundidade – foram 16 winners -, Fonseca cometeu apenas nove erros não-forçados, um desempenho magnífico para seu estilo. Acredito que jamais tenha sacado tão bem. Muito mais do que os cinco aces, ganhou 25 dos 27 pontos com o primeiro serviço (cujo percentual de acerto chegou a bons 65%) e se deu melhor em 11 de 13 com o segundo saque. Ou seja, sacou 40 vezes e obteve sucesso em 36.
Por fim, em nova demonstração de como entra bem amparado na parte tática, João se antecipou aos ataques cruzados de forehand do adversário canhoto, o que obviamente exigiria consistência do backhand. Isso foi fundamental para obrigar Humbert a jogar mais e ao mesmo tempo abrir espaço para ataque de forehand após uma bola na paralela. A estatística mostra que o backhand marcou três winners e só cometeu três erros.
O desafio de segunda-feira se chama Alex de Minaur, um especialista na quadra dura, sobre a qual ganhou 7 de seus 9 ATPs. O australiano acabou de sair do top 10, posição nobre ocupada depois de marcar quartas de final nos quatro últimos Grand Slam disputados. Todo mundo sabe que faltam golpes matadores a Demo, que passa a maior parte do tempo baseado na Espanha e tem até um treinador espanhol no momento, Adolfo Gutierrez.
No entanto, nas condições lentas de Miami, De Minaur significa um considerável perigo a qualquer adversário. Defende-se muito bem e adora jogar com o peso da bola que vem para seu lado. Será um teste bem interessante para o brasileiro, que talvez precise mesclar ainda com mais apuro a ofensividade com a paciência de construir pontos.
Se mantiver o nível técnico e tático de suas duas últimas partidas e continuar colocando a responsabilidade de ganhar a quem está do outro lado da rede, Fonseca tem uma chance real de fazer mais história em Miami.
E mais
– Nenhum dos semifinalistas de Indian Wells passou da primeira partida, ou seja, vimos a eliminação muito precoce de Jack Draper, Holger Rune, Carlos Alcaraz e Daniil Medvedev.
– Até difícil dizer qual foi a maior surpresa, mas certamente David Goffin foi aplicadíssimo diante de um espanhol cheio de altos e baixos e, aos 34 anos, mostrou que ainda tem lenha para queimar no seu jeito bonito de jogar.
– Draper parou no bom Jakub Mensik, Medvedev não está bem fisicamente e viu um aguerrido Jaume Munar pela frente e Rune foi ao limite do tiebreak do terceiro set contra o super-sacador Reilly Opelka.
– Também deram adeus Andrey Rublev e Ben Shelton, mas os dois estão em fase irregular.
– A parte superior da chave feminina corre com naturalidade nestas primeiras rodadas, onde aparecerão com destaque os duelos Sabalenka-Collins e Paoline-Osaka. Na teoria, Gauff tem vida mais fácil principalmente porque voltou a jogar bem.
– No lado inferior, destaque para a grande vitória de Emma Raducanu sobre a top 10 Emma Navarro. Mas é o setor onde tem Mirra e Pegula, portanto muito difícil. Já Swiatek e Keys iniciaram a rota de colisão.
João Fonseca engoliu Umbert, top 20 e muito talentoso. Na próxima rodada, o João pode tonar até uma sova do De Minaur, faz parte. Mas, a impressão que fica é q o garoto evolui a cada semana, a cada jogo, é inteligentíssimo, sabe o que tem q fazer em quadra, e tem as ferramentas p/ executar. João pode perder a próxima partida, mas não me surpreenderia se chegasse numa semifinal. Ele está pronto p/ coisas grandes.
Nem me cabe mais elogiar o João, penso que seria “chover no molhado”.
Só quero registrar a beleza da foto acima: técnica perfeita, timing idem e a constatação de como está ficando forte o nosso (ainda) menino de ouro, sem mencionar que ele é um belo garoto, além de gentil, educado e atencioso. Um ídolo que vai chacoalhar o tênis mundial. Quanta sorte a nossa!
“Tomar uma sova” contra o De Menor??? Não acredito nesta possibilidade, acredito em uma vitória do João…
tomar sova, pelo amor de Deus, se fosse para o JF, perder no minimo um duplo 6×4, ou levar o jogo ao 3 set, fato.
Se engana quem pensa que Alex De Minaur e sua espetacular cobertura de quadra, não é um oponente encardido. Seu serviço melhorou barbaridade e tem mostrado mais consistência no ataque . Só hoje foram 43 WINNERS. Agora, o JF inspirado que vimos em quadra hoje , pode bater o atual TOP 11 sim, e terá uma apaixonada torcida a seu lado . O jogo promete. Abs !
Acredito em uma vitória espetacular do João…
Não digo espetacular, mas também acredito que ele ganhe. Acho que “sova” não!
Concordo com a cobertura da quadra do Di Menor e aciono que aliado a velocidade da quadra ao jogo ser noturno. Com isso o Joao terá mais um degrau pra subir para ganhar dele. Jogo totalmente ganhável mas facilmente perdível também .. Confio na vitoria e pra cima deles!
Dear Joni (Mestre Dalcim)! Magnifico como o Big J, sao seus Blogs que, sempre espero com ansiedade. Uma das muitas razoes, e’ que no passeio da leitura eu me identifico com varios pensamentos que tive e que acho escritos ali. Obrigado. Na minha modesta opiniao, se o Joao cuidar do servico dele como hoje e chegar aos tiebreakes eu sou mais o Carioca para ganhar mais uma. Esperamos mais surpresas boas mas, se nao for agora, com certeza vira’ depois. Abraco alegre a todos daqui.
Obrigado, Edil!
Se o João entrar jogando o que jogou hoje só dá jogo com Alcaraz e Sinner, talvez Zverev e Djoko… de resto qualquer outro top20 seria varrido da quadra como o Humbert foi.
Pelo o que João e Alcaraz apresentaram de jogo nesta semana, João sairia vitorioso contra Alcaraz, com certeza!!!
Acho difícil o João “tomar uma sova”…
Mestre Dalcin me diga uma coisa, explica pra mim, com sua longa experiência no tênis, já viu algo semelhante ao que está acontecendo com nosso JF , tamanha rapidez e velocidade de aprendizado, leitura de jogo , plano tático e realmente impressionantemente utilizar na prática aquilo que pensa, como pode ser tão completo com 18 anos, já tem um jogo sem brechas, pensei que o backjand fosse fosse o golpe mais vulnerável, eis que hoje se torna o grande golpe para abrir seu forhand poderoso, bom de tudo que vi tem algum tenista que se assemelha ao JF nesta idade ??
Comparações sempre são muito relativas, mas se pensarmos a grosso modo o Alcaraz viveu algo semelhante, rapidamente evoluindo do saibro para o piso duro ainda no começo de carreira e mostrando um arsenal incrivelmente completo, além da velocidade incrível de pernas.
Mas o Alcaraz nunca teve um bom saque e também creio que não tem a potencia no forhand que JF tem, ele tem muita habilidade na rede e uma defesa melhor, mas vejo o JF amadurecendo, onde nos saques pesados ele esta aparando a estilo Roger Federer, então podemos dizer que em estilos sem buracos temos Alcaraz e JF e o que me diz do Sinner, estou vendo o João mais sólido do que Alcaraz, adequando ao seu jogo ao estilo do Sinner que não voleia muito, então podemos dizer que vai ser dificil vencer o JF num futuro muito breve, posso até afirmar que ele já é temido atualmente,será que voce concorda mestre Dalcin ou estou exagerando na analise??
Então você não viu o Alcaraz direito… Ele sempre sacou muito bem o primeiro e enchia de spin o segundo. E seu forehand sempre foi muitoooo pesado antes de resolver colocar muito spin nele.
Ok mestre Dalcin obrigado pelo esclarecimento sobre Alcaraz,
Outra pergunta, o que falta pra vc ser comentarista da TV, tens a mesma linha de raciocínio do Darcio Campos com explanações perfeitas na analise global do tênis, creio que já deve ter havido convites né??
TV não compatibiliza com meus afazeres diários. Mas obrigado pela consideração.
Não tem potência de FH foi difícil de ler.
E o nosso João tem uma vantagem a mais que é a sua incrível inteligência tática na quadra. Nesse quesito arrisco dizer que ele é incrível, para um garoto de apenas 18 anos. E evoluindo também nesse aspecto.
Nadal com 19 anos já era vencedor de Roland Garros e quatro Masters 1000 no mesmo ano, calma o João Fonseca não inventou o tênis
Nadal era um fora de série, não é parâmetro de comparação com ninguém.
Mas João não tem 19 ainda…
Olha ai Dalcim e leitores o link do L’Equipe, o mais importante site francês de esporte sobre a vitoria do João! phttps://www.lequipe.fr/Tennis/Actualites/Ugo-humbert-impuissant-face-a-joao-fonseca-au-deuxieme-tour-du-masters-1000-de-miami/1548874
Fonseca é uma realidade boa q empolga ,ainda falta ajustes no seu jogo ,parada dura pela frente,deve perder, mais tá no caminho certo.
“Deve perder”??? Como assim “deve perder”??? Pelo que vi até agora em MIAMI, João está melhor que De Menor!!!
Salve Dalcim,
Confesso que eu estava meio engasgado com os franceses desde aquele lance terrivel na Copa Davis em que o nosso querido capitao, Jaime Oncins, chegou a pedir pelo amor de Deus ao juiz de cadeira para nao cometer uma injustica consideravel contra o Thiago.
Foi lindo ver o Joao terminr o jogo com um retorno de backend apos mais um saque aberto de canhoto na esquerda. Meu filho, que e canhoto, sempre me pega nesse saque na hora de fechar um game.
Hoje vou pedir para o garcon – palavra de origem francesa – para deixar o croissant queimar no formo que eu quero mesmo um delicioso feijao preto carioca com farinha de rosca por cima e uma bistequinnha de porco bem frita. Acompanhado, e claro de uma cerveja bem gelada.
Por outro lado, nao fiquei feliz, mas achei acertada tambem a decisao da Bia em dar uma repensada na carreira. Desejo a ela todos os votos de uma plena recuperacao emocional ou de qualquer outro fator que venha afetando sua vida profissional e pessoal. Boa sorte Bia!!!
Abracos a todos e e um especial em voce e na sua equipe. Vamos Joao!!!
Outro abraço!
Vai ser interessante ver JF contra um jogador que cobre a quadra inteira e todos os seus ‘multi-versos’, e que atravessa até mesmo ‘buracos de minhoca’ para chegar em bolas impossíveis.
Di Minaur favorito. JF azarão – na minha opinião.
Hj na torcida por por TM.
Não considero “DE MENOR” favorito… João tem muitas chances de vencê-lo por tudo que apresentou até agora em MIAMI!!!
Dadas a proporções e nivel de jogador, Tien segue essa linha.
O João é um enorme diamante em fase de lapidação. Mas ele brilha demais e tem a força do carbono e surpreende a cada giro. Ele tem o poder de entrar na cabeça do adversário e quebrar naquele momento de falha…. É muito grande seu poder mental e nesses momentos onde muitos falham ele solta seus potentes golpes e mostra todo seu poder. Sensacional e agradeço estar tendo a oportunidade de ver nascer uma pedra preciosa muito diferente.
Na corrida da ATP, que conta apenas os pontos desse ano JF já é o 17°. O mlk tem jogado como top 20 mesmo.
Baseado nas comparações entre Indian Wells e Miami, podemos afirmar que o tênis masculino está bastante inconsistente enquanto o feminino vem apresentando elevada consistência.
Impressionante a rapidez da evolução. 45 dias se passaram da Davis, e o jogo não só se inverteu, como a forma com que aconteceu. Realmente está se confirmando que os limites são cada vez menores.
Alex de Minaur é Demo? Outro?
Mestre Dalcim, o João chamou um consultor pro seu time, alguns podem alegar que o dinheiro venha da família mas acho que ele já está ganhando o suficiente pra “se bancar”. Independentemente disso, isso foi um baita investimento, acho que ele está indo corretamente na contra mão de muitos no circuito que sinto, mas posso estar errado, são um pouco “mãos de vaca” no que se refere a investimento em suas próprias carreiras.
Esta semana Sabalenka disse que acha que deveriam pagar melhor principalmente em Grand Slams, aparentemente mais de 3 milhões de dólares ao campeão é pouco. Ela não falou em dar mais dinheiro ao pessoal fora do top 100 que disputa torneios menores, ela está insatisfeita com seus prêmios.
Lembro também que a Bia reclamou a algum tempo atrás de revelarem seu prize money, alegando que não revelam os gastos, mostrando descontentamento com seus ganhos esquecendo de mencionar todo o merecido ganho com patrocínio que com certeza dá uma grande ajuda em suas contas bancarias.
Lembrando somente um último caso, a alguns anos atrás Sasha disse que gostaria de ter o Becker como treinador mas que “não tinha condições” de pagá-lo.
Será que os jogadores por pensar muito em economizar, fazer pé de meia ou até em quanto os organizadores ganham em cima deles tem acabado cometendo o erro de não investir mais neles mesmos prejudicando assim seu desempenho?
Acho que isso pode acontecer em alguns casos. Realmente, o João Fonseca vive uma situação pessoal bem favorável, já que não depende de premiação para investir na sua carreira. Ao contrário, até recusou contratos milionários. O bom mesmo é que a equipe esteja focada no futuro e na melhoria constante.
Que venha de menor!!
Bom dia Dalcim!
Gostaria de perguntar você duas coisas.
O João Fonseca te lembra algum jogador,e por quê?
Bom domingo mestre.
Abraço…
Todo mundo o compara ao Sinner e Djokovic pela força dos golpes de base dos dois lados. Mas eu ainda vejo o João mais perto do que o Alcaraz fez em 2021, ou seja, mostrando ao circuito um arsenal muito completo, com ótimo trabalho de pernas e força incrível nos golpes. Vimos que o Sinner se dedicou recentemente a ficar mais versátil e hoje eu diria que Fonseca está mais no caminho do Djokovic dos bons tempos, já que saca muito, devolve com qualidade, se vira muito bem na rede e está muito firme de cabeça.
O Beto achou q leria Federer e fon fon fon…
Acredito que o João não terá grandes dificuldades contra de Minaur. Jogadores defensivos vão penar contra o Fonseca. O problema será quando ele enfrentar jogadores ainda mais agressivos do que ele. Não vejo o João com cabeça para um jogo defensivo ainda.
Segundo Humbert, só jogou contra alguém tão rápido contra Alcaraz na Copa Davis e Sinner em Roma.
Muito bom ele pegar o De Minaur. Nesse início de carreira, quanto mais ele jogar contra adversários de estilos diferentes, melhor. Vai se preparando para enfrentar qq um. (Com ufanismo) Arrisco a dizer que será um dos maiores jogadores da história.
Bom dia Dalcim. vc pode me explicar na chave porquê a Caroline Garcia ou a Mertens vem antes da Iga? e tb da Vitoria Mboko com posição antes da Badosa? O Ugo Carabelli antes do Djokovic Na classificação geral não seria invertida?
Se você estiver se referindo às posições dos jogadores na chave, é porque assim é o formato para a distribuição dos cabeças de chave. Alguns ficam em cima, outros em baixo de seus adversários de menor ranking.
Também notei esta “maturidade” no jogo do João. Parecia um tenista bem experiente enfrentando uma segunda rodada. Uma marcha acima, pouco efusivo, sereno.
Agora contra o Demo é aquela gangorra entre muitos winners e muitos erros não forçados. Vai ser difícil segurar a mão com as bolas do australiano todas ali na linha cintura. Haja cabeça e tranquilidade pro nosso garoto.
Dalcim, algumas curiosidades:
– Você acha que o jogo do JF trás alguma inovação para o circuito?
– Se fosse compará-lo a algum tenista da atualidade ou aposentado, ao jogo de quem ele mais se aproxima?
– Ele parece ter muita força para bater mesmo em bolas altas. Essa característica ainda é uma excessão, mesmo entre os tops?
– Por qual estratégia deveria o técnico do JF opté – na sua opinião – para o jogo contramo australiano?
Órima postagem novamente. Parabéns!
Acho que ele mostra a necessidade de se chegar ao circuito profissional com um tênis muito versátil, tal qual fez Alcaraz. Em termos de comparação, ele mostra o que que Alcaraz de 2021 e está com o volume de jogo de um Djokovic dos bons tempos. Hoje quase todos os jogadores atacam mesmo as bolas altas, ainda mais os que têm o backhand de duas mãos. Quanto ao De Minaur, o saque é fundamental para atacar logo, já que entrar nos ralis pode ser mais favorável ao australiano. Ao mesmo tempo, é importante devolver bem o segundo serviço para tentar abrir logo a quadra.
Na realidade, se o João “ganhou 25 dos 27 pontos com o primeiro serviço”, então, o seu percentual de acerto, chegou a aproximadamente, 92,59%.
Ótima análise, Nilton Dalcim.
“EMPREENDEDORA, APÓS SUA APOSENTADORIA, abriu empresa de investimentos em startups. Palestrante – inclusive aqui no Brasil em 2022 – discorre sobre temas como liderança, inovação, empreendedorismo e resiliência. Defensora da justiça social, criou uma fundação, Serena Williams Foundation, que promove o acesso à educação de qualidade para crianças cujas famílias foram vítimas de crimes violentos, e faz muitas doações para regiões do mundo que sofrem com grandes desastres naturais, além de incontáveis outras ações” – PATRÍCIA MEDRADO, em seu blog TÊNIS COM ELAS, numa publicação de 18/03/2025…
Foi um nível absurdo do João, nessa partida. Difícil manter para as próximas.
Se conseguir, será um top mundial (torço e espero por isso).
É isso o que diferencia os maiores. (Quase) todos podem jogar 1 ou 2 partidas/torneios em um nível tão alto assim, mas apenas os grandes o fazem em quase todos os torneios.
O Sinner tem jogada nesse nível constantemente. João já provou que pode.
Vamos!
O que mais achei impressionante foi o João encontrou uma forma de devolver com peso aquele saque aberto do Humberto no lado da vantagem. Coisa dificílima. Lembrando as devoluções do Nadal contra esses tipos de saque.
Dentre os números que mais me impressionam, fora os que já tem sido apresentados pela ATP e aqui acima, Dalcim, é o ótimo aproveitamento desde o Nextgen, de 87% (apenas 4 derrotas em 31 jogos), número que é para pouquíssimos. Alegria estarmos vivendo esse momento.
Top 10 1-0 (100%)
Top 20 3-2 (60%)
Top 50 8-2 (80%)
Top 100 14-4 (78%)
Total 27-4 (87%)
Ótima análise!
Dalcim o estilo de jogo do Alex De minaur seria como o Leaner Tien Destro?
Está mais para David Ferrer.
Dalcin,
Bom dia !
É possível o João chegar na temporada de grama como favorito ao título?
Continue escrevendo textos maravilhosos
Att
Marta Teles
Acho pouco provável tendo o Alcaraz como atual bicampeão e o Djokovic como grande nome da grama. Mas eu arrisco a dizer que poderá facilmente entre os 5 ou 6 mais cotados. E obrigado!
Ugo Humbert: “Eu jogo rápido, mas ele (Fonseca) joga ainda mais rápido. Tive um pouco essa sensação quando joguei contra Alcaraz e Sinner.
Head to head:
Alcaraz 3×0 De Minaur
Sinner 10×0 De Minaur
Se A=B e B=C, então A=C
Perfeito!
Apesar de Djokovic ter duas rodadas megamente fáceis, passando estes jogos terá uma terceira rodada relativamente um pouco mais difícil.
Dalcim, comentei em um post anterior que o jogo contra o Ugo seria duríssimo e decidido nos detalhes. Resultado: João não tomou conhecimento. Mas mantendo ainda os pés no chão, contra o Alex acredito que a partida será muito complicada, pois ele é um jogador muito habilidoso, muito constante e muito humilde também. Dito isto, acredito na vitória do João apesar do favoritismo ser do Alex. E se passar pelo Alex, o João tem tudo para chegar às quartas, pois o adversário nas oitavas seria ou o Berrettini ou o Bergs e, jogando como está jogando, João tem tudo para passar por qualquer um desses dois. E se tudo isso se confirmar, ele jogaria nas quartas, provavelmente, contra o Fritz! Imagina, número 4 do mundo, americano, número um dos EUA. A quadra central estaria dividida entre as torcidas brasileira e americana. Seria clima de Copa Davis.
Agora sim . Aproveite e leia no Post , as considerações sobre o N 1 Australiano, e pare de tentar ridicularizar Atletas com seus comentários de sem noção. O Sr mesmo, que jamais acrescenta algo , depois de vários anos nos seus medíocres comentários. De preferência me erre . Abs !
O Fonseca a cada partida joga a melhor da vida. Contra Humbert, ele beirou a perfeição. Parece que ele só precisa de alguns ajustes: já aprendeu a dosar a potência desde a derrota contra Draper, e os resultados têm sido excelentes. Mesmo quando opta pela troca de bolas em vez da definição, ele consegue ditar o ritmo e é superior a 99% do circuito. Um aspecto para melhorar é a transição para a rede, pois às vezes escolhe subir em momentos inadequados. Outro ponto é ajustar melhor as deixadinhas. Isso não significa que ele seja ruim nesses aspectos — pelo contrário, já é bom, mas aprimoramentos neles podem lhe dar vantagens decisivas e evitar problemas em momentos críticos das partidas.
A derrota de qualquer um dos mimados da eterna nextgen é uma vitoria do esporte, ou seja, este acaba de vencer com Korda…
Djoko em quadra, com Murray como técnico, que coisa espetacular…
Interessante que com a meteórica subida do Fonseca, começaram a aparecer uns comentaristas novos aqui no blog. Isso é bom. Acredito que seja um reflexo do que está acontecendo nas quadras de tênis também.
Mas o Brasil – já disse isso + de 1 vez – precisa de mais quadras públicas. Porque normalmente pra se jogar tênis aqui precisa ser sócio de clube e ter poder aquisitivo pra comprar raquete, bolinhas, tênis apropriado… E se quiser se profissionalizar, aí haja $$$$$$ pra contratar técnico, fisioterapeuta, arcar com despesas de hospedagem e por aí vai.
Tudo isso seria viável com patrocínio, mas quantas empresas estão dispostas a tal empreitada?
Li comentário dizendo que com o aparecimento do garoto João, houve aparições de novas pessoas comentando por aqui, o que aliás e totalmente justificável e plausível, afinal mesmo não sendo um expert com domínio de comentários nas inumeras variantes do jogo de tênis, claro que é mais do que justo aparecerem, primeiro por ele João ser um desportista e Brasileiro como também uma figura pública, em que os holofotea certamente irão cada vez mais o levar as manchetes esportivas, pelas suas atuações e isso virão não só aqui no nosso pais, mas como em todo o mundo do tênis internacional.
Dito isto devo ressaltar, que após meu ultimo comentário sobre o backhand dele que vinha tendo um menor numeros de acertos nas trocas constantes, que por isso deveria evolir com o passar do tempo, realmente que vimos em pouquíssimo tempo uma guinada extraordinária pelo menos nesse jogo de ontem, com uma constância que o possibilitou abrir a quadra e deslocar o adversário, para na volta desferir petardos com o seu já espetacular forhand, esperando que essa evolução só cresça, pois com essa arma a mais os adversários certamente sentirão o peso dos seus golpes arrasadores, é simples assim.
Dalcim, como vc supõe q se desenvolverá a partida do JF amanhã? Talvez uma disputa entre ataque (JF com mais potencia e agressividade) versus contra-ataque (o australiano mais ágil e experiente)? Ou vc vê outro tipo de alternativa?
Não, é exatamente isso o que imagino. Talvez o Fonseca possa jogar de forma um pouco mais conservadora, caso suas bolas não estejam tão afiadas no início, mas imagino que ele vai tentar pressionar o saque do australiano o tempo todo.
De Minaur, pessoal…De Minaur….
O nome dele é De Minaur…
Kkkkk
O Dalcim comparou com bastante propriedade o JF ao DJ dos velhos tempos! Concordo com o adendo que o forehand do João é superior!
Kostyuk aplica ace no match-point com saque por baixo em Miami