Londres (Inglaterra) – Wimbledon relembrou neste sábado o falecido ídolo americano Arthur Ashe, 50 anos após seu triunfo no torneio de simples em 1975.
O nome de Arthur Ashe é reverenciado por fãs e tenistas. Nascido em 10 de julho de 1943, em Richmond, no estado da Virgínia, Ashe foi um dos maiores embaixadores do tênis.
Em 1968, no início da Era Aberta, quando os profissionais foram admitidos nos torneios, Ashe se tornou o primeiro afro-americano a vencer o US Open ao derrotar Tom Okker em cinco sets, com parciais de 14/12, 5/7, 6/3, 3/6 e 6/3, e também chegar à final de duplas. Em 1972, foi vice-campeão diante do romeno Ilie Nastase, também em decisão de cinco sets.
Ashe ganhou 33 títulos na carreira, incluindo também o Australian Open em 1970 e Wimbledon em 1975. Antes disso, ele foi o primeiro afro-americano a ganhar o título de simples da NCAA (pela UCLA em 1965), e defendeu os Estados Unidos na Copa Davis de 1965 a 1970, ajudando o país a ganhar o título de 1968 a 1970. Ashe mais tarde adicionou mais dois títulos da Copa Davis, como capitão da equipe, em 1981 e 1982. Em maio de 1976, ascendeu ao 2º lugar do ranking mundial.
Fora da quadra, Ashe trabalhou para eliminar o racismo e a pobreza ao redor do mundo. Em 1973, depois de ter seu visto negado três vezes, ele viajou para a África do Sul pela primeira vez e se tornou o primeiro homem negro a competir no Aberto da África do Sul.
Ícone cultural e político que transcendeu o esporte que praticou.
Poucos atletas conseguiram, Ashe foi um deles.
Grande lenda do tênis.