Xangai (China) – Além do susto que levou ao perder o primeiro set para o jovem tcheco Jakub Mensik, o sérvio Novak Djokovic teve outro momento de preocupação na partida quando mostrou algum desconforto no joelho esquerdo no sexto game do set decisivo. Depois de conseguir a vitória de virada, que o garantiu nas semifinais do Masters 1000 de Xangai, ele comentou sobre o lado físico.
“Foi uma sensação estranha durante aqueles dois pontos naquele game, mas depois disso ficou tudo bem. Espero que quando esfriar eu não tenha problemas com isso, porque já tenho problemas com o joelho direito, então não seria nada bom. Vamos ver o que amanhã trará”, contou o tenista de 37 anos, que se tornou o segundo mais velho a alcançar as semifinais de Masters 1000.
Djokovic passou por uma cirurgia bem-sucedida para reparar uma ruptura do menisco no joelho direito após sua desistência das quartas de final de Roland Garros, em junho. Ele fez uma recuperação milagrosa para chegar à final de Wimbledon apenas três semanas depois e tem competido com uma joelheira desde então.
Djokovic vê boas condições para Fritz
Seu próximo adversário será o norte-americano Taylor Fritz, que vem em ótimo momento no circuito. Quinto colocado na corrida para o ATP Finals, ele foi vice-campeão no US Open, mas tem retrospecto bastante ruim contra Djokovic, perdendo os nove duelos anteriores. Ainda assim, o ex-número 1 do mundo espera por um duelo complicado pela frente.
“Vou ter um grande sacador como oponente amanhã, então tenho que estar pronto para outra partida difícil e acirrada. São condições rápidas, se você sacar bem é uma grande vantagem. Espero estar descansado. Agora estamos entrando na reta final do torneio, é a hora de realmente tentar melhorar ainda mais. Espero ter uma chance de estar nas finais”, afirmou Novak.
Elogios para o jovem Mensik
O sérvio também comentou sobre a partida desta sexta-feira, em que teve trabalho para derrotar o rival de apenas 19 anos. “Ele entrou com tudo na partida, começando muito bem. No segundo set eu acabei vencendo por 6/1 e no terceiro tive muitas oportunidades nos games de serviços dele, mas seu saque é brutal, com muita força e precisão”, destacou.
“Esses tipos de partidas, contra adolescentes, são o que realmente me motivam, me fazem continuar e me empurram para realmente ir fundo. Quero mostrar ao mundo que ainda tenho força nas minhas pernas, que ainda posso ir longe com os jovens”, complementou Djokovic.
É isso aí. Niguém melhor do que o próprio Djokovic pra saber até onde ele pode ir. E continua disposto a se testar e, como ele mesmo disse, motivado para enfrentar os adolescentes da nova gerção, mais de 15 anos mais jovem do que ele, no caso do Jakub Mensik, 18 anos mais jovem do que o sérvio. Djokovic, nascido em maio/1987, enfrentará na semifinal um adversário nascido em outubro/1997. Se passar, enfrentará na final ou um adversário nascido em outubro/2000 ou outro nascido em agosto/2001.
Ele disse na Sérvia há poucas semanas que não tinha mais saco para MASTERS, FINALS e daqui pra frente, somente SLAM e jogar pelo seu País . Agora tem motivação para jogar com garotos que são maioria nestes Torneios ??? . Lamentável!!!. Abs!
Eu acho que é questão de prioridade, ele faz um calendário mais enxuto priorizando os grand slams, todavia isso não quer dizer que não tenha alguma motivação nos masters que disputar, e os desafios são os mais jovens mesmo, os tenistas mais velhos ou se aposentaram ou não conseguem manter o alto nível.
Idemooooo. Vamos em busca do 100° título.
Djoko joga pouquíssimos torneios e mesmo assim tá voando! Os pontos pro Finals serão conquistados tranquilamente