Nova York (EUA) – Assim como já havia acontecido na grama de Wimbledon, Amanda Anisimova disputará mais uma final de Grand Slam, desta vez no US Open. A norte-americana de 24 anos e número 9 do mundo superou nesta quinta-feira a japonesa Naomi Osaka, ex-líder do ranking e bicampeã do torneio, por 6/7 (4-7), 7/6 (7-3) e 6/3 em uma longa semifinal com 2h55 de duração.
Anisimova vive seu melhor ano da carreira, já que também conquistou um WTA 1000 em Doha ainda em fevereiro. Além disso, será a número 4 do mundo na próxima atualização do torneio. A tenista, que disputou sua primeira semifinal de Slam ainda aos 17 anos e 2019, chegou a fazer uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental e retornou no ano passado.
A adversária de Anisimova na final do próximo sábado às 17h (de Brasília) será Aryna Sabalenka, líder do ranking mundial e atual campeã do US Open, que derrotou a anfitriã Jessica Pegula por 4/6, 6/3 e 6/4. A norte-americana lidera o histórico de confrontos por 6 a 3 e derrotou a bielorrussa na semifinal de Wimbledon deste ano. Sabalenka tem três tíulos de Grand Slam e disputará sua sétima final.
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Já Osaka tentava voltar à final do US Open depois de cinco anos. A japonesa de 27 anos foi campeã nos anos de 2018 e 2020. Ela também tem dois títulos do Australian Open em 2019 e 2021. Ex-líder do ranking, ocupa atualmente a 24ª posição e voltará ao top 15 após sua melhor campanha em cinco anos. Osaka é outra tenista que se afastou para cuidar da saúde mental e também se tornou mãe em 2023, voltando ao circuito na última temporada.
‘LET’S GO!’ She says! pic.twitter.com/LEh1KA4qmU
— US Open Tennis (@usopen) September 5, 2025
Paciência de Osaka decidiu o primeiro set
Em um primeiro set com duas quebras para cada lado e mais de duas horas de duração, Osaka foi mais consistente nos ralis do fundo de quadra, diante de uma Anisimova que arriscava e errava mais. E isso fez a diferença nos momentos decisivos. A japonesa chegou a liderar por 5/3 e teve o serviço quebrado quando poderia fechar o set, ao cometer uma dupla falta e sofrer um winner de devolução.
Mas no início do tiebreak, Osaka conseguiu abrir vantagem graças a três erros e uma dupla falta de Anisimova. E depois ainda disparou um ace para fazer 5-1. Com uma margem confortável no placar, permaneceu à frente até o fim do set. Anisimova tinha 17 winners contra 9, mas cometeu 23 erros não-forçados contra apenas 10.
Anisimova escapa da derrota e domina o set decisivo
Amanda Anisimova is closing in on a spot in the final! pic.twitter.com/d9NZ819P5U
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O segundo set teve mais altos e baixos e Anisimova esteve por três vezes co quebra de vantagem, mas não conseguia sustentar a liderança. A norte-americana conseguiu uma quebra quando o placar estava empatado por 4/4 com 40-0 para Osaka. Mas a japonesa buscou o empate de imediato, com duas ótimas devoluções na paralela e uma dupla falta da tenista da casa. O set continuou com a japonesa escapando de mais dois break-points e ficando a um game da vitória quando liderou por 6/5, mas Anisimova fez um ótimo game de serviço e manteve o embalo no tiebreak para forçar o terceiro set.
Com o estádio um pouco mais vazio, devido ao horário avançado, o terceiro set começou melhor para Anisimova, que seguia muito eficiente nas devoluções de saque e colocando pressão constante sobre Osaka. A tenista da casa da casa era bastante apoiada por aqueles torcedores que ficaram até o fim e seguia confirmando seus serviços de forma consistente. Foi necessária apenas uma quebra para abrir 4/1 no placar e ter a vantagem definitida. Mas a emoçou continuou até o momento de sacar para o jogo, em que a norte-americana perdeu três match-points e escapou de mais duas chances de quebra, antes de finalmente definir a partida.
Que backhand da Amanda. De tirar o fôlego!!!