Miami (EUA) – A estreia de Paula Badosa no WTA 1000 de Miami foi um jogo duríssimo diante da convidada canadense de 18 anos Victoria Mboko, atual 162ª do ranking. A espanhola precisou lutar até o tiebreak do terceiro set para vencer a partida por 7/5, 1/6 e 7/6 (7-3) em 2h19 de disputa nesta sexta-feira. Ela agora espera pela vencedora entre a dinamarquesa Clara Tauson e a austríaca Julia Grabher.
Mboko recebeu convite para jogar em Miami depois de se destacar no circuito da ITF, conquistando cinco títulos em 2025, três torneios W35 e mais dois W75. A jovem canadense tem agora 28 vitórias em 30 jogos na temporada e era apenas a 333ª do mundo na virada do ano.
Depois de ter vencido o primeiro set com dificuldade, Badosa viu a rival dominar o segundo set, com golpes muito pesados. A espanhola chegou a compará-la com Aryna Sabalenka em conversas com sua equipe. Já no terceiro set, Badosa chegou a liderar por 5/2, cedeu o empate, mas conseguiu fechar no tiebreak. O cumprimento entre as jogadoras na rede foi bastante respeitoso por parte da número 11 do mundo.
Clutch performance! 😤 @paulabadosa fends off Mboko in three sets, 7-5, 1-6, 7-6(3)!
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— wta (@WTA) March 21, 2025
Alexandra Eala vence uma top 30 pela primeira vez
Outro nome da nova geração a se destacar na rodada foi a filpina Alexandra Eala, canhota de 19 anos e 140ª do ranking, que eliminou a letã Jelena Ostapenko, 25ª colocada, por 7/6 (7-2) e 7/5. Esta foi a primeira vitória contra top 30 na carreira de Eala, que foi campeã do US Open juvenil em 2022 e conquistou seus primeiros títulos no circuito profissional com apenas 15 anos. Sua próxima rival pode ser a norte-americana Madison Keys ou a armênia Elina Avanesyan.
Já Ostapenko sofreu a quinta eliminação na estreia dos últimos seis torneios que disputou. Mas no meio dessa sequência negativa, ela foi finalista do WTA 1000 de Doha, onde venceu nomes como Iga Swiatek e Jasmine Paolini, até ser superada por Amanada Anisimova na decisão. A letã tem seis vitórias e oito derrotas na temporada.
Outra top 20 a se despedir foi Diana Shnaider, número 13 do mundo, que perdeu um duelo russo para Anna Blinkova por 6/4 e 7/6 (7-0). Blinkova, que ocupa o 77º lugar do ranking pode enfrentar a australiana Kimberly Birrell ou a ucraniana Marta Kostyuk.
what a win! 🇵🇭
Alexandra Eala defeats Ostapenko 7-6(2), 7-5!
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— wta (@WTA) March 21, 2025
Kkkkkkkk. Ostapenko só ganha da Iga mesmo…ela deve ser de kripton.
Surpresa agradável o outro jogo porque a menina deu uma bela canseira na Badosa.
Ainda bem que a Ostapenko faz 1 bom torneio a cada 10, porque a Swiatek treme de medo quando vê ela na mesma chave e quando se enfrentam, então 0-5 H2H. Mas não duvido que ela encaixe uma ou duas boas semanas de novo e ganhe um grande torneio, como fez em Roland Garros 2017.
Ostapenko está sem mobilidade…Está acima do peso…Jogo contra Eala ganhando 1° set 4×0…Levou a virada 4×5…E perdeu o Tie Break 7×2…Ela não consegue chegar nas bolas…Porque está acima do peso…E está sem mobilidade
É assim que funciona, os bons jogadores e boas jogadoras das gerações mais velhas vão sendo superados pelos jogadores e jogadoras muito bons e excelentes das gerações mais novas que vão chegando no circuito, querendo garantir o seu espaço. Esse é um dos desafios que a nossa Beatriz Haddad Maia está tendo que superar de uns tempos pra cá.
Badosa e Ostapenko foram muito respeitosas com suas adversárias ao final de suas partidas. Estão de parabéns.
Essa canadense, que na verdade é americana, filha de pais africanos, e muito talentosa e tem muita potência nos golpes. Joga de forma corajosa e é bonito de vê-la atuar. Tomara que se firme entre as pros.