Melbourne (Austrália) – O início da nova temporada parece não ter feito muita diferença para Stefanos Tsitsipas, que não brilhou em 2024 e começa 2025 amargando uma queda na estreia no Australian Open. O algoz do grego nesta segunda-feira no Melbourne Park foi o jovem norte-americano Alex Michelsen, de 20, que surpreendeu o cabeça de chave 11 com parciais de 7/5, 3/6, 6/2 e 6/4.
Atual 42º do mundo, uma colocação abaixo de sua melhor marca no ranking até então, o norte-americano conquistou sua primeira vitória sobre um top 20 em Grand Slam, a quinta no geral. Na segunda rodada, ele terá pela frente o convidado da casa James McCabe, que derrotou o jovem espanhol vindo do quali Martin Landaluce em sets diretos, com o placar final de 6/4, 6/3 e 6/4.
Michelsen tenta igualar a terceira rodada no ano passado, quando fez sua estreia no Australian Open. Esta é sua melhor campanha até então em Slam. Curiosamente, em 2024, ele também cruzou com McCabe, batendo o australiano na estreia. Depois superou o tcheco Jiri Vesely e então parou diante do alemão Alexander Zverev.
Vice-campeão do torneio em 2023, Tsitsipas amargou sua segunda derrota em três jogos no ano, uma vez que havia batido o espanhol Pablo Carreño na United Cup e perdido para o cazaque Alexander Shevchenko, na fase de grupos da competição. Esta foi sua segunda derrota para Michelsen, que também o venceu no ano passado em Tóquio.
Além do grego, outro favorito eliminado de cara foi o chileno Alejandro Tabilo, cabeça de chave 23, que perdeu para Roberto Carballes de virada em partida de quatro sets, com o placar de 1/6, 6/2, 6/3 e 7/6 (7-1). O espanhol terá pela frente o australiano James Duckworth, algoz do suíço Dominic Stricker, contra quem marcou parciais de 6/2, 6/4 e 6/2.
Bons jogadores como é o caso do Tsitsipas, se não conseguem evoluir com o passar do tempo, correm grande risco de serem ultrapassados pelos jovens talentos da nova geração que vão entrando no circuito. Portanto, o grego precisa dar um jeito de fazer a qualidade do seu jogo melhorar, caso contrário cairá ainda mais no ranking.
Justamente Carlos, só se mantém no topo quem está constantemente evoluindo, jogo do Grego claramente parou no tempo, vai ser muito difícil voltar a um top 10 se n fizer mudanças drásticas na sua preparação..
A Basosa parece que está minando sua evolução técnica. Kkkk
Ah, claro, a culpa é da mulher
Delois que voltou com a Badosa, pós- título master Monte Carlo, o seu tênis evaporou de novo. Acho que a união amorosa deles faz melhor a ela do que para ele.
Tsitsipas cada vez mais em queda. Não demonstra reação pra voltar aos seus melhores momentos.
Realmente tá difícil pra ele. Mas… ainda é jovem e tem tempo de melhorar.
Ele é saibrista. Tem que evoluir em todas ás quadras. Depois que houve a treta com pai dele, tinha que ficar mais fofoca e procurar evolução. Os jovens estão chegando com garra e pode deixá-lo para trás.
Parece que tá vindo uma forte geração nova. Pessoal entre 18 e 21 anos surpreendendo com grandes atuações. Além da vantagem da força da idade, o talento está em alta também. Já temos Sinner e Alcaraz consolidados, e pelo jeito não estarão “sozinhos” por muito tempo.
O Michelsen é um falso lento, grandão, ele é rápido quando não está dominando o ponto com a direita.
Tsisipas parece “cansado”, ainda no primeiro set, o grego estava ofegante, domonstrando (aparentemente) cansaço.
Vai ser difícil voltar a forma antiga, os novos jogadores, estão com uma base muito forte, jogadores irregulares tem poucas chances.
A verdade é uma só , caro José Claudio. Não existe mais espaço para o Backhand Simples no TOP 10 . Se levarmos em consideração que nos últimos 24 anos , apenas GUGA e Federer atingiram o N 1, infelizmente Tsitsipas provavelmente vai seguir a trilha de Dimitrov. Os Três SLAM de STANIMAL, parecem ter marcado o fim da era vencedora do Back de uma mão. E olha que Stan The Man, não ultrapassou o TOP 3 …Abs ! .
Concordo com vc, o back simples não tem mais lugar no tênis moderno (consistência é a chave do jogo hoje, o back simples é bastante irregular).
O estilo Federer (esquerda de uma mão) não pode ser replicado, não com a qualidade do suíço (se fosse assim, todos poderiam pintar a Monalisa, alguns artistas são unicos), é um golpe em extinção (até porque é mais simples bater com as duas mãos na construção do jogador, teremos cada vez menos jogadores com essa característica).
Surpresa para mim hoje, é alguém não dominar o back do Tsitsipas e afundar ainda mais o grego em seu buraco negro. Confiança em baixa com todo mundo jantando sua esquerda. Joga torto por isso e até seus pontos fortes perderem torque. Top 10 já é algo bem distante.