Barueri (SP) – O tênis brasileiro viveu um dia de resultados negativos no Torneio Internacional Masculino de Tênis – Ano VII, último evento de nível challenger da temporada masculino no país. Felipe Meligeni e Gustavo Heide acabaram eliminados nas quartas de final de simples e a parceria de Matheus Pucinelli e Gabriel Sidney parou na semifinal de duplas.
Heide foi o primeiro a entrar em quadra, depois que a chuva atrasou a rodada no Alphaville Tênis Clube, e não conseguiu encontrar o ritmo ideal em momento algum da partida. Levou quebra logo no segundo game e perdeu o serviço duas vezes consecutivas no segundo set, o que determinou o tranquilo placar de 6/1 e 6/2 para o chileno Matias Soto, 273º do ranking e exatas 100 posições atrás do paulista de 22 anos.
Logo em seguida, Meligeni desperdiçou chances na abertura do duelo contra o argentino Francisco Comesana e daí sofreu para confirmar o serviço, até ser quebrado no sexto game. O cabeça 3 obteve nova quebra logo no começo do segundo set e jamais deu oportunidade de reação ao brasileiro, mostrando um serviço muito efetivo para marcar 6/3 e 6/4.
Com isso, as semifinais deste sábado, com entrada gratuita ao público, verão dois duelos entre Argentina e Chile. Soto enfrentará Thiago Tirante, que suou para superar o libanês Hady Habib, por 7/6 (7-3), 4/6 e 6/4, enquanto Comesana terá como adversário Tomas Barríos, com tarefa bem tranquila diante do quali norte-americano Garrett Johns, fechando por 6/3 e 6/1.
A final de duplas terá o argentino Federico Gomez e o venezuelano Luis David Martinez contra os norte-americanos Christian Harrison e Evan King. Nas semifinais, Gomez e Martinez superaram Pucinelli e Sidney, por duplo 6/4, e Harrison e King tiraram Habib e o suíço Remy Bertola, por 6/2 e 6/1.
O Torneio Internacional Masculino de Tênis – Ano VII – é apresentado pela Sabesp através da Lei de Incentivo ao Esporte/Ministério do Esporte. Tem o patrocínio da Sabesp, Engie e do Banco BRB. A competição acontece no Alphaville Tênis Clube e faz parte do calendário mundial da ATP, tendo as chancelas da Confederação Brasileira de Tênis e da Federação Paulista de Tênis. A realização é do Instituto Esperança do Amanhã.
Humillhacao atrás de humilhação
Péssima temporada dos brasileiros nessa gira final pela América Latina!
Infelizmente os nossos tenistas não aproveitaram esses torneios de final de ano aqui na América do Sul pra dar uma escalada no ranking. Meligeni foi um pouco melhor, com duas quartas de final e uma final, mas dá pra ver que não tá atravessando uma grande fase também. Extremamente nervoso durante as partidas e bem errático nos momentos decisivos. Monteiro perdeu uma chance enorme de garantir uma vaga na chave principal da Austrália, perdendo cedo nos dois torneios onde era o cabeça de chave 2. Fica uma pergunta pro Dalcin ou pro Mario: existe a possibilidade do Monteiro solicitar um convite de última hora pro torneio de Temuco que começa na próxima semana, como última alternativa pra tentar a vaga na Austrália, ou essa hipótese já não existe?
Sim, existe, mas sinceramente não acredito que ele fará isso.
Caramba. O baixinho chileno Soto, 2 anos atrás tomou pneu do Boscardin em Challenger no Chile, e agora virou o novo triturador de brasileiros. Difícil
É um final de ano tenebroso para o tênis masculino.
O posicionamento no ranking atual é o oposto do escrito no artigo: Está redigido “tranquilo placar de 6/1 e 6/2 para o chileno Matias Soto, 273º do ranking e exatas 100 posições à frente do paulista de 22 anos.” Mas Soto está 100 posições ATRÁS e não “à frente” de Heide. Continua o mesmo triste e desanimador cenário quando os tenistas brasileiros enfrentam os estrangeiros, mesmo jogando aqui no Brasil.
Terrível, ninguém nem na semifinal, uma lástima
sem palavras. ou apenas uma: humilhante.
Aí tem um cara que fala que é bom que o Brasil precise ter mais torneios …pq os brasileiros vão ganhar muitos pontos…haha
Partida vexatória dos dois! Espero que o senhor Jaime oncins esteja de olho no desempenho desses aí…
Fica difícil defender a realização de mais torneios no Brasil.
Tenis é muito doido mesmo. Meligeni ser 150 do mundo é uma loucura.
Eu acho o Meligeni melhor que o Monteiro tecnicamente – ou na pior das hipóteses semelhante. Forehand melhor/parecido, backhand igualmente ruim, saque pior, devolução e voleios melhores. Os grandes buracos dele são a parte mental e física.
Novidade? Nenhuma. Regularidade zero desses dois
Heide não viu a bolinha hoje…