Cé consegue vaga direta e Teliana acompanha time

Gabriela Cé (Foto: Cristiano Andujar)

Florianópolis (SC) – Oito anos depois de ter conquistado um título de WTA em casa, Teliana Pereira está de volta a Florianópolis, e desta vez em nova função. A ex-top 50 está acompanhando a equipe de Gabriela Cé para o torneio da série 125 que será disputado na próxima semana. Teliana vem trabalhando como uma espécie de mentora ajudando sempre que pode. Ela lembrou das emoções em quadra e celebra e o bom momento do tênis feminino brasileiro.

“É um lugar muito especial pra mim, com ótimas memórias. Relembrar isso é fantástico, mas o principal é estar aqui junto com o Renato e a Gabriela, somos amigas de longa data. Quero o melhor dela. O principal é isso, estar aqui não só curtindo, mas ajudando da forma que dá”, disse Teliana, que está com 35 anos e encerrou a carreira profissional em 2020. Ela acompanhou neste sábado os primeiros treinamentos da canhota gaúcha em Florianópolis.

“É super importante a gente voltar a ter um WTA aqui, ainda mais pelo momento que estamos vivendo do tênis feminino brasileiro, colhendo os bons resultados, a trajetória delas. Tivemos muitos anos com poucas meninas entre as melhores e agora elas colhendo os frutos do trabalho, é gratificante. Eu sou suspeita, quero que elas joguem muito bem, não só elas por estarem em casa, mas também para a nova geração vir aqui, assistir e estar junto”, apontou a vencedora de dois torneios da WTA e ex-número 43 do mundo.

Abertura de novo convite ajuda a gaúcha
Já Gabriela Cé, que treina na academia de Teliana e Renato Pereira em Curitiba, havia recebido convite para o quali, mas conseguiu uma vaga direta, após a abertura de um novo convite. Dessa forma, ela jogará a chave principal, junto com Laura Pigossi, Carol Meligeni e a juvenil de 16 anos Carolina Bohrer. Já a catarinense Luiza Eidelvein, que estava treinando em Floripa como sparring do torneio, jogará o quali.

“O coração está batendo forte. Para o tênis feminino é muito importante ter esse tipo de torneio de volta. A sensação muito diferente poder jogar um WTA no Brasil. Veio uma nostalgia muito forte nos últimos dias. Até arrepia para falar. Para mim pelo menos sempre foi muito especial consegui sempre jogar nos meus melhores níveis nos WTAs aqui, espero conseguir competir ao máximo e desfrutar de cada momento”, explica a canhota de 30 anos e 403ª do ranking. Além de jogar a chave de simples, Cé jogará duplas, ao lado de Rebeca Pereira.

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