Pequim (China) – Campeão do ATP 500 de Pequim nesta quarta-feira, Carlos Alcaraz reassumiu a vice-liderança do ranking mundial, ultrapassando o alemão Alexander Zverev. No entanto, a diferença para o atual número 1 Jannik Sinner, superado pelo espanhol na final do torneio chinês, ainda é grande.
Sinner lidera o ranking divulgado nesta quarta-feira com 11.010 pontos no total, são 4 mil de diferença para Alcaraz, que tem 7.010 pontos. Na corrida para o Finals, que considera apenas os pontos conquistados em 2024, a vantagem do italiano sobre o espanhol também é grande, com 2.820 pontos de diferença, 9.340 a 6.520.
Números 1 e 2 do mundo, Sinner e Alcaraz venceram os quatro Grand Slam de 2024. O italiano foi campeão na Austrália e no US Open, enquanto o espanhol conquistou o saibro de Roland Garros e a grama de Wimbledon. E apesar da grande vantagem de Sinner no ranking, Alcaraz venceu os três duelos do ano, em Indian Wells, Paris e agora também na capital chinesa.
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A troca de posições entre Alcaraz e Zverev foi a única mudança no atual top 10 da ATP. Um pouco abaixo, o francês Ugo Humbert ganhou quatro posições após o vice-campeonato em Tóquio e chegou ao 15º lugar. O também francês Arthur Fils, campeão do torneio japonês, subiu três posições e assumiu o 21º lugar.
Ainda no top 20, mudanças para os norte-americanos Ben Shelton, Frances Tiafoe e Sebastian Korda. Mesmo sem defender o título em Tóquio, Shelton ganhou uma posição e é o 16º. Tiafoe perdeu duas posições e é o 17º. Já Korda foi ultrapassado por três concorrentes e está em 19º.
Entre os que mais avançaram na semana está o chinês Yunchaokete Bu. Semifinalista em Pequim, o jovem jogador de 22 anos saltou 27 posições e atingiu o melhor ranking da carreira no 69º lugar.
O destaque da semana pra mim é a entrada de Flavio Cobolli no TOP30, tornando-se o 22º italiano na história do ranking a entrar no TOP30, e o 3º da geração 2002 a atingir este patamar, depois do americano Ben Shelton e do também italiano Lorenzo Musetti.
será um nº 2 muito mais digno que o Djokovic
O Djokovic além de ser o tenista com mais semanas como nº 1 do ranking também é o tenista com mais semanas como nº 2. A colocação no ranking não é questão de dignidade, é questão de desempenho. Se um tenista está em determinada posição no ranking é porque fez por merecer. A ATP não é uma Casa de Caridade que coloca um tenista numa determinada posição no ranking por um ato de bondade, de misericórdia, de piedade. O tenista tem que conquistar os pontos mediante boas performances nos torneios. Indigno seria se tivesse havido alguma manipulação nos torneios que o Djokovic ganhou. Pelo que se sabe, todas as conquistas do Djokovic foram obtidas em torneios disputados rigorosamente dentro das regras estabelecidas pela própria ATP. Quando puder, se informe como são feitos os cálculos dos pontos do ranking pra não cometer erros nos comentários.
Sim, freguês do maior número 1 da história.
Número 2 lhe cai bem por isso, rs.
Já é o virtual #1, já que o Closteboy inevitavelmente será suspenso