Mário Sérgio Cruz
Especial, de São Paulo
A jovem equipe da Argentina que enfrentou o Brasil na Billie Jean King Cup em São Paulo sai bastante motivada do confronto, mesmo depois da derrota por 3 a 2 no Ginásio do Ibirapuera. Jazmin Ortenzi, de 22 anos, e Solana Sierra, de apenas 20, tiveram a missão de substituir duas jogadoras do top 100, Nadia Podoroska e Maria Lourdes Carlé, e conseguiram ser competitivas na capital paulista, com vitórias sobre Laura Pigossi e levando Beatriz Haddad Maia ao terceiro set. Elas avaliam positivamente o confronto e acreditam que o país tem chance de estar no Qualificatório Mundial nos próximos anos.
“Deixamos tudo em quadra e esperamos ter uma nova possibilidade de disputar essa fase. Essa semana mostrou estamos muito próximas do nível que precisamos para subir de divisão e vamos manter a cabeça erguida. Para mim, foi uma semana muito gratificante, com boas experiências tanto em simples quanto nas diuplas”, disse Jazmin Ortenzi, atual 275ª do ranking, que chegou a ter dois match-points na partida com Bia na última sexta-feira.
“O sabor agora é amargo. Sei que estive a um ponto de vencer, mas essas coisas podem acontecer durante o jogo. A Bia é 17 do mundo e não é fácil jogar aqui, com tanto público, mas estive concentrada. Representar a Argentina sempre foi um sonho para mim, desde pequena. Sempre foi uma honra e um prazer. Você tira forças de onde não sabe que tem. E poder jogar esse tipo de partida é impressionante”, explica a tenista que já participa da Billie Jean King Cup desde 2019, mas só havia tido uma oportunidade em simples, contra a Guatemala em 2022.
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Mais jovem entre as argentinas que disputaram o confronto, Solana Sierra é a atual 154ª do ranking e agarrou a oportunidade no momento em que as atletas mais experientes do país não puderam se juntar à equipe. “É uma pena que algumas meninas não puderam vir. Mas eu estava motivada e com muita vontade de representar a Argentina. Fiz uma grande partida! É uma boa experiênca jogar com a Bia. Ela é uma ótima tenista e essa partida me traz um grande aprendizado. A gente se dá conta de que tem um bom nível para enfrentar uma jogadora como ela”.
Riera chegou de última hora e entrou na dupla
Terceira melhor argentina no ranking da WTA, ocupando o 114ª lugar, Julia Riera seria uma opção imediata após os desfalques de Podoroska e Carlé. Mas a jogadora de 22 anos sofreu uma recente lesão no adutor da coxa e chegou a São Paulo apenas na quinta-feira à noite, treinou na sexta e ficou à disposição para um eventual jogo de duplas, mesmo sem estar nas melhores condições físicas.
“Fiz tudo o possível para estar aqui, me recuperei todos os dias. Não cheguei 100%, mas as meninas fizeram grandes partidas, que escaparam por muito pouco. Para mim, nada é mais importante que jogar pela Argentina. Por isso, viajei para cá mesmo com a lesão que tive”.
Todas tem futuro promissor. Certamente!!!
A Solana tem muito potencial, muito agressiva, destemido, gostei muito do jogo dela. A Ortenzi fez um jogo de top100 contra a Bia, mas imagino que não jogue assim sempre.
Também fiquei com essa impressão da Sierra
Se fosse no Brasil ia falar que elas são péssimas, pq no Brasil só importa o hj