Ex-boleiro, Carlos Oliveira busca o tri no Seniors Internacional

Carlos Oliveira (Foto: Gustavo Werneck )

Porto legre (RS) – Carlos Oliveira, de Bauru (SP), ex-boleiro, classificou-se para a decisão da categoria 45 anos masculino e tentará, neste sábado, o tricampeonato na 38ª edição do Bordaza Shopping Seniors Internacional de Tênis de Porto Alegre, da categoria MT 700.  O jogador de 48 anos, número 2 do mundo, não deu chances para Gustavo Silveira marcando 6/2 e 6/1 e tentará manter a hegemonia no evento gaúcho, a partir das 10h30, na final contra o brasiliense Antonio Amaro, outro ex-boleiro que passou pelo mineiro Felipe Miana por 7/5 e 6/1.

“Venho jogando bem, quanto menos errar melhor. Tênis é assim, uma brecha que você dá, complica”, disse o tenista. “Amaro é um excelente jogador, conheço de muito tempo, mas nunca nos enfrentamos”.

Caso conquiste o título neste sábado, Carlos ficará a 200 pontos do número 1. É um dos objetivos do atleta que almeja ainda mais, quer o título mundial que escapou nos últimos anos quando parou na semifinal. “O meu objetivo é ser campeão mundial. Claro, quero ser o número 1 também, mas o Mundial é o foco porque eu venho de ser boleiro, pra gente sempre é difícil. Comecei pegando bolas dos 9 até os 14 anos. Cresci no bairro Independência, na época que eu era pegador de bola no clube, o salário que eu ganhava ia todo para ajudar no sustento da minha casa, não vinha nada pra mim, ajudava minha mãe”, conta. “Depois me mudei para Rio Preto com uns 15 anos. Fiquei um bom tempo trabalhando com meu tio, Edvaldo Oliveira. Tive o privilégio de estar um bom tempo com ele, fizemos um trabalho com o Thiago Alves e com a garotada de lá.”

Por começar tarde e também pela falta de recursos financeiros, Carlos Oliveira ingressou no profissional acima dos 30 anos e chegou a ser top 500 com títulos dos chamados futures na época. Realizado no esporte, Oliveira deixa uma mensagem importante: “Vim debaixo e o tênis ajudou a mudar minha vida. Tendo condições ou não, esporte é qualidade de vida. O que vejo hoje é a garotada que tem a oportunidade e não aproveita ou falta estrutura familiar.

Gaúchas brigam por títulos neste sábado. Maciel vira nº 1 do mundo nas duplas.

Roberta e Fernanda Oliveira (Foto: Gustavo Werneck)

O sábado trará outros duelos decisivos com presença gaúcha na Leopoldina Juvenil com jogos começando a partir das 9h30. A gaúcha de Santa Maria, Laura Prochnow, número 2 do mundo, encara Fabiana Lee no primeiro jogo da quadra principal. Nos 40 anos, Adelmo Evangelista, apelidado de Adelmo Federer, duela contra o gaúcho Mário Ventre. João Leme encara Keiji Kimura na final dos 30 anos masculino. Bruno Sousa enfrenta Fernando Montemurro na final dos 35. Nos 30 anos feminino, a briga é entre duas irmãs gaúchas, Roberta e Fernanda Oliveira. As duas são netas de Henny Fontoura, amiga de Yone Borba Dias e também uma das idealizadoras do torneio.  Nos 40 feminino, o favoritismo é de Mariana Pettersen.

Na dupla masculina dos 55 anos, Marcelo Maciel foi campeão ao lado de Eurico Carvalho. Os dois passaram por Gabriel Albornoz e Rubens Souza por 6/2 e 6/3. “É gratificante poder assumir o número 1 do mundo, estou muito feliz. Poder sair aqui com dois títulos, em casa, me deixa muito feliz”, comemorou Maciel.

Nesta sexta-feira saíram mais campeões. Nos 55 feminino, a uruguaia Maria Olave passou pela paulistana Mônica Yanagi, quarta colocada, por 7/5 e 6/2. Nos 50 masculino, o argentino radicado em Porto Alegre, Matias Epifanio, passou pelo carioca Marcio Iorio por 6/1 e 6/3. Nos 60 feminino, Gilmara Lima foi a campeã, deixando a japonesa de Fukuoka, Kiyoko Seki com o vice-campeonato.

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