Londres (Inglaterra) – Não é segredo que o sérvio Novak Djokovic, aos 37 anos, esteja na reta final de sua carreira e já não consiga ter o mesmo desempenho físico de outrora. Com uma temporada bem mais reduzida em 2024, os títulos também minguaram e ele só não passou em branco porque conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Para o australiano Pat Cash, equilibrar o calendário é o que pode fazer a diferença em 2025.
“Os jogadores mais velhos caem nesta armadilha sempre que tentam salvar os seus corpos e nem sempre conseguem um bom equilíbrio jogando jogos suficientes. Ver jogadores mais velhos começando a perder partidas de cinco sets ou a ter mais dias ruins é natural. É uma decisão difícil, sei que Novak disputou muitas partidas ao longo de sua carreira, mas ele ainda precisa ser duro diante de uma melhor de cinco nos Grand Slam”, disse Cash para o Tennis 365.
Para o australiano, se Djokovic chega com poucas partidas nos Slam, pode sentir falta de ritmo nas rodadas iniciais e assim terá jogos mais longos, o que pode comprometer seu desempenho nos duelos decisivos. “Costumamos dizer que não se pode dar ao luxo de jogar duro cinco sets na primeira semana, pois você precisa se manter fresco, especialmente quando você envelhece”, argumentou o vencedor do torneio de Wimbledon em 1987.
“Se você não tiver partidas suficientes em seu currículo e jogar uma partida longa no início, você vai sentir isso lá na frente”, acrescentou o australiano, que dá como exemplo o novo treinador do sérvio, o ex-número 1 do mundo Andy Murray. Mesmo com problemas físicos no final da carreira, o britânico sempre jogou bastante em suas preparações.
“Andy sofreu muitas lesões, mas sempre tentou jogar muitos torneios até o final da carreira. Para mim, esse é o grande segredo de Novak no próximo ano. Se ele conseguir acertar sua agenda e ter a quantidade certa de partidas em seu currículo, pode vencer novamente. Andy acabou de sair do circuito, então ele conhece muito bem os jogadores e isso vai manter Novak motivado”, concluiu.
Quando o tenista chega nessa idade fica mais difícil evitar e se recuperar de lesões. O Federer vinha jogando bem em 2019, fez final em Wimbledon, ótimas partidas no Finals… aí vem o Australian Open e ele se machuca depois do torneio. Sua carreira em alto nível praticamente acabou ali. Ele tentou voltar mas nunca mais foi o mesmo. Nadal depois da última lesão foi ao limite, ele é um lutador mas o corpo não responde mais.
Este ano o Djoko teve uma lesão séria no joelho e precisou jogar no sacrifício para vencer o Ouro, deu certo porém ele teve uma temporada abaixo tecnicamente. O sérvio diz que pretende jogar mais torneios em 2025, o que deve ser bom em questão de ritmo de jogo, porém tem o lado físico. Uma lesão aos 37-38 anos pode complicar demais as coisas. Mas se hoje ele tá livre de lesões e motivado como diz vale a pena tentar.
Boa análise. O goat precisa chegar com ritmo nos majors, mas também precisa ter um calendário mais enxuto.
Taí o Pat Cash confirmando o que sempre apurei sobre as vitórias de Djokovik.
Uns veem somente os resultados.
Eu acompanho passo a passo como o resultado aconteceu.
É só acompanhar os torneios que o Djokovic foi campeão para constatar.
Somem os pontos de ranking na época dos torneios de todos adversários do Djokovik, e depois somem também os pontos de ranking de todos adversários com quem ele fez as finais de todos torneios e slams.
Vão ver que a soma dos pontos de ranking na época dos adversários do Djokovik é sempre muito menor do que a de seus adversários nas finais.
Ou seja, ele só pega moleza desde o início das competições, enquanto seu adversário na final só pegou pedreira desde o início!!!
É ou não é um sortudo!
Esse cara não me engana…
Que goat, que nada!
Pela sua lógica Federer, Nadal, Murray, Alcaraz e Sinner são adversários moleza para o sérvio. Tudo bem, cada um acredita no que quer.