Zheng volta ao palco da 1ª final de Slam com novidade na equipe

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Melbourne (Austrália) – Finalista da edição passada do Australian Open, Qinwen Zheng está de volta ao palco da melhor campanha de sua carreira em Grand Slam e motivada para o início da nova temporada. Agora ocupando o quinto lugar no ranking da WTA, Zheng não disputou torneios preparatórios para o primeiro Grand Slam do ano e tem uma novidade no time, o argentino Dante Bottini, ex-técnico de Kei Nishikori, substitui temporariamente o espanhol Pere Riba, que não poderá acompanhá-la nos primeiros meses de 2025 por motivos de saúde.

“Estou muito animada voltar ao Australian Open. Eu e todo o meu time amamos jogar aqui na Austrália. Aquela final me traz muitas boas lembranças. Mas ao mesmo, é um pouco triste porque não aproveitei minha chance. Eu diria até a frase ‘arruinei minha chance’ porque sinto que poderia fazer melhor. Precisei de tempo para me recuperar daquela derrota. Ao mesmo tempo, aprendi muito. Então vamos ver o que vou fazer este ano”, disse Zheng na coletiva de imprensa desta sexta-feira.

“Também temos uma mudança de time. Dante se junta ao meu time. Temos um bom trabalho juntos e ele me traz novas opiniões. Eu estou apenas seguindo o conselho dele. Escolhi não jogar nenhum torneio antes, porque acho que uma pré-temporada mais longa seria melhor para mim”, explica a chinesa, que se retirou da United Cup às vésperas de sua estreia.

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Ano passado, Zheng foi superada na final por Aryna Sabalenka, que conquistou o bicampeonato em Melbourne. A chinesa, aliás, ainda não tem vitórias contra a bielorrussa, número 1 do mundo, que venceu todos os cinco duelos entre elas. “Acho que a cada vez que jogo contra ela, os resultados ficam mais e mais próximos, o que é positivo. Estou constantemente melhorando meu jogo, adicionando mais coisas e tentando abordar novas áreas”.

“Acredito que ela também melhorou. No tênis, se você não treinar mais, também cai de nível. É difícil saber quando será o momento em que poderei vencê-la. Antes de tudo, eu só quero pensar na minha primeira rodada, e não nela ainda”, explica a chinesa que estreia contra a romena Anca Todoni no sábado às 21h30 (de Brasília) e só pode enfrentar Sabalenka nas quartas.

Popularidade na China e acordos publicitários

Campeã olímpica nos Jogos de Paris, Zheng atraiu atenções também do mercado publicitário na China. A chinesa foi a quarta atleta mais bem paga do mundo em 2024, recebendo mais de US$ 20,6 milhões, sendo US$ 5,6 em premiações do circuito e mais de US$ 15 milhões de contratos com patrocinadores, segundo o levantamento da Sportico, portal especializado em negócios do esporte.

“Acho que é um prazer ter uma marca como a Dior comigo. Desde os meus 16 anos, é uma das minhas marcas favoritas. Tive uma boa experiência numa sessão de fotos com eles e adorei os resultados! Quando você tem patrocinadores como esse, você precisa ter certeza de que também tem o comportamento correto dentro e fora da quadra para combinar com essas marcas de ponta. Estou feliz em trabalhar com eles e sou muito grata por terem me escolhido porque há muitas campeãs olímpicas. Às vezes eu realmente sinto que tenho um pouco de sorte”.

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Evandro
Evandro
25 dias atrás

A multimilionária e campeã de simpatia e popularidade Zheng está incansável. Deve levar seu primeiro Slam para casa neste ano e chegar ao número 3 do mundo. Isso tudo com 21 aninhos!!!

Vinicius
Vinicius
25 dias atrás

Joga muito essa chinesa. Vejo ela com potencial para ser a número 1 do mundo

Edu Martins
Edu Martins
25 dias atrás

Concordo com os colegas, pra chegar numa final de GS tem que ter algo mais como ela já demonstrou, e realmente muito simpática, nas palavras, etc… que faça um bom ano!

João Sawao ando
João Sawao ando
25 dias atrás

Simpática e humildade e algo que não condiz com ela mas como dizem não há tenista humilde .ela deve ganhar sim um gs.nao tem a simplicidade da na li

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
25 dias atrás

Eu vejo a Zheng como uma jogadora mais reservada e mais tímida. Agora com o sucesso obtido na carreira, com o assédio da mídia em geral e dos fãs, ela está se soltando mais e ficando mais sociável e comunicativa. Nunca a vi como uma pessoa antipática e arrogante. Cada jogadora tem uma personalidade individual e diferente das outras. E parece que alguns patrocinadores estão acreditando nela e na sua capacidade de comunicação. Parabéns a ela pelo sucesso. Pra mim ela ainda está um degrau abaixo das quatro tenistas que considero a elite máxima do tênis feminino atual que são a Sabalenka, Swiatek, Gauff e Rybakina.

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