Londres (Inglaterra) – Responsável por comandar a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), Karen Moorhouse, defende que o italiano Jannik Sinner e a polonesa Iga Swiatek não receberam tratamento especial em comparação a jogadores como a romena Simona Halep após seus testes de doping serem reprovados.
Em entrevista exclusiva ao Tennis365, ela insistiu que todos os jogadores fazem parte do mesmo processo e que tanto Sinner como Swiatek não receberam tratamento preferencial e tentou exemplificar comparando o caso da polonesa com o da romena. “São as mesmas regras e os mesmos processos para todos os jogadores”, garantiu Moorehouse.
“Todos os casos são diferentes e cada caso se baseia em fatos individuais. Os casos também podem ser bastante complexos, então não é certo olhar para duas manchetes e fazer comparações entre dois casos, pois o detalhe é sempre a parte principal”, acrescentou a dirigente da ITIA.
Sobre a diferença no tempo de punição, principalmente em relação a Halep, ela usou a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) para justificar a decisão da ITIA, embora a pena original dada para a romena foi de quatro anos, sendo depois reduzida para nove meses.
“Vamos pegar Swiatek e Halep. O tribunal do CAS concluiu que o suplemento dela (Halep) estava contaminado. Então, apenas em relação a essa descoberta, eles disseram nove meses (de suspensão)”, argumentou Moorehouse.
“A contaminação de Halep não foi um medicamento. Foi um suplemento de colágeno e seu nível de falha foi considerado mais alto. Em relação à Swiatek, o produto contaminado era um medicamento. Portanto, o nível de culpa que ela poderia aceitar era o mais baixo, pois havia muito pouco mais que ela pudesse ter feito razoavelmente para mitigar o risco de contaminação do produto”, complementou.
Dois pesos e duas medidas
A verdade é que o número 1 do mundo e a número 2 do mundo utilizaram formas ilícitas para chegar onde estão…
E os “donos” do tênis nem estão disfarçando que estão tentando empurrar toda essa sujeira para “debaixo do tapete”…
E pensar que o tênis ja foi exemplo contra o doping…
Depois que o Agassi confessou no Livro q sempre se Dopou e era poupado pelo Antidoping não se tem mais qq credibilidade nesse instituto. Já passou da Hora do Tênis se tornar um esporte como o Futebol e o Rugby onde os testes são públicos e feitos nos 4 institutos internacionais. Palhaçada!!! 1 ano de suspensão a ambos (Iga e Sinner).
Ridículos passadores de pano
Imagine se tivesse havido tratamento diferente…
O nº 1 do masculino e a nº 2 do feminino foram positivados no antidoping e não pegaram punição nenhuma…e a ITIA diz que os critérios são os mesmos para todos…
É muito cinismo…
O respeito do tênis está por um fio.
Conversa fiada!
Conversa pra boi dormir…
Pensei que era só no Brasil que a impunidade e a corrupção eram tão escancarados, mas vejo que no mundo todo é assim…
Onde há interesse financeiro ($$$$) a justiça e a lei abrem suas pernas e fingem que está tudo bem…
A confusão deve-se à falta de critérios mais objetivos na aplicação de penas por parte da ITIA. A meu ver, poderia ser prevista em regulamento uma pena mínima obrigatória (6 meses, por exemplo), independentemente da dosagem da substância proibida ingerida ou da forma como foi introduzida no corpo do atleta (comprimido, pomada etc), ou ainda do veículo portador da substância (medicamento ou suplemento). A partir daí seriam julgados os atenuantes e agravantes, os quais poderiam manter a pena mínima ou aumentá-la, mas jamais cancelá-la ou reduzi-la.
Por pena entenda-se suspensão.
Jannik & Iga nem possuem mais aquela aura cristalina que os rodearam nos tempos da pureza inicial e exuberante da disputa sadia. Hoje parecem contaminados por um cinismo de realeza anêmica que fez perder a graça das proezas malabarísticas deles. Vejo na própria Bia Haddad Maia uma espécie de sorriso amarelo mesmo nos melhores momentos de vitória.
A ITIA é uma agência do próprio tênis, não existe independência nenhuma.
Agência de manutenção da integridade, deveria ter total independência do esporte que fiscaliza, sempre será político as decisões.
Os atletas são “produtos”, atualmente, o proprietários que vendem o “produto” jamais dirão que ele está corrompido.
O doping avança.