Melbourne (Austrália) – Analisando o caminho de Naomi Osaka no Australian Open até aqui, é possível dizer que ela não teve muita sorte no chaveamento. No entanto, também podemos afirmar que as jogadoras que a enfrentaram deram azar de cruzar seu caminho. Depois de vencer a francesa Caroline Garcia na primeira rodada em um jogo duro, ela eliminou a tcheca Karolina Muchova, número 20 do mundo, e devolveu a derrota sofrida na mesma fase no último US Open. Ex-líder do ranking e bicampeã em Melbourne, a japonesa deseja voltar a ser protagonista no circuito.
Perguntada sobre a partida e sobre a sequência dura que teve logo nas primeiras rodadas, Osaka conta que esse tipo de jogo traz uma dose extra de motivação. “Adoro jogar contra grandes jogadoras, acho que é aí que consigo o meu melhor tênis”, disse após superar Muchova com parciais de 1/6, 6/1 e 6/3. “Foi um jogo muito difícil desde o primeiro momento. Depois do primeiro set disse a mim mesma que tinha que lutar por cada ponto”.
“Senti que deixei tudo o que tinha na quadra e isso significa muito. Ela é uma adversária incrivelmente difícil para mim”, acrescentou a japonesa de 27 anos. “Ela me atropelou no US Open, quando eu estava jogando com o vestido mais bonito da minha carreira. Fiquei tão decepcionada… Estou feliz por ter conseguido a minha revanche. Ela é uma das adversárias mais difíceis que existem”.
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Naomi também falou sobre a importância de voltar a terceira rodada de Grand Slam pela primeira vez desde seu retorno ao circuito, após a maternidade. A última vez que ela tinha alcançado essa fase foi em 2022 também na Austrália, caindo para a norte-americana Amanda Anisimova.
“É claro que tem um significado para mim. Este era um objetivo que estabeleci, especialmente depois de tudo o que vivi no ano passado ao não conseguir vencer as cabeças de chave dos Grand Slam. Espero conseguir ainda mais vitórias, porque este é um dos meus torneios favoritos”, disse a atual número 51 da WTA e que começou a temporada chegando à final em Auckland.
Duelo com Bencic em busca das oitavas
Para chegar à quarta rodada e sonhar com a participação na semana derradeira na Austrália, Osaka terá outra pedreira pela frente. Ela enfrenta a suíça Belinda Bencic, ex-número 4 do mundo e campeã olímpica em Tóquio. Será o sexto duelo entre elas, com três vitórias suíças e duas para a japonesa. Bencic também regressa ao circuito após se tornar mãe e, por isso, ocupa apenas o 297º lugar da WTA. A suíça entrou na chave com ranking protegido, o que possibilita encontros precoces contra rivais bem colocadas.
“Provavelmente é um jogo com ingredientes especiais. Não me lembro quando fizemos nossa última partida, mas sei que ela é uma adversária dura, muito batalhadora. Acho incrível que ela também teve um filho, voltou às quadras e parece estar indo muito bem, então será um jogo divertido”.
Deverá ser um jogo muito bom de se ver. Duas mamães recentes do circuito, ambas nascidas em 1997. Será um duelo interessante.
Naomi ganha
Eu torço pela Osaca e pra americana Cocu, e a Bia como brasileira também esta na minha preferencia, depois que a Serena Willians parou, ela perdeu muito como a vontade de ser mãe e fez o certo em parar, mas esta voltando bem, porque o ano passado ela foi mal. Na torcida por elas.