Melbourne (Austrália) – Um dos concorrentes de João Fonseca no último Next Gen Finals, que caiu no outro grupo e não enfrentou o carioca, o jovem norte-americano Nishesh Basavareddy, de 19 anos e atual 133 do mundo, será o rival de estreia do sérvio Novak Djokovic no Australian Open.
Em suas 73 partidas de Grand Slam contra rivais fora do top 100, o sérvio perdeu apenas uma, curiosamente no Melbourne Park, surpreendido pelo uzbeque Denis Istomin na segunda rodada de 2017. Além disso, apenas dois jogadores com menos de 21 anos conseguiram vencê-lo em Slam, os espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz.
Atual número 3 do mundo, Alcaraz pode enfrentar Djokovic até que cedo na competição, com os dois se cruzando em uma eventual quartas de final. O espanhol vai abrir sua campanha na competição contra o cazaque Alexander Shevchenko, que perdeu na única vez em que se enfrentaram, ano passado em Madri.
Alcaraz não deve ter trabalho para chegar nas quartas, com seus principais obstáculos sendo o britânico Jack Draper e o norte-americano Sebastian Korda. Os tenistas da casa Jordan Thompson e Thanassi Kokkinakis correm por fora.
Já o caminho de Djokovic deve ser mais complicado, podendo rever o norte-americano Reilly Opelka, seu algoz na semana passada em Brisbane, já na terceira rodada, quando pode também cruzar com o tcheco Tomas Machac, cabeça de chave número 26.
Nas oitavas de final, o sérvio pode ter pela frente outro tcheco, o 24º pré-classificado Jiri Lehecka. Contudo, o principal candidato a desafiá-lo nesta fase é o búlgaro Grigor Dimitrov, cabeça de chave 10, que tem uma estreia bastante complicada contra o veterano italiano Fabio Fognini.
Zverev também com Alcaraz e Djokovic
Outro nome de peso na parte de baixo da chave é o alemão Alexander Zverev, segundo mais bem cotado no Australian Open, que estreia contra o francês Lucas Pouille. Ele pode cruzar com Djokovic ou Alcaraz apenas em uma eventual semifinal, mas para isso tem que superar alguns bons adversários.
Um dos que pode pintar pelo caminho é o australiano Nick Kyrgios, que pegou um começo não dos mais difíceis, estreando contra o britânico Jacob Fearnley, para provavelmente encarar o argentino Sebastian Baez na segunda rodada e Zverev na terceira.
Nas oitavas, o germânico tem tudo para encarar um francês, seja Ugo Humbert ou Arthur Fils, respectivamente cabeças de chave 14 e 20. Nas quartas, os maiores perigos são o norueguês Casper Ruud, o norte-americano Tommy Paul, o canadense Félix Auger-Aliassime e o chileno Alejandro Tabilo.
Golden GOAT se deu muito mal no sorteio, como acontece quase sempre. Esse supera até aquele USO 2019.
Se deu mal?
Vai pegar o 133 do ranking.
Moleza pro Djoko… como sempre, nas primeiras rodadas.
Sejamos razoáveis meu caro Victorio….
Isso é assim a muitas décadas no tennis. Em teoria, os TOP 8, TOP 10, só começam a ter problemas com adversários mais técnicos e consequentemente difíceis nas 8as ou 4as de finais. Foi assim (ou ainda é assim) com o Djoko, Federer, Nadal, Sampras, Agassi e etc. Está sendo assim com Alcaraz, Sinner e outros.
Esse negócio de chaves fáceis para o Djoko e difíceis pro resto do circuito não cola e vc tem plena consciência disto!!
É que vcs não querem mesmo aceitar o óbvio…
Caro CRAS
Sei que vai dar um trabalhão, mas faça o seguinte:
Pegue todos torneios que o Djoko foi campeão, incluindo Slams.
Some os pontos de ranking da época de cada torneio, dos adversários do Djokovic, até a final. Faça o mesmo com o seu adversário na final.
Vai ver que o adversário pegou durante os torneios, jogadores muito mais bem rankeados do que o Djokovic. Ou seja, a soma dos pontos de ranking dos adversários do Djoko é muito menor do que a soma dos pontos de ranking do seu adversário na final.
Fiz à mão vários levantamentos desse. Pena que descartei.
Se tiver paciência de fazer, publique aquí, por favor.
Como eu sempre disse, para mim é muito mais importante o caminho que o tenista percorreu para ganhar um torneio, do que o troféu em sí.
Ja fiz por alto meu caro Victorio. Isso nao pode ser aplicado no ranking do tennis. So tem efeito prático matemático, nao sendo realmente útil para mensurar a qualidade dos jogadores, além do mais, tem uma questão chave que vc nao considerou no seu método de cálculo. Pense mais um pouco e verá que esta faltando considerar o mais importante no seu método.
Abraço
Caro CRAS, fazer por alto não vale. Ranking lida com números, então é a soma destes números que vale.
Este critério mostra o quanto foi fácil ou difícil chegar à final. Então vale, e muito!
Chegar numa final “descansado” é muito melhor do que chegar “cansado”.
A ATP atualiza o ranking mundial com os pontos obtidos pelos jogadores nas últimas 52 semanas. Dessa forma, se o tenista vence muitas partidas, conquista títulos ou chega longe no torneio, consequentemente ele subirá posições no ranking. Mas se o desempenho foi baixo, aí cai na classificação.
É justamente na classificação do ranking ATP, antes de cada torneio, que deve ser feita a soma dos pontos de cada jogador que o Djokovic ganhou, e de cada jogador que o adversário do Djokovic ganhou até chegarem na partida final.
Tenho 71 anos. Jogo tênis quase todos os dias, faz mais de 40 anos. Já ganhei inúmeros campeonatos. Os que mais valorizei foram aqueles que joguei todas partidas “duras” e a final disputadíssima. Ganhei torneios que joguei e ganhei 1 partida, WO na semi e WO na final. Não tem graça nenhuma este troféu!
Para mim, é muito mais importante o caminho que o tenista percorreu para ganhar um torneio, do que o troféu em sí.
Vou te dar um exemplo claro de como a pontuação de um tenista não necessariamente mede a sua qualidade. Voltemos ao Australian Open 2017. Naquele ano os 2 primeiros do Ranking (Ranking fechado ao final de 2016) eram Murray (12.410 Pts.) e Djokovic (11.780 Pts.). Infelizmente ambos ficaram cedo pelo caminho. Quem disputou a final do AO 2017 foram o número 9 do ranking na época (3.300 Pts.) contra o número 16 (2.130 Pts.).
De acordo com o seu critério, caso o Djokovic chegasse na final em 2017 contra o numero 16 (que era quem tinha menos pontos), teria sido muito fácil. Ele teria tido muita sorte pois jogaria contra o no. 16, com pouco mais de 2.000 pontos na época. Se tivesse pego o no. 9 na semi e vencido o número 16 na final teria conseguido algo sem nenhuma expressão, pois de acordo com seu critério o número 16 (2.130 pts.) somado ao número 9 (3.3000 pts.) significa tenistas baixa pontuação, ou tenistas fracos e logo, fáceis para o Djoko, certo? Ou seja, vencer seria obrigação e nada de excepcional.
O no. 9 na ocasião era Rafael Nadal e o 16, Roger Federer.
Pior, sua metodologia indicava nesse caso que seria muito mais difícil para o Djoko enfrentar do número 3 ao 8 na ocasião (3 – Raonic, 4 – Wawrinka, 5 – Nisihikori, 6 – Cilic, 7 – Monfils ou 8 -Thien) do que o Nadal e em relação ao Federer ainda teria na frente outros tenistas “mais difíceis” (10 – Berdych, 11 – Goffin, 12 – Tsonga, 13 – Kyrgios, 14 – Bautista Agut e por fim, 15 – Lucas Pouille).
Espero ter ajudado na interpretação.
Como eu já te disse, você esqueceu de considerar o mais importante no seu método.
Abraço,
Então, pegando seu último parágrafo, quantos troféus de GS poderão ser descartados de Roger Federer?
Com certeza, o único RG vencido, sobre Robin Soderling pode ir para o lixo.
Luiz, teria que fazer as contas também do Federer…
Recomendo!
Esse garoto é promissor. Talvez só a segunda rodada seja tranquila. A partir da terceira, vai ser só pedreira. Machac ou Opelka e depois Lehecka. Isso se seguir avançando, é claro.
Olha, nada fácil essa estreia do Djokovic. Basavareddy tá jogando muito essa semana em Auckland e já está na semifinal.
Parece que o lado de baixo da chave ficou ligeiramente mais forte.
Desconfio que ele nem chega nas quartas. Mas se chegar, deve tomar nova aula do Alcaraz como nos últimos Wimbledons.
Grand Slam não tem caminho fácil. Vamos torcer para ambos chegarem inteiros no duelo das quartas de final e proporcionarem um ótimo espetáculo, se possível com a vitória de Nole.
Chave bem espinhosa pro Djoko hein, o indo-americano já deve exigir um bom nível dele na estreia, depois, possíveis confrontos com Opelka e Lehecka antes de eventualmente encarar um Alcaraz.. vamos ver na prática se vai de fato ter q enfrentar todos esses rivais mais m me surpreenderia o Djoko n chegar a esse confronto de QFs..
Por um lado isso é bom por que não vai ter a desculpa de chave fácil dessa vez caso ele chegar na final. Mas a idade chegou para o Djokovic e isso é um problema mas ele bem fisicamente é favorito para chegar nas quartas e na quadra dura ele tem vantagem contra o Alcaraz, mas vamos ver o que vai acontecer.
A questão do ranking (colocação) influencia muito o desempenho do tenista dentro do torneio.
Djokovic não tem apenas a dificuldade da idade, terá muitos problemas daqui para frente , em conseguir boas chaves nos Slam(s), não deve chegar a semi final do torneio por conta disso.
Quanto pior o ranking, melhor os adversários no início dos torneios.
Apesar dos sorteios, a formatação das chaves dos torneios, não é algo justo com todos, são sorteios dirigidos, onde a “nata” do tênis é protegida.
Uma chave “fácil” ajuda muito, alguém pode dizer que o jogador conquistou esse “direito”, mas não acredito muito em “castas”.
É justo sim. Os caras que desfrutam de serem cabeças de chave, um dia estavam atrás e tinham que também pegar chaves indigestas. Conquistaram essa vantagem, não foi dada gratuitamente.
Olá, vc acabou de descrever a meritocracia.
O mérito individual é insuficiente para superar desigualdades.
“O fez por merecer”, prejudicando a maioria não é aceitável (tanto socialmente como esportivamente).
Eita, mas aí fugimos do esporte, não?
Luiz, meu querido, é sobre esporte que estamos escrevendo.
Vc leu as trocas de mensagens?
Ou apenas os “melhores momentos”?
Sim, li tudo desde o início.
Só discordo completamente quanto a injustiça do ranking.
Para mim, a forma mais justa de se estabelecer quem enfrenta quem e quando, é pelo ranking e esse sistema é muito justo.
Nossa, até nisso você quer lacrar? Quem está nas primeiras posições ganhou muitos pontos nas últimas 52 semanas e merece estar lá.
A propósito, o recordista de semanas #1 é o GOAT Djoko, com 428.
Obrigado, Paulinho, desconhecia o número exuberante do sérvio (semanas como número um do mundo), algo importantíssimo na feira de quinta feira na periferia.
(Quem não normaliza, lacra, é isso mesmo, Arnaldo?).
O ranking é meritocrático, baseado nas conquistas dos jogadores. Você acharia justo um sorteio totalmente aleatório que pudesse colocar Sinner X Alcaraz logo na primeira rodada, por exemplo? Eu não.
Vi seu outro comentário sobre o João Fonseca ser bem-nascido. Que culpa ele tem? Guga não era? Temos mais é que torcer por ele.
Em muitos assuntos fora do esporte eu até concordei com você lá no Blog, mas nesses daí sem chance.
Abs, meu caro.
Paulinho, questão de opinião, vc acredita na meritocracia, nada contra, a maioria acredita, não é meu caso.
A meritocracia funcionaria em um local (esporte ou sociedade) em que as pessoas tivessem a mesmas oportunidades, sem elas, meritocracia apenas agrava a desigualdade.
Assim vejo os sorteios de chaves dos torneios, agrava a desigualdade entre os jogadores, que teoricamente deveriam ter igualdade na paridade dos confrontos.
Agora sobre a opinião dos “brancos e bem nascidos”, acho que vc personalizou o argumento, o João é um ótimo jogador de tênis, gosto das entrevistas dele, demonstra humildade e foco naquilo que deseja conquistar, de certo modo, aquele argumento do “branco e bem nascido”, deságua na opinião sobre as chaves, o João, segundo vc mereceu o lugar que conquistou, olhando com meu olhos ele tem o privilégio que outros não tem (não é algo pessoal, apenas uma constatação sobre a meritocracia para poucos, num universo um pouco maior).
Tenho uma opinião não muito boa sobre a meritocracia, assim como Locke (que não é o irmão do Thor) vc tenta normalizar algo imoral.
Em lugares desiguais, a meritocracia apenas aumenta a desigualdade.
Desculpe o tijolo, mas não poderia deixar passar o contraditório (sou eu).
Abs
Ok, respeito seu ponto de vista vendo o microuniverso do tênis como um reflexo do macrouniverso da sociedade, que é de fato desigual. Porém, as coisas não vão mudar da noite pro dia (pelo contrário, o mundo está caminhando no sentido contrário) e tampouco uma espécie de Revolução do Proletariado nos sorteio das chaves ajudaria em alguma coisa na minha visão.
Haha, quem dera eu fosse algum João Fonseca da vida.
Eu sei quem é o iluminista John Locke, embora desconhecesse a opinião dele sobre meritocracia.
Tranquilo, nem foi muito grande, rs.
Abraço.
Portanto, Sinner e Alcaraz na primeira rodada e finaliza o torneio.
Pois é.
Nunca foi fácil para o goat que venceu campeões de slam em 17 finais de majors em um total de 24 vencidas.
Mas nem beneficiado em sorteio como sempre foi, o eterno aprendiz de Roger Federer consegue ser mais. Acho que nem chega nas quartas , mas se chegar, será um bom treino para Carlitos. Se preparem, Djokovetes. Esse ano vai ser bem ruinzinho pra vocês…
Aprendiz do Federer com vantagem no confronto direto em Slam entre eles. E até parece que o Federer nunca teve chave fácil em Slam só o Djokovic que teve. Conta outra por que essa não convence.
Se não tomar pneu igual o vergonhoso Federer tomou em Wimbledon, já tá de bom tamanho (o mesmo freguês que foi tri vice em Wimbledon). Final de carreira é isso aí mesmo, pelo menos se saiu melhor que os dois rivais, o Fedorento mesmo levou os 10 últimos anos de carreira pra ganhar 4 slams. A vida é difícil pros velhos meu caro.
Pneu é algo relativo, depende do estilo de jogo. No caso do Goat e craque suíço que tinha Um estilo agressivo é bem mais suscetível de levar pneu devido ao risco.
Já Djokovic e Nadal por terem estilo de jogo mais defensivo, é bem mais difícil de levarem pneu.
De fato Nadal e Djoko jogam um tênis mais consistente na defesa do que o Federer. Algum problema nisso? Os fãs do Federer só olharam para a plástica dos golpes deles e o nítido estilo de ataque dele. Mas defender também faz parte do jogo…. E nisso ele foi bastante inferior aos dois maiores da história. Os números provam isso. Olhem para o jogo todo (defesa, construção de pontos, mental, físico e etc…) e não só pra faixa no cabelo do t et insta. No futebol de hj, monte um time só de atacantes galáticos pra ver o que acontece. Em qq esporte nos tempos atuais, os campeões serão aqueles que jogam de forma equilibrada, não só os que atacam de forma bonita. O que adianta fazer 3 golaços num jogo de futebol e perder o jogo levando 4 gols de escanteio….
Estratégia meus amigos…. Simples, mas a maioria aqui não consegue enxergar.
Não é relativo, é vergonhoso mesmo, ainda mais na sua quadra favorita. Se está apanhando e continua sendo agressivo, isso significa que não sabe nada de tática ou estratégia.
GOAT de quê? Kkkkkkkkkk
Pneu não é relativo, é “ciência exata”, é matemática, 6×0. Essa desculpinha esfarrapada não cola. Hurkacz tem um saque dificílimo de quebrar, mas é um jogador bem comum devolvendo e no fundo de quadra. O pato suíço, saco de pancadas de Djoko e Nadal, tomar 3 quebras seguidas em um set, na grama (onde supostamente era sua melhor superfície), é feio demais.
Relativo?
Para o suprassumo do tênis, “no caso do Goat e craque suíço”, é uma vergonha.
Incrível como tentam relativizar até um pneu na defesa do suíço.
Meus amigos no Austrália open sem Djokovic será um perigo além da superfície da quadra ele se sente em casa se o seu Nadal careca e Federer velhote se aposentou na joga pra no Djokovic.
Fala em português
Se ele chegar lá, né?
Djoko só pegou pedreira! Tá maluco! kkkkkkkk….é a hora de mostrar que ainda tá competitivo ou de pendurar as raquetes
Torço por ele, mas não tem chance nenhuma de levar. Quadra rápida já deu pra ele, a movimentação lateral está completamente comprometida, se move muito lentamente e não tem como ganhar muita coisa assim. Ainda pegou essa chave complicada, então não deve passar das quartas.
Calma, Rafael! Você exagerou um pouco! kkkkkkk….Djoko não tá tão mal assim
É até estranho, mas em muitos anos não lembro de uma chave tão complicada como essa que o Djoko pegou, sempre foi mamão com açúcar até as semi rsrs
Azar de Alcaraz …