Nova York (EUA) – Eliminada nas quartas de final do US Open, Iga Swiatek lamentou o nível de atuação na partida desta quarta-feira, em Nova York, em que foi superada pela norte-americana Jessica Pegula. A número 1 do mundo teve dificuldades com o saque no início da partida, sofrendo duas quebras seguidas, e cometeu 41 não-forçados num jogo de dois sets. Até por isso, acredita que não conseguiu encontrar soluções.
“Não foi uma boa performance minha. Mas Jessie jogou melhor e aproveitou as chances. Eu joguei pior e ela venceu”, disse Swiatek após a derrota por 6/2 e 6/4 para Pegula. Foi o décimo encontro entre as duas jogadoras e a vantagem histórica da polonesa é um pouco menor, com seis vitórias e quatro derrotas.
“Não é uma adversária fácil porque a bola dela é bem baixa e chapada. Ela foi mais sólida do que eu e cometia muito menos erros. Então, por causa disso, ela estava me sentindo muito pressionada. Normalmente eu consigo me controlar, mas hoje cometi muitos erros”, acrescentou a líder do ranking, que saiu perdendo por 4/0 e também sofreu duas quebras no segundo set.
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“Eu provavelmente não encontrei uma solução porque não consegui forçar meu saque. Por um lado, eu dizia a mim mesma que ainda poderia jogar bem da linha de base”, explicou a campeã de 2022. “Em muitos torneios, consegui vencer mesmo sem sacar bem. Mas eu não estava tão sólida da linha de base. Você não vai vencer se cometer tantos erros, e eu cometi esses erros. Então, a culpa é minha”.
Pronta para jogar até novembro
Vencedora de cinco torneios na temporada, com destaque para o quarto título de Roland Garros, Swiatek comentou em alguns momentos do ano sobre a quantidade de torneios obrigatórios e o calendário muito cheio. Ainda assim, não planeja antecipar a fim da temporada e a preparação para 2025, e tenta manter o ritmo.
“Não acho que faria sentido. Se você fica um tempo fora do circuito, é mais difícil de voltar”, avalia jogadora de 23 anos. “Não quero dar uma pausa. Poderia ser um pouco mais fácil. Estou falando apenas de torneios obrigatórios e há regras sobre eles. Mas estou pronta para jogar até novembro, a menos que eu sofra alguma lesão”.
Pressão e expectativas
Campeã do US Open em 2022, a polonesa falou antes do torneio que tinha expectativas um pouco mais baixas e menos pressão sobre si mesma em comparação com o ano passado, quando tinha a missão de defender o título e também a liderança do ranking.
“Estou sempre tentando ter expectativas mais baixas, porque sei que qualquer uma de nós pode ganhar um torneio deste tamanho. E também, sinto que quando tenho altas expectativas, nunca tenho um bom desempenho. Lembro-me de como foi no ano passado, e não posso esperar que eu vá ganhar sempre. Estou mais focada no trabalho. Todo mundo sempre me pergunta sobre resultados e querem saber qual é meu objetivo, mas essas não são minhas metas quando vou a um torneio. Quero explicar que não espero resultados de mim mesma. O que eu sempre espero é trabalhar e tentar solucionar os problemas que eu tiver pela frente”.
É… que coisa não? Hoje nem Iga e nem Bia. Por isso o tênis é fascinante.
Cadê o meu post. Vou postar de novo.ela tem 23 anos e jovem tem que jogar mesmo os torneios e seguir o calendário
Um pouco off topic mas nem tanto… por que a Swiatek é a única tenista a ser majoritariamente chamada pelo prenome, enquanto todos os outros pelo sobrenome (exceções aos BR’s)?