Alcaraz se sente descansado e motivado para o Masters de Paris

Foto: Corinne Dubreuil/ATP

Paris (França) – Líder do ranking mundial, Carlos Alcaraz volta ao circuito na próxima semana no Masters 1000 de Paris e disputa seu primeiro torneio desde o título em Tóquio, no fim de setembro. O espanhol não jogou em Xangai, mas participou de exibições em Riad na semana passada, e se sente descansado e motivado na busca por um título inédito.

Alcaraz fará sua quinta participação na chave em Paris. A melhor campanha foi em 2022, quando ele chegou às quartas. E no ano passado, foi eliminado ainda nas oitavas pelo francês Ugo Humbert. Ele explica que o período de descanso foi estratégico para chegar mais preparado a Paris.

“Obviamente, eu não queria desistir de Xangai. É um torneio muito importante para mim e para os jogadores, mas eu precisava cuidar do meu corpo”, explicou o espanhol em entrevista coletiva no último sábado. “Acho que não estava pronto para jogar outro torneio em sequência, então preferi voltar para casa e me recuperar da lesão no tornozelo e tentar estar em boa forma física para esta parte final do ano”.

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“Acho que, nos últimos anos, não cheguei tão descansado nesta fase da temporada. Por isso, quis dar mais atenção a esse aspecto. Eu preciso estar bem fisicamente, treinando bem e com a sensação de que posso fazer um bom resultado aqui. Agora estou me sentindo bem, treinei forte e estou batendo bem na bola”, acrescenta o espanhol, que estreia contra o vencedor entre o britânico Cameron Norrie e o argentino Sebastian Baez.

A edição deste ano em Paris terá uma novidade. Pela primeira vez, o torneio será disputado em La Défense Arena, substituindo o tradicional Palácio de Bercy. A mudança também trouxe alterações nas condições de jogo. “Este ano está totalmente diferente do ano passado e eu gosto disso. A velocidade da quadra está bem mais lenta, o que acho ótimo, porque agora dá pra ver mais trocas de bola e pontos trabalhados, e não apenas saque e uma batida. Sempre disse que prefiro quadras mais lentas, e esta tem uma velocidade ideal”.

O espanhol, que conquistou um título em quadras duras e cobertas nesta temporada, em Roterdã, reconheceu que ainda busca evolução nesse tipo de superfície. “Eu não diria que sou ruim jogando em quadras cobertas, mas há jogadores que são melhores do que eu nesse piso. Mesmo assim, me vejo treinando e jogando partidas em que consigo apresentar um ótimo tênis. Preciso estar preparado para enfrentar quem joga melhor nessas condições, mas acredito que posso alcançar um bom nível”.

“Este torneio talvez não seja o meu melhor em termos de resultados, mas eu adoro jogar aqui. Não estou tão acostumado às quadras cobertas, mas a cada ano me adapto melhor. Espero ir mais longe do que nas edições anteriores”.

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