Tsitsipas vence em três sets e elimina Wild nas oitavas

Stefanos Tsitsipas (Foto: Belgaimage)

Antuérpia (Bélgica) – Depois de ter vencido três jogos pelo ATP 250 da Antuérpia, sendo dois do quali e mais um na chave principal, Thiago Wild foi eliminado nas oitavas de final do torneio belga em quadras duras e cobertas. O número 1 do Brasil e 80º do mundo caiu diante do grego Stefanos Tsitsipas, segundo cabeça de chave e 11º do ranking, com parciais de 7/6 (7-5), 4/6 e 7/5 em 2h20 de partida.

Wild tentava marcar sua terceira vitória contra top 20 na temporada, depois de ter passado por Karen Khachanov em Indian Wells e por Taylor Fritz em Miami. Pela campanha, o paranaense de 24 anos pode subir até quatro posições, segundo a projeção oficial da ATP.

Já Tsitsipas avança às quartas de final na Bélgica e enfrenta o tcheco Jiri Lehecka, jovem de 22 anos e 33º do ranking, que venceu o alemão Daniel Altmaier por 6/4 e 6/3. O grego lidera o histórico de confrontos contra Lehecka por 2 a 1, mas perdeu o duelo mais recente, em Indian Wells.

Partida teve apenas duas quebras de serviço

O primeiro set da partida foi inteiramente sem quebras ou break-points. Os sacadores souberam aproveitar as condições mais rápidas do torneio para confirmar seus serviços, por mais que Tsitsipas tenha encarado dois games longos no saque ainda no início.

Durante o tiebreak, o grego venceu dois pontos importantes nas devoluções e abriu 6-2. Ainda que o brasileiro tenha escapado dos três primeiros set-points que enfrentou, a diferença construída pelo rival possibilitou a Tsitsipas vencer o primeiro set. Mesmo perdendo, chamou a atenção o número de aces de Wild na parcial, foram 10 ao todo.

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A desvantagem no placar não abalou a confiança de Wild e também não o fez mudar a estratégia de seguir jogando de forma agressiva. Ele não enfrentou break-points no segundo set e cedeu apenas seis pontos em seus games de serviço. O paranaense aproveitou a chance de quebra para fazer 4/3 e sustentou a vantagem até o fim do set.

A partida continuou sendo dominada pelos sacadores e primeira chance de quebra do set decisivo foi quando Tsitsipas liderava por 3/2, mas Wild conseguiu se salvar. Já quando o placar estava empatado por 5/5 e o grego estava sacando, o brasileiro teve três break-points e não conseguiu aproveitar. Em uma dessas chances, tinha um domínio do ponto durante o rali, mas jogou o backhand para fora. Tsitsipas, que oscilava entre bons saques e duplas faltas, conseguiu manter o game.

O momento da partida ficou favorável ao grego. Wild colocou poucos primeiros serviços em quadra no último game, levou um winner de devolução e cometeu erros com o forehand, Com isso, Tsitsipas conseguiu sua única quebra de serviço em todo o jogo para chegar à vitória.

31 Comentários
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Aridelson
Aridelson
1 mês atrás

Thiago jogou muito bem hoje! Mas impressionante os 3 break points no 5/5 e saque do grego que ele não aproveitou… E foi quebrado de forma bisonha pra perder o jogo. Esses detalhes que o fazem não progredir no ranking.

Lucas F.
Lucas F.
1 mês atrás

Hoje deu gosto de assistir o Wild, podia até ter ganhado tranquilamente se não tivesse cometido alguns poucos erros bobos, mas faz parte. Se conseguir se manter nessa pegada deve conseguir eventualmente entrar no top 50 ou 40.

João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás

Valeu pelo empenho .vamos para o próximo torneio wild

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás

Lutou,lutou e entregou o último game da partida

Fabricio
Fabricio
1 mês atrás

Eu não vou ficar comemorando derrota só porque emparelhou o jogo contra um top 20 não, isso é muito pequeno!

É impressionante o problema crônico que os tenistas brasileiros tem na hora de fechar os jogos grandes, simplesmente amarelam em quase 100% das vezes, isso é muito cansativo! Será que tá no gene do brasileiro essas pipocadas eternas? Wild teve 3 chances de quebra no 5×5 do terceiro set e simplismente errou as 3 de forma bisonha, com erros não forçados. É bizarro isso !

Fernando Romero
Fernando Romero
1 mês atrás
Responder para  Fabricio

Isso não acontece só com brasileiros. Mas eu concordo que com o Wild, o Monteiro e a Haddad Maia a incidência desse fenômeno é acima da média. Ontem a Haddad Maia contrariou a regra e não amarelou na hora de fechar, muito pelo contrário.

Fernando S P
Fernando S P
1 mês atrás
Responder para  Fernando Romero

Não existe essa regra. No ano passado, por exemplo, a Bia ficou em segundo lugar no circuito inteiro em termos de maior número de viradas na WTA.

De vez em quando ainda dizem que o mental dela é fraco por aqui. É por isso que muitos políticos se elegem com facilidade (a maioria não está nem aí para dados e evidências).

Fernando Romero
Fernando Romero
1 mês atrás
Responder para  Fernando S P

Não vamos misturar Jesus com Genésio. Meu comentário referiu-se a perdas de break points e match points. Isso nada tem a ver com viradas.

Fernando S P
Fernando S P
1 mês atrás
Responder para  Fabricio

Duvido que essa ideia resista a um teste empírico de causalidade.

Claudio Teixeira Maia
Claudio Teixeira Maia
1 mês atrás
Responder para  Fabricio

É porque só analisa brasileiros, mas isso acontece geral. Só os vinte primeiros que a incidência é menor.

Andre Melo
Andre Melo
1 mês atrás
Responder para  Fabricio

Isso não é acaso em absoluto. Wild não tem apagões. Ele simplesmente é disperso. Existem vários lances ao longo do jogo onde dá pra perceber a diferença de aplicação e energia entre ele e o Tisipas. São várias as devoluções do Tisipas em que o Wild saca, fica parado e não consegue ter tempo ou se posicionar direito pra continuar a jogada.
Agora, no geral Wild jogou um tênis muito bom. Poderia ter ganho com méritos. No final, ele realmente parece mais conservador. Não sei se a falta de aplicação, em alguns momentos, fez cair a confiança. Aí bastou o Tisipas manter o nível e jogar bolas para construir os pontos.

Adalberto
Adalberto
1 mês atrás

O grego não ganhou, foi o Wild que perdeu… e no final…
O técnico dele ficou irado com o apagão no final…
Os detalhes estão impedindo ele de ser top#50… ou 30, se a paciência deixasse…
Lamentável…
Mas ainda há tempo… 24 anos apenas…
VQV WILD!

jose carlos
jose carlos
1 mês atrás
Responder para  Adalberto

não viaja. Não existe “detalhe” algum, ele simplesmente é um tenista extremamente irregular e sem consistência alguma. Pode até chegar numa semana aleatória qualquer da vida, mas não faz por merecer “top-50”, muito menos “top-30”. E um jogador fraco e antipático.

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás
Responder para  jose carlos

Antipatico agora é parâmetro de qualidade? Cada uma que parecem duas

Ricardo
Ricardo
1 mês atrás
Responder para  Marcelo

É antipatico,pedante e se acha.Um camarada que é top 80.Para ser da elite tem que ganhar muitos jogos importantes e avançar varias rodadas em diversos torneios,preferentemente os importantes.Não se achar por 2/3 boas vitorias.Os ufanistas e o Wild não aprendem.O camarada está muuuuito longe de ser um top 30

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás
Responder para  jose carlos

Me conte mais sobre seus resultados no tênis, já que Wild é “fraco”. Quem seria forte para você? Apenas os top 10? 20? 50?

jose carlos
jose carlos
1 mês atrás
Responder para  Marcelo

Inúmeros tenistas são fortes, competitivos e entram em torneios com esperanças de jogar um ATP para vencer e não apenas para participar e ser figurante ao longo da carreira. Não tem absolutamente nada a ver com “ranking”. Wild é fraco, Marcelo. Argumentar que eu precisaria “jogar melhor que ele” para poder critica-lo é pueril e denota baixíssimo nível cognitivo.

Edu
Edu
1 mês atrás
Responder para  jose carlos

Velho… quem e voce na fila do pao? Wild e um dos 10 ou 20 melhores tenistas da historia do Brasil. Top 100, ganhou ATP 250. Como e fácil assistir tênis do conforto do seu sofa.

Ricardo
Ricardo
1 mês atrás
Responder para  Edu

Velho…não estamos avaliando leitores e sim tenistas.Quem é o Wild no mundo da elite do tenis internacional??

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás
Responder para  jose carlos

Pela sua concepção então, Wild entra para ser figurante ao longo da carreira. Devo presumir que todas as suas vitórias sobre Top 10 são mera obra do acaso. E eu não disse que você não pode criticá-lo, o que denota baixíssimo nível cognitivo também em você, concorda?

Danilo Jeolás
Danilo Jeolás
1 mês atrás

Muita dificuldade em fechar jogos, tem sido uma constante na carreira de Wild.

Hoje era para ter ganho a partida.

Guilherme E.S. Ribeiro
Guilherme E.S. Ribeiro
1 mês atrás

Tô lendo as discussões, não vi o jogo, e vejo uma divisão entre os que não admitem as chances desperdiçadas e os que vêem um bom jogo contra o TOP20. De fato, me parece que o Wild fez um grande jogo, e teve chances de vencer o nº11 do mundo. E vacilou no final. Realmente são esses vacilos que os TOPs não permitem. Todos estão certos então. Exceto os que acham que não valeu nada porque vacilou no final.

Figo
Figo
1 mês atrás

Wild com 28 anos vira top 10.

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
1 mês atrás
Responder para  Figo

Se isso acontecer, você acha pouco?

Ricardo
Ricardo
1 mês atrás

Pouco??,Seria excelente.Mas nunca vai acontecer.É delirio de ufanista

Rockton
Rockton
1 mês atrás
Responder para  Figo

Duvido. Pode até chegar a 50, mas não dura seis meses a cai para 100.

Carlos Lima
Carlos Lima
1 mês atrás

Uma quadra rápida dessa e poucas subidas as redes. Federer e Sampras iriam atropelar nessa quadra.

Rockton
Rockton
1 mês atrás

Vi até a metade do segundo set. Wild não tinha quebrado nenhuma raquete e não estava “despirocado” da cabeça.
Só isso já é um bom resultado para ele.

Ricardo
Ricardo
1 mês atrás
Responder para  Rockton

Kkkkkk

Haroldo Guimaraes
Haroldo Guimaraes
1 mês atrás

Essa sim uma grande partida do Wild. Parabens. Continue assim, step by step e parabens ao responsavel por te colocar a cabeça no lugar, espero que mantenha assim,

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás

Quem de fato assistiu o jogo n tem como n ter ficado puto.. com o grego sacando no 5×5, jogando praticamente todo o game com 2°saque(inclusive os 3BPs contra) o Wild n cacifou a quebra para em seguida perder o saque e a partida numa dupla falta..

Como já falaram abaixo: incrível como os tenistas BR tem um percentual de vitórias terríveis nesses jogos parelhos, o normal seria algo próximo de 50% de vitórias nessas circunstâncias, não?

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