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Alcaraz: ‘É a quadra mais rápida que joguei no ano’

Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour

Turim (Itália) – Após a derrota na partida de estreia no ATP Finals, Carlos Alcaraz afirmou ter ficado surpreso com a velocidade da quadra em Turim. Ele considerou a superfície utilizada no torneio a mais rápida de toda a temporada no circuito. O espanhol terá que se adaptar nos próximos dias, em que enfrentará Daniil Medvedev e Andrey Rublev em busca da classificação.

“Esta quadra é a mais rápida do ano, isso é certo. Não sei por que eles colocaram esse tipo de piso no final da temporada, porque todos os torneios que jogamos em quadra dura são bem mais lentos, então viemos aqui para o Finals e eles colocaram essa quadra tão rápida. Eu não sei por quê. Não vou dizer se eles deveriam fazer o torneio ao ar livre ou em ambientes fechados. Mas não entendi porque jogar numa quadra tão diferente das que jogamos ao longo deste ano”, disse Alcaraz após a derrota para Zverev por 6/7 (3-7), 6/3 e 6/4.

Outra queixa apresentada por Alcaraz é com relação à mudança constante de bola ao longo da temporada. “Eles deveriam fazer algo a respeito, porque é inacreditável jogarmos três ou quatro torneios consecutivos com bolas diferentes. Cada gira deveria ser jogada com a mesma bola. Por exemplo, todos os torneios na Austrália com a mesma bola, depois todos na América do Sul e todos nos Estados Unidos, em vez mudar em todos os torneios”.

“Acho que se ouvi bem, jogamos com 20 ou 21 bolas diferentes, algo assim, num ano. É louco. Há muitos jogadores que se lesionaram por causa disso. Se a ATP quer os melhores jogadores em todos os torneios, eles deveriam mudar isso. Se não, todos os jogadores vão se machucar”, ponderou o tenista de 20 anos.

Falando especificamente da partida contra Zverev, o espanhol lamentou as chances perdidas, especialmente um break-point no início do segundo set e outro quando o alemão já sacava para o jogo. “Foi um jogo disputado, mas não pude aproveitar as oportunidades que tive. Esse cara tem um dos maiores saques do circuito. Tive alguns break points que não consegui aproveitar e acho que isso foi a chave da partida”.

O atual número 2 do mundo também falou sobre Novak Djokovic, que foi confirmado na liderança do ranking até o final da temporada. “Ele merece, com certeza. Ele ganhou três Grand Slams e chegou à final do outro. Ganhou dois ou três Masters 1000 e perdeu apenas cinco partidas no ano. É inacreditável. E ouvi ele dizer que este nem foi o melhor ano de sua carreira. Tenho lutado pelo número 1, tive chances no último torneio que joguei e não pude aproveitar. Só posso dar parabéns a ele, pela oitava vez que fica com o número 1. Vou lutar para ter essa chance no ano que vem”.

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