Montréal (Canadá) – Um dia depois de disparar críticas pesadas ao seu pai e treinador, com quem mais uma vez protagonizou calorosas discussões dentro de quadra, o grego Stefanos Tsitsipas confirmou nesta sexta-feira o fim da parceria de trabalho entre eles. No X (antigo Twitter), o tenista de 25 anos publicou um longo comunicado explicando a situação e afirma que chegou a hora de separar as relações pessoais e profissionais.
“É com pesar que informo que a minha colaboração com o meu pai como treinador chegou ao fim. Prefiro manter meu pai no papel de pai, e apenas como pai. A filosofia nos ensina que a sabedoria vem através da compreensão de nossos limites e do reconhecimento de nossos erros. No meu caso, percebi que errei ao falar com ele daquele jeito. O tênis não é apenas uma partida, uma rebatida ou uma atuação de alguns segundos. É uma longa jornada cheia de emoções, pressões e expectativas”, iniciou dizendo o atual número 11 do mundo.
O grego reforçou o arrependimento pela a forma como lidou com a situação, discutindo com Apostolos durante uma partida, cena essa que se repetiu algumas vezes nos últimos anos. “Meu comportamento em quadra foi inaceitável e estou desapontado por ter chegado a um ponto em que mostrei um lado ruim de mim mesmo. Quando me sinto desrespeitado, julgado ou agredido emocionalmente, tendo a perder o controle do que sai da minha boca, o que vai contra meus valores como ser humano. Perdi o controle e não conseguia ver claramente à minha frente”, admitiu.
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Apesar de não atuar mais como técnico, Apostolos Tsitsipas continuará acompanhando o filho pelo circuito. Por sua vez, o tenista ainda não sabe quem assumirá o cargo de treinador. “Meu pai continuará viajando comigo e estará presente para me apoiar e dar assistência fora de quadra. Não tenho certeza de quem ocupará o seu lugar e ainda não estou em posição de decidir. O que sei é que é hora de encerrar este capítulo e tentar escrever um novo. Ambos concordamos com isso e esperamos nos concentrar primeiro no nosso lado humano e depois no resto”, frisou.
Stefanos e Apostolos trabalharam juntos durante toda a carreira do tenista de 25 anos. Ao lado do pai, Tsitsipas conquistou 11 títulos no circuito, dentre eles um ATP Finals e três Masters 1000, disputou duas finais de Grand Slam e chegou ao posto de número 3 do mundo em 2021.
Σας ενημερώνω με βαριά καρδιά ότι η συνεργασία μου με τον πατέρα μου ως προπονητής έχει φτάσει στο τέλος της. Προτιμώ να κρατήσω τον πατέρα μου στον ρόλο του ως πατέρας, και μόνο ως πατέρας.
Η φιλοσοφία μας διδάσκει ότι η σοφία έρχεται μέσα από την κατανόηση των ορίων μας και…
— Stefanos Tsitsipas (@steftsitsipas) August 9, 2024
Entenda o caso
Na última quinta-feira, Stefanos Tsitsipas saiu bastante descontente de quadra após a derrota em sets diretos para o japonês Kei Nishikori na estreia do Masters 1000 de Montréal. Mais tarde, em uma entrevista, o ex-top 3 expressou sua insatisfação com o mau momento vivido no circuito e disparou duras críticas ao pai, sendo que os dois já haviam discutido durante a partida e o técnico acabou se retirando do box do jogador.
A origem desse clima ruim tem em parte a ver com uma mudança de cordas na raquete, imposta por Apostolos e que Stefanos era contra. O tenista inclusive se sentiu bastante desconfortável com o novo equipamento no duelo contra Nishikori. “Senti que minha bola estava morta. Minha bola não era pesada o suficiente e quando pressionei com meu forehand ela não foi a lugar nenhum. Foi uma derrota decepcionante”, descreveu.
Tsitsipas reforçou que já se queixava dessa situação ao longo da semana, mas o técnico teria insistido nesta inovação nos treinos. “Estou reclamando disso há quatro ou cinco dias. Por isso briguei com ele durante a partida, não estou acostumado com algo assim. Eu preciso e mereço um técnico que me ouça e compreenda meu feedback como jogador. Meu pai não tem sido muito inteligente ou muito bom em lidar com essas situações, não é a primeira vez que ele faz isso. Estou realmente decepcionado com ele”, disse o tenista.
Ο Στέφανος Τσιτσιπάς έδιωξε έξω από το γήπεδο τον πατέρα κ προπονητή του Απόστολο, στην ήττα από τον Κει Νισικορι με 6-4, 6-4 για τον 1ο γύρο του Montreal Masters. “Βγες έξω από το γήπεδο» #tsitsipas #apostolos pic.twitter.com/gQJ2jnhpmM
— Tennis24 (@tennis24gr) August 8, 2024
Tsitsipas nunca mais foi o mesmo depois da Badosa, uma pena…
É esse daqui que fala do comportamento de Djoko?
coitado do pai dele… o verdadeiro culpado pela queda de desempenho dele é a Badosa, pode anotar.
Kkk. Antes da Badosa a coisa já pegava com papai. Filho não emancipou, filho de papai. O pai comanda tudo. Desmamar de pai e mãe é complicado meu amigo. relação fica tóxica e é assim mesmo. Todo mundo tem alguma ligação tóxica seja com amigo mala ou pai ou mãe ou namoros. Terrível pra corrigir esse tipo de ralação.
Ela é culpada? De que forma?
nada a ver Mateus , ele já brigava com o pai “muito” antes da Badosa acontecer …informe-se.
Acho que não, ein..uma vez deu com a raquete no braço do pai, pegou de raspão por sorte
É muito difícil fazer julgamentos sem ter informações, mas realmente a percepção que tenho é que o pai dele é uma pessoa de difícil relacionamento.
Algumas matérias já indicavam “personalidade forte” do pai dele e também da mãe.
Relacionamento sempre foi conturbado entre eles.
É muito fácil colocar a culpa em uma mulher, não é? O grego vem em uma descendente constante há uns três-quatro anos, antes do namoro, portanto. E é sobretudo por algo que não é inédito na história do tênis: Stefanos alcançou um nível excepcionalmente alto muito, muito jovem. Quase todos o apontavam como o melhor da sua geração e futuro número 1 do mundo. O mesmo ocorreu com jogadores como Hewitt, Safin ou Roddick.
Contudo, ele (assim como os outros três tenistas citados acima) simplesmente não aumentou o seu nível de jogo e essa estagnação o fez pagar o preço: primeiro contra o big 3, em que perdeu a maior parte dos duelos, depois, com a geração seguinte, sobretudo com os fenomenais Sinner e Alcaraz em que o grego virou freguês. O surgimento dessa nova geração, mais forte do que a anterior (Zverev, Rublev), destruiu o mental do grego de uma vez por todas. Ele sabe que perdeu a chance, e o melhor de sua geração foi justamente aquele que mais evoluiu o seu jogo ao longo dos anos e por isso ganhou GS e foi número um do mundo: o russo Medvedev – a quem o Tsitisipas, nos primeiros confrontos, sempre vencia.
A culpa não é da Badosa (que tem conseguido os melhores resultados profissionais dos últimos anos agora em 2024), mas sim de sua própria incapacidade (e do seu staff) de aperfeiçoar o seu jogo físico, técnico e, sobretudo, mental.
Um pouco de lucidez no site, parabéns.
Concordo. Ele tem 2 vitórias contra cada membro do big 3. Tem 2 derrotas contra o Federer (vale considerar os 17 anos mais velho e que jogaram as 4x em 2019), 7 contra o Nadal e 13 contra o Djokovic. Quanto a geração, ele tem 25 anos, então fica intermediário entre o Alcaraz / Sinner (21 e 22) e Rublev / Zverev / Medvedev (26, 27 e 28). Conseguiu vencer Rublev e Zverev mais do que perder e perdeu mais pro Medvedev, embora tenha ganhado 4x também. Então é isso, ele apanhou muito do big 3 (geração 80) e está apanhando igualmente da nova geração (geração 2000). Quando o cara finalmente conseguiu uma folga do Nadal (e vê a aposentadoria do Djokovic logo ali), aparecem Alcaraz e Sinner pra acabar com o sonho dele ser favorito ou competitivo nos títulos grandes onde disputarem juntos.
Assino João ando. Bem escrito Ricardo.e pelo que parece o pai tem um temperamento dificil
Parabens Ricardo. Aqui a turma lê a revista caras, vê o Leão Lobo e passa a focar em fofoca e um papinho sabe tudo.
Só duas observações. Tsitsipas sempre foi freguês do Medvedev. Os 5 primeiros confrontos foram 5 vitórias do russo.
E o grego é da mesma geração que os citados, pois faz 26 em poucos dias.
Perfeito!
Concordo plenamente. Ainda acho que ele pode melhorar esses resultados, mas o problema não está fora, nem no pai, nem na Badosa. Quem sabe essa mudança ajude a melhorar o “mental”, que penso ser o primeiro problema a ser atacado.
Perfeito, só acho que o Tsitsipas não dá nem pra saída com o que foram Hewitt, Safin ou Roddick. O resto é exatamente isso.
Roddick, Safin e Hewitt foram 1 do mundo.
Tsitsipas o máximo que conseguiu foi 3 do mundo.
Comparação ruim.
A minha intenção foi apontar que assim como o grego, esses três outros jogadores alcançaram um nível de tênis altíssimo e muito jovens, contudo, não conseguiram nos anos posteriores ter uma evolução significativa para fazer frente à geração seguinte.
O Stefanos é que tem que decidir as cordas …Não o técnico.o tenista está certo.tem que mudar de técnico.
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Se com um pai mala desses ele teve muito sucesso, imagine … já vai tarde! O fato é que vem caindo de nível mesmo muito jovem. Vamos aguardar.
Culpar uma namorada por um desempenho ruim de um atleta ou ídolo é o próximo do máximo que a covardia e o machismo podem alcançar.
Mais grave ainda nesse caso, pois a Paula é uma atleta de altíssimo nível.
Por que odeiam mulheres? Triste e patológico.
Covardia, machismo, misoginia (odiar mulheres) e adorar uma mulher no mesmo texto.
Estamos falando de tenis, esses não são termos esportivos.
Concordo demais com tudo que você disse. É preciso ter a coragem de assumir os erros, enfrentar os problemas, e parar de culpar os outros, especialmente, as mulheres. Não são obrigadas a ficar num relacionamento se não querem, ou se por algum motivo não deu certo.
Verdade. O único que a namorada prejudicou se podemos dizer isso foi a brooke Shields quando namorou o André Agassi que não saia de 350/400 do mundo
Olha o cavaleiro branco aqui, em busca de salvar a donzela ahahah. Que papinho de lacrador amigo, vai la pro X que é seu lugar
Ótima saída. Arruma um técnico de primeira linha, deixa o pai no box como torcedor e vida que segue.
O Lujbicic tá desempregado agora. E da mesma forma que deu um jeito no backhand do Federer, pode arrumar o do Tsitsipas, que é um dos pontos fracos do jogo dele.
Rapaz, não é que seria uma boa para ele? Precisa aula de back e slice, o resto ele faz muito bem. Mas o buraco está tão grande que ele joga torto.
Essa ruptura estava clara depois da entrevista do Tsitsipas após a eliminação p/ Nishikori . Se antes ele afirmava que isto estava fora de discussão , na entrevista ele afirmou que precisava alguém que o escutasse . É esperar pra ver como vai ser agora. É o que todos cobravam que ele fizesse já a algum tempo.
QUem é o Bodosa?
Será que ele nunca mais vai falar com o pai dele?
Perdoem-me, mas a culpa de tudo isso é da Badosa…
RIDÍCULO !!!
Ah é, como se o declínio dele fosse pós-Badosa. Não basta o argumento não ter fundamento, também não tem que ter sentido. Meu Deus
Se a relação profissional estava afetando a relação pai e filho, então fizeram o certo. O primeiro passo é o respeito aos pais, no caso, ao pai, nisso ele viu que se excedeu. No caso da Badosa, não é culpa dela. A pior forma de enfrentar um problema é culpar os outros. Cada um tem que assumir suas responsabilidades. Se é amor, dor, paixão, ou seja lá o que for, a outra pessoa não pode fazer por você. Sofra, encare o fim, resolva consigo mesmo, e aí siga em frente. Fácil não é, mas é o que resta a fazer. A fase do cara é ruim mesmo, é hora de dar uma repensada na vida, na condução da carreira. Culpar a ex-namorada não tem nada a ver.
Já era para mudar de técnico faz tempo. Esqueçam Badosa. O grego não tem o nível para derrotar Alcaraz e Sinner, nem o quase aposentado Djokovic.
Não sei nem se estão disponíveis, e se estariam dispostos a aturar as maluquices e rompantes do grego, mas minhas sugestões para Stefanos melhorar seu jogo e subir de patamar seriam:
– Vicenzo Santo padre, que fez Mateo Berretini se tornar um dos melhores do mundo.
– Franco Davin, tinha as mesmas características do jogo do grego.
– Ivan Ljubicic, era craque demais e se credenciou fortemente como técnico do Federer.
– Recentemente o Mikhail Youzhny se aposentou, está inteiro fisicamente e poderia acrescentar muitas coisa ao jogo do grego.
Pra ser técnico desse cara, só um mais durão que o pai dele mesmo. Então teria que ser o Larri
Aconteceu algo parecido com o Gabriel Medina, após relacionamento com uma atriz, separou-se da família, nestas olimpíadas dedicou o bronze ao pai após reconciliação.
Mas o fato é que ele parece ter chegado em um limite técnico e já faz um certo tempo. Torcer para retornar a grande forma.
Culpam a Badosa mas, muito antes dela entrar na vida do “Tsitripas” ele já tinha brigas constantes com o seu genitor , isso não não é de agora , inclusive teve um torneio no qual ele chegou a ser reprendido a viva voz pela propria mãe ,por causa da discusão que ele estava tendo com o pai nesse momento,,,
Boa tarde !
Site de tênis e o povo aqui fica dando uma de psicólogo.
A culpa é do paí,a culpa é da ex,a culpa é dele.
Nunca saberemos e não importa isso.
Ele está sem técnico e pode contratar o melhor,dinheiro pra isso ele tem e ,também,potencial para vôos maiores.
Aí fica um chamando o outro de misógino,de cavaleiro branco,de …parece site de fofoca.
Pensei que ia ter notícias sobre o nome mais cotado pra próximo técnico.
Bora gente,vamos subir esse nível!