Djokovic cai e termina ano fora do top 5 pela 1ª vez desde 2017

Foto: Joel Marklund/AELTC

Londres (Inglaterra) – Atual campeão do ATP Finals, o sérvio Novak Djokovic não foi defender o seu título neste ano e com isso perdeu 1.300 pontos nesta segunda-feira. A queda dos pontos também se tornou uma queda no ranking, em que foi ultrapassado pelo norte-americano Taylor Fritz, saindo do top 5 pela primeira vez em mais de dois anos.

A última vez que Djokovic não figurou entre os cinco primeiros da ATP foi em 14 de novembro de 2022, quando apareceu no oitavo lugar. Depois disso, ele esteve sempre no top 5 até agora. O sérvio não conseguirá recuperar terreno e fechará uma temporada fora das cinco primeiras posições pela primeira vez desde 2017, quando terminou na 12ª colocação.

Djokovic tem tudo para terminar 2024 dentro do top 10 e só ficará de fora com uma combinação muito improvável de resultados, que começa com a entrada de Grigor Dimitrov no ATP Finals como reserva, com o búlgaro precisando vencer três jogos na fase de grupos ou indo até a decisão.

Se a vaga no top 10 está praticamente assegurada, já o atual sexto lugar corre risco maior, ameaçado pelos três rivais que estão logo abaixo. Tanto o norueguês Casper Ruud (7º), quanto o russo Andrey Rublev (8º) e o australiano Alex de Minaur (9º) precisam de apenas uma vitória para deixar o sérvio para trás no ranking da ATP.

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Gusmão
Gusmão
2 dias atrás

Parabéns ao Djokovik.

Este ano foi uma temporada atípica.
Devido problemas físicos, Djokovik,disputou só 11 torneios oficiais.
Com 37 vitórias e só 9 derrotas, percentual de 4,11. Só o Sinner teve menos derrota que ele, o restante com muitas derrotas.
Foi Campeão Olímpico.

Ano que vem pode fazer melhor, e só acreditar e jogar mais Torneios.

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  Gusmão

9 derrotas em 37 partidas é bastante coisa. Não são números de um atleta de ponta.
E os números refletem o desempenho do sérvio no circuito profissional: zero títulos.
A salvação da lavoura foi a medalha nos jogos olímpicos esvaziados.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Realmente, faltaram aos jogos olímpicos: Roger Federer, André Agassi, Pete Sampras e Rod Laver.

Gusmão
Gusmão
2 dias atrás
Responder para  Gusmão

Giram apaga porque você não entendeu.

São 37 vitórias e 9 derrotas, logo São 46 partidas.
O índice de Vitória/derrotas está bom 4,11 mellhor que muitos dos top.
As Vitórias pela Quantidade de Torneios disputados está bom .
Se ele disputar 19 Torneios para fazer 19 resultados possíveis para somar no Ranking ele vai estar na cabeça ali 1°, 2° ou no Máximo 3°, mas com a Vantagem : toda vitória acrescenta aos recordes a serem batidos pelos remanescentes, o que vai ser difícil.

Agora sobre Títulos: Medvedev, Rune 0 na Temporada..
Alcaraz cabou os gritos, cabou os Títulos.

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  Gusmão

Pois é, e o Medvedev tá quase pedindo pra ir pra casa e largar o finals, dado o seu desempenho sofrível, enquanto o Rune está sendo contestado como não sendo tudo aquilo que se imaginava.
Djokovic está no status dessa turma mesmo.

Jonas
Jonas
2 dias atrás

É curioso, o Djokovic evidentemente não apresentou seu melhor nível na temporada e ainda assim só “perdeu” para Sinner e Alcaraz em termos de conquistas.

Zverev é o número 2 do mundo, mas na temporada só venceu o masters de Paris e claro tem chances de levar Finals, aí a conversa muda. O Medvedev faz um ano ridículo até aqui.

O Djoko teve problemas cruciais na temporada: resolveu demitir praticamente toda a equipe e ainda se lesionou em Roland Garros, mas em um ano ‘ruim’ ele fez semi de Australian Open, final em Wimbledon e levou o Ouro Olímpico logo em cima de um fenômeno reconhecido e atual campeão de Roland Garros, talvez o título mais marcante da carreira do GOAT.

A diferença técnica do Djokovic para o resto do circuito, exceção feita para os 4 primeiros do ranking é grande, muito grande, acredito que por isso ele continua jogando. O sérvio é um tenista estratégico, sempre foi, ele sabe que com 24 Slams e 8 temporadas como número 1 o que vier daqui pra frente é lucro, então vai se preparar para o que realmente importa. Os jogos olímpicos eram uma prioridade a frente dos Slams. Não são mais.

Digamos que o sérvio não tenha uma grande lesão ou problema físico relevante nos próximos 2 anos. Nesse cenário a meu ver ele é extremamente perigoso e deve “beliscar” mais alguns grandes títulos para fechar a carreira com chave de ouro.

Última edição 2 dias atrás by Jonas
CRAS
CRAS
2 dias atrás
Responder para  Jonas

Só uma correção. O Zverev venceu também o Master 1000 de Roma este ano.

Abraço,

trackback

[…] O resultado não apenas deixa Ruud em boa situação no Grupo John Newcombe, dando um importante passo rumo à classificação para a semi, mas também o faz ultrapassar o sérvio Novak Djokovic no ranking. O norueguês leva para casa 200 pontos com a vitória e assim assume provisoriamente a sexta colocação. Andrey Rublev e Alex de Minaur podem superar ‘Nole’ se também vencerem um jogo. […]

Gusmão
Gusmão
2 dias atrás

Isso não mede o potencial deles X Djokovik.
Eles estão pontuando em 19 Torneios possíveis.
Djokovik está pontuando em só 10 Torneios possíveis. Olimpíadas só acrescenta o Título, não tem pontuação. Nisso ele levou desvantagem de mais 6 Vitórias e pontos que poderiam elevar seu ranking.

Força Djokovik para 20425.
Saúde para maus recordes.

Gusmão
Gusmão
2 dias atrás

Corrigindo
Força Djokovik para 2025.
Saúde para mais recordes.

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás

O desempenho desastroso do sérvio foi salvo por 2 fatores:
1 – seu ranking inflado, que o permitiu pegar verdadeiras bananadas nas chaves dos GS, tendo sido derrotado sempre que enfrentava o primeiro top-10 na sua chave
2 – o ouro olímpico em um torneio esvaziado, que sequer contou com a participação do 1o do ranking.

No fim das contas, o sérvio termina o ano sem 1 mísero título no circuito profissional e com apenas 1 vitórias contra top-10 em 2024 (contra o fraco e freguês Fritz).

Agora as coisas ficarão mais espinhosas para o antivax, que poderá encarar figuras como Alcaraz e Sinner já nas 8as de final dos maiores torneios do circuito. O que aconteceu com o Nadal em Roland Garros neste ano, tendo que enfrentar o Zverev já na estreia de Roland Garros.
A tendência é ir se afundando mais e mais no ranking. Ainda tem chances de títulos em torneios menores e amistosos, que ele tanto adora.

Marcelo
Marcelo
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Pode ser até melhor, se tiver com físico bom elimina logo nas oitavas(e mais descansado) esses jovens, depois pega caras bem piores pra confirmar o título. Ainda ruim, vindo de lesão e jogando no sacrifício consegue ser o terceiro melhor, tendo ganho do Alcaraz uma final, não há razão para parar de jogar, já provou ser o melhor de todos, agora é só somar títulos importantes.

CRAS
CRAS
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Sempre “falando” um monte de bobagens. Parabens por se manter constante nesse quesito

Rafael Lucena
Rafael Lucena
2 dias atrás
Responder para  Gilvan

Falar “torneio esvaziado” nas olimpíadas é errado. Alcaraz, Zverev, Medvedev, Ruud, Fritz, Dimitrov, Tsitsipas, Tommy Paul etc etc etc. Do top 10, ficaram de fora Sinner, De minaur machucado e Rublev, se esticar até o top 20 vai ver que a maioria foi. Você é um desesperado fanático por Djokovic.

Luis Ynoquio
Luis Ynoquio
1 dia atrás
Responder para  Gilvan

E o Nadal foi melhor neste ano?

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
15 horas atrás
Responder para  Gilvan

Quanto rancor, hein! Não existe ranking inflado. A posição no ranking é uma informação bem objetiva. São considerados os 19 melhores resultados das últimas 52 semanas, sendo que para os jogadores melhores são obrigatórios os quatro grand slam e os nove master 1000 e cada resultado vale por 52 semanas. Então, antes de completar as 52 semanas o resultado da temporada anterior não é deduzido do total de pontos do tenista, daí ser errado afirmar que o ranking está inflado. De acordo com a graduação do torneio (Grand Slam, Master 1000, ATP 500, ATP 250, ATP Finals), cada uma de suas fases dá uma pontuação específica que é válida ao longo das 52 semanas seguintes. Como dizia o ex-árbitro de futebol Arnaldo Cesar Coelho, a regra está muito clara e se aplica a todos os jogadores. Portanto, se um jogador acumula determinada pontuação e está em determinada posição no ranking foi porque fez por merecer de acordo com o seu desempenho nas 52 semanas anteriores. Quanto ao torneio olímpico 2024, os jogadores que não participaram foi por motivo médico. O Sinner perdeu em Roland Garros na semifinal para o Alcaraz, que saiu campeão do torneio, e perdeu nas quartas de final em Wimbledon para o Medvedev, sendo que no Grand Slam londrino o campeão também foi o Alcaraz. Portanto, o grande nome do tênis masculino na época das olimpíadas era o Carlos Alcaraz, que foi superado pelo Djokovic na final, e não o Sinner.

Nei Costa
Nei Costa
2 dias atrás

Ganhou o que importava mais, o título olímpico fez de Djokovic o único campeão de tudo. Ano que vem Já vai começar com o título cem.

FELIPE
FELIPE
2 dias atrás

Agora é ladeira a baixo…
Esse ano foi zero títulos de ATP.
Demorou, mas chegou os novinhos que ganhar manchete.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 dias atrás
Responder para  FELIPE

Se agora é ladeira abaixo, pois ganhou ZERO títulos, posso deduzir que ano que vem, a ATP vai começar a descontar os títulos, tipo, ganhar -1, certo?

Oscar Riote
Oscar Riote
2 dias atrás

O fim chega para todos. Não dá para lutar contra a natureza, a idade é um empecilho, senão outros gigantes como Sampras e Agassi ainda estariam no circuito.
O Sérvio ainda durou bastante, devido a sua ótima capacidade física e regularidade de tenis

Gilvan
Gilvan
2 dias atrás
Responder para  Oscar Riote

O sérvio tentou lutar contra a idade, mas foi vencido pelos médicos, especificamente pelos fiscais da Davis.

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