Melbourne (Austrália) – Classificada para as quartas de final do Australian Open, Aryna Sabalenka segue consolidando seu domínio na competição e já acumula 18 triunfos consecutivos em Melbourne. Atual bicampeã, a bielorrussa igualou o recorde de sua compatriota Victoria Azarenka como a maior sequência nesta década. Invicta também na atual temporada, agora com nove vitórias, a número 1 do mundo falou sobre como administra a pressão e as expectativas.
Em Melbourne, Sabalenka tem também a missão de defender a liderança do ranking, ameaçada pela polonesa Iga Swiatek. Ela precisa chegar pelo menos à semi para não ser ultrapassada. Mas se Swiatek for semifinalista, obriga a bielorrussa a chegar à final. Existe ainda a possibilidade de um confronto direto pela liderança do ranking, caso elas se encontrem na final do primeiro Grand Slam da temporada.
“Quando você se concentra em si mesma e no que pode controlar, os resultados tendem a aparecer. Tento sempre manter esse equilíbrio dentro e fora das quadras”, disse Sabalenka após a vitória sobre a jovem russa de 17 anos Mirra Andreeva, número 15 do mundo, por 6/1 e 6/2 neste domingo. “Estou muito satisfeita com esta vitória. Mirra é uma jogadora incrível, tão jovem e já tão madura. Sabemos do potencial dela, então vencer foi um ótimo resultado para mim”.
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Este foi o segundo encontro entre Sabalenka e Andreeva nesta temporada, sendo o primeiro um triunfo na semifinal em Brisbane. Agora, a número 1 do mundo soma quatro vitórias em cinco confrontos contra a jovem russa, de apenas 17 anos, tendo perdido apenas nas quartas de final de Roland Garros no ano passado.
Desempenho no saque fez a diferença
O saque foi um diferencial para o bom resultado deste sábado. Sabalenka teve um aproveitamento de 70% nos pontos jogados com o primeiro serviço, salvando os três break points que enfrentou e não sofrendo nenhuma quebra. Sabalenka reforçou a importância de sua comissão para evoluir não apenas neste fundamento.
“Quando penso no passado, sinto que alguém estava me forçando a tentar algo novo para melhorar meu serviço, porque naquele momento não era bom o suficiente para ganhar um Grand Slam. Trabalhei muito com Gavin(MacMilian), focando na biomecânica, e isso me ajudou a evoluir”, disse a atual cabeça de chave número 1 na Austrália.
Desde 2020, Sabalenka demonstra regularidade em torneios de Grand Slam, alcançando pelo menos as quartas de final em 11 das últimas 15 edições que disputou. Ela enfrenta nas quartas a russa Anastasia Pavlyuchenkova, que bateu Donna Vekic em sets diretos com parciais de 7/6 (7-0) e 6/0. Contra a rival, Sabalenka venceu uma das três vezes em que se enfrentaram.
“Quando penso no passado, sinto que alguém estava me forçando a tentar algo novo para melhorar meu serviço, porque naquele momento não era bom o suficiente para ganhar um Grand Slam. Trabalhei muito com Gavin(MacMilian), focando na biomecânica, e isso me ajudou a evoluir”— diferença brutal para a Bia e o deu staff hein..
Tá difícil de pensar em quem poderia ganhar da Sabalenka neste piso rápido. Talvez a Iga. Mas a força incrível da bielorrussa assusta mesmo. Tem também a velocíssima Gauff. Vamos ver.