Cincinnati (EUA) – O mais famoso e vencedor tenista da nova geração é o espanhol Carlos Alcaraz. Com apenas 21 anos, já acumula feitos marcantes na carreira, como os títulos do US Open (2022), Roland Garros (2024) e o bicampeonato de Wimbledon (2023 e 2024), além de ter alcançado a liderança do ranking.
Ao retomar o piso sintético a partir desta semana em Cincinnati, ele se coloca em condições de alcançar a 200ª vitória de sua carreira. Faltam apenas sete e boas campanhas tanto agora como no US Open deverão facilmente garantir mais esse feito. Sua eficiência no momento é de 79,4%.
Profissional desde 2018, o espanhol já conquistou 15 títulos de simples e três em duplas, faturando quase US$ 35 milhões de dólares em premiação oficial e uma fortuna estimada na casa dos US$ 100 mi se considerados os vários contratos de publicidade e exploração de imagem.
Depois de alcançar mais um feito, o de sexto tenista a vencer Roland Garros e Wimbledon no mesmo ano, sua meta agora é para retomar a liderança do ranking mundial, que hoje está com o italiano Jannik Sinner. Embora a distância no ranking oficial de 52 semanas seja de 820 pontos, na classificação da temporada a disputa está bem mais apertada, na casa dos 450 pontos.
Competições restantes em 2024
Após o vice-campeonato olímpico em Paris, torneio que deixou de valer pontos para o ranking em 2016, Alcaraz chega a Cincinnati, onde foi finalista no ano passado diante de Novak Djokovic, com especial atenção para o US Open. Alcaraz caiu na semifinal de Flushing Meadows no ano passado, perdendo para o russo Daniil Medvedev, por 3 a 1, e admitiu que a defesa do título causou grande pressão. Em 2022, quando tinha apenas 19 anos, o espanhol triunfou no US Open e se tornou o jogador mais jovem da história a liderar o ranking mundial.
Depois do US Open, último Grand Slam do ano, o calendário da ATP conta com algumas competições de grande importância até o final da temporada, que será em novembro, e você pode acompanhar todas na Nostrabet BR. Ir bem nesses torneios será essencial na briga entre Sinner e Alcaraz pela ponta.
Dos 17 torneios que restam em 2024, todos sobre quadra dura e alguns em teto fechado, Carlitos disputou apenas cinco em 2023. Parou na sesmifinal de Pequim para o próprio Sinner, nem passou das oitavas do Masters 1000 de Xangai, superado pelo búlgaro Grigor Dimitrov, e sequer passou da estreia em Paris diante do russo Roman Safiullin.
Classificado novamente para o ATP Finals, torneio que pode decidir quem terminará a temporada como número 1, Alcaraz perdeu a semifinal para Djokovic.
Arrancada em março
Alcaraz iniciou sua arrancada para os títulos nesta temporada com a conquista do Masters 1000 de Indian Wells, na Califórnia, onde pelo segundo ano seguido derrotou Daniil Medvedev na decisão. Ele vinha das quartas no Australian Open e sequer havia brilhado no saibro sul-americano.
Após o bi de Indian Wells, caiu nas quartas de final do Miami e de Madri, o que causou apreensão para Roland Garros, mas então fez uma campanha excelente em Paris, dominando Stefanos Tsitsipas, Jannik Sinner e Alexander Zverev para chegar ao tão sonhado título.
A preparação também não foi boa para defender Wimbledon, eliminado nas oitavas de final do ATP 500 de Queen’s diante do canhoto local Jack Draper. Mas cresceu rodada a rodada no Grand Slam da grama até uma final espetacular diante de Djokovic.
Vai chegar rapidinho a 200 vitorias,um verdadeiro fenômeno