Maria Esther Bueno, a Bailarina, faria 85 anos nesta sexta-feira

Maria Esther Bueno em 1959. Foto: Flickr

São Paulo (SP) – Nesta sexta-feira, Maria Esther Bueno estaria festejando seus 85 anos de idade. Chamada de “Bailarina” pela graciosidade com que jogava, a maior tenista de todos os tempos conquistou seu terceiro e último título de simples há 60 anos, derrotando a australiana Margaret Court na final, então detentora do título, com parciais de 6/4, 7/9 e 6/3.

As mídias sociais do Rio Open e de Roland Garros registraram a data. “Hoje é dia de lembrar de Maria Esther Bueno, a maior brasileira a empunhar uma raquete de tênis. Pioneira e grande campeã. Seus feitos são inesquecíveis. Sua ausência sempre será sentida”, escreveu o Facebook do Grand Slam francês.

Já o Facebook do Rio Open registrou: “Um feliz aniversário para a nossa eterna bailarina das quadras, Maria Esther Bueno! A maior tenista da história do Brasil foi campeã de 19 Grand Slam e deixou a sua marca no esporte em todos os âmbitos. Saudades, Rainha!”

“Conheço muitos jogadores, mulheres e homens, que admiravam o jogo de Maria e se inspiraram em seu belo estilo de jogo e em sua busca incansável para ser campeã”, disse Stan Smith quando do ingresso da paulistana no Hall Internacional da Fama em 1979.

Bueno também se tornou uma musa do estilista Ted Tinling. Algumas das roupas que ele fez para a brasileira estão no hall da fama do estilista. Em 1962, um de seus trajes brancos tinha saia e calcinha nas cores roxo e verde do All England Club. Outro apresentava adornos de diamantes rosa choque no forro da saia.

Em ambos os casos, os elementos da roupa só eram visíveis quando ela sacava. Somente quando ela mudava de lado é que os espectadores do outro lado da quadra entendiam o motivo das manifestações de surpresa da torcida. Foi por causa disso que no ano seguinte, o All England Club impôs que os competidores estivessem vestidos “predominantemente de branco”. Maria Esther Bueno faleceu em 8 de junho de 2018.

Garanta o seu exemplar da biografia, contribua com a campanha de financiamento

Sete títulos de simples e onze de duplas de Grand Slam, além de um de dupla mista, tricampeã de Wimbledon e tetracampeã do US Open. A vida de Maria Esther Bueno merecia ser contada há muito tempo. A tarefa coube ao jornalista Odir Cunha, que por muitos anos escreveu no extinto Jornal da Tarde, além de ter sido produtor dos programas esportivos da Rádio Globo, narrados por Osmar Santos. O autor já assinou biografias de grandes atletas brasileiros como Pelé, Guga Kuerten e Oscar Schimidt.

O livro terá edição limitada e está sendo lançado em outubro, para coincidir com a data de seu aniversário. A campanha de financiamento coletivo continua. O link para adquirir o livro continua ativo: https://www.kickante.com.br/pre-venda-coletiva/maria-esther-bueno-a-vitoria-da-arte

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João Sawao ando
João Sawao ando
4 horas atrás

Parabéns Maria Esther Bueno. Salve a rainha do tênis brasileiro. Hoje é um grande dia.

Paulo A.
Paulo A.
3 horas atrás

Que nunca, jamais, seja esquecida e seja sempre uma fonte de inspiração eterna aos mais jovens.

Vanda Ferraz Lopes de Oliveira
Vanda Ferraz Lopes de Oliveira
16 minutos atrás

Não tive a honra nem oportunidade de ver Maria Esther jogar…..infelizmente, mas minha mãe, Inah Ferraz teve……e sempre me falou que ela era diferente…..
Foi a maior tenista (homem ou mulher) que o Brasil já teve!!!!!!

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