Nishikori derruba Tsitsipas e volta a bater um top 20 após 3 anos

Foto: ATP Tour

Montréal (Canadá) – O japonês Kei Nishikori é o primeiro tenista classificado para as oitavas de final do Masters 1000 de Montréal. Com grande atuação, o ex-top 4 e atual 576 do mundo superou em sets diretos nesta quinta-feira o grego Stefanos Tsitsipas, 11º colocado no ranking, com parciais de 6/4 e 6/4 em 1h18 de partida.

Aos 34 anos de idade, Nishikori volta a vencer um top 20 depois de três temporadas. A última vez que ele havia derrotado um rival desta prestigiada faixa de ranking foi nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, quando ele eliminou o então número 7 Andrey Rublev na primeira rodada.

Vice-campeão do US Open em 2014, medalhista de bronze no Rio-2016 e dono de 12 títulos no circuito, o japonês vem sofrendo com diversas lesões nos últimos anos e com isso teve uma queda vertiginosa na lista da ATP. Ele não vence um torneio desde a conquista do ATP 250 de Brisbane, em janeiro de 2019. Sua melhor posição foi o quarto lugar em 2015, mas ele chegou a ficar sem classificação entre outubro de 2022 e junho de 2023, tendo como pior marca a 759ª posição há quase dois anos.

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Com a vitória sobre Tsitsipas nesta quinta-feira, Nishikori se torna o terceiro jogador com pior ranking a chegar às oitavas de final em um Masters 1000. Ele fica atrás apenas do alemão Tommy Haas, número 882 em Indian Wells 2004, e do australiano Darren Cahill, hoje um dos treinadores de Jannik Sinner e que era o 1013º colocado em Indian Wells 1994. O grego, por sua vez, sofre sua pior derrota da carreira neste nível de torneio.

Depois de entrar com ranking protegido em Montréal, Nishikori espera agora pelo seu próximo adversário, que sairá do duelo entre o francês Ugo Humbert, cabeça de chave 12, e o português Nuno Borges. Em ambos os casos, o duelo será inédito no circuito.

20 Comentários
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João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Vamos em frente kei

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás

Fim de carreira pro grego. A Olimpíada foi a pá de cal.

Rafael Lucena
Rafael Lucena
3 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Fim de carreira aos 25 anos? Nem político brasileiro consegue essa proeza. Vai jogar por muito tempo ainda, mas parece que vai ser esse jogador mais ou menos, que fatura 1 ou 2 títulos no ano e fica ali no top 20, mas nunca vai se equiparar ao top 5 (mesmo que um dia volte pra lá).

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás
Responder para  Rafael Lucena

26 anos. Veja o que eu escrevi lá no Blog: o cara que falava em novo Big 3 com Zverev e Medvedev é cada vez mais coadjuvante e só regride no seu jogo. Você vê pela expressão corporal e facial que o cara está demolido mentalmente. Vai ser como o Thiem e sair de fininho. Já é rico o bastante.

Flávio
Flávio
3 meses atrás
Responder para  Rafael Lucena

Rafael acho que depois que voltou com a Badosa o nível dele caiu de novo.

LuizStipp92
LuizStipp92
3 meses atrás

Temporada péssima do Tsitsipas. O título de Monte Carlo é o que está salvando a pele dele.

Helena
Helena
3 meses atrás
Responder para  LuizStipp92

E olhe que ali teve uma super ajuda da arbitragem

Vitor
Vitor
3 meses atrás

O japonês é craque. Quem já o viu no auge sabe do q eu tô falando. Uma das melhores movimentações e um dos melhores backhands da história do tênis.

Fábio
Fábio
3 meses atrás
Responder para  Vitor

Vice campeão do US Open 2014.

Rafael Lucena
Rafael Lucena
3 meses atrás
Responder para  Vitor

Era muito bom jogador, mas calma aí, um dos melhores backhands da HISTÓRIA do tênis você forçou de maneira anormal.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
3 meses atrás

Presente de grego

Rafael Lucena
Rafael Lucena
3 meses atrás
Responder para  Jorge Luiz

Podia se especializar em alguma coisa no ramo de festa infantil: presente e pipoca é com ele mesmo.

Última edição 3 meses atrás by Rafael Lucena
Fábio
Fábio
3 meses atrás

Sem choro de mamãe ou papai…. Papaidoupoulous…

Última edição 3 meses atrás by Fábio
Gilvandro
Gilvandro
3 meses atrás

Tsitsipas nunca foi mais o mesmo depois da Badosa… uma pena

Tarcísio
Tarcísio
3 meses atrás

O grego vem na descendência. Agora será difícil voltar a subir. Vai ficar no circuito para fazer uma reserva($) maior e se aposentar mais para frente.

Leandro Jose Galdino
Leandro Jose Galdino
3 meses atrás

Kei Nishikori, Chung Hyeon, kyle Edmund, Borna Coric e principalmente Dominic Thiem, se lesionaram muito rápido e não voltaram bem.
Se estivéssem saudáveis, o circuito estaria bem mais forte. Pena!

Fernando Venezian
Fernando Venezian
3 meses atrás

Lembro do auge dele, enfrentava o Rafa, no saibro, de igual pra igual! Uma pena que ele é feito de vidro, pq é muito talentoso!

Gustavo Luis
Gustavo Luis
3 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

É mais ou menos isso mesmo.
Grande parte dos problemas do japonês na carreira foram relacionados a lesões/preparo físico.

Neto
Neto
3 meses atrás

Stefanos anda perdidinho nos últimos tempos. Está apanhando de gatos e cachorros. Mas o Kei sempre foi bom jogador.

JUKA B
JUKA B
3 meses atrás

Pela estatura baixa ( para tenistas), Nishikori até que teve uma excelente carreira, mesmo com alguns percalços na trajetória. Poderia ter feito mais no saibro, penso eu, embora tal piso não tenha sido sua escola/base.
Querendo ou não, “”altura é documento no tênis”” atual. E será cada vez mais ! com quadras rápidas, evolução de equipamentos e do condicionamento físico ( cada vez mais fortes e atléticos).

Meio surpreendente, mas acho que diz mais sobre o atual momento de Tsisipas do que qualquer outra coisa.

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