Miami (EUA) – Danielle Collins se tornou na última quinta-feira a segunda jogadora com pior ranking a alcançar a final do WTA 1000 de Miami. Atual 53ª do ranking feminino, a norte-americana de 30 anos superou a russa Ekaterina Alexandrova por 6/3 e 6/2 e tentará o maior título da carreira contra a cazaque Elena Rybakina, número 4 do mundo e que eliminou a tricampeã Victoria Azarenka em jogo de três sets.
Em quase quatro décadas de história, esta é apenas a segunda vez que o torneio de Miami terá uma finalista de fora do top 50. Em 2022, a japonesa Naomi Osaka, então 77ª colocada, foi vice-campeã ao cair para a polonesa Iga Swiatek em sets diretos.
Além de Collins e Osaka, o top 5 de tenistas com pior classificação a chegarem à decisão na Flórida conta também com a belga Kim Clijster (38ª em 2005), a austríaca Judith Wiesner (28ª em 1990) e a russa Anna Kournikova (25ª em 1998). De todas elas, apenas Clijsters conseguiu o título do torneio, batendo Maria Sharapova por 6/3 e 7/5.
Ex-número 7 do mundo e dona de dois troféus na carreira, Collins disputará sua quarta final na elite do circuito, completando a participação em decisões em todos os níveis da WTA. Ela foi campeã do WTA 250 de Palermo e do WTA 500 de San José, ambos em 2021, e foi vice-campeã do Australian Open na temporada seguinte. Contra sua adversária deste sábado, Elena Rybakina, a norte-americana venceu apenas uma das quatro partidas realizadas, justamente a primeira, na campanha vitoriosa de San José há três anos.
isso aí, Collins, vamo calar a boca desses machistas, misóginos e intolerantes que te atacam covardemente pela simples decisão de querer ser mãe !