Paris (França) – Diferentemente do que costuma acontecer no circuito, os Jogos Olímpicos muitas vezes reúnem jogadores de simples também nas chaves de duplas, procurando aumentar as chances de medalhas. Mas, apesar de novamente atrair um bom número de tenistas do top 20 individual, a edição de Paris terá uma final masculina apenas com parcerias compostas por especialistas.
Depois de os norte-americanos Austin Krajicek e Rajeev Ram garantirem seu lugar na decisão na última quinta-feira, nesta sexta foi a vez de os australianos Matthew Ebden e John Peers confirmarem sua classificação ao baterem outra dupla dos Estados Unidos, formada por Taylor Fritz e Tommy Paul, com o placar de 7/5 e 6/2.
Mais experiente dos finalistas, Ram disputará sua primeira final olímpica em três participações. O duplista de 40 anos possui 31 títulos na carreira, dentre eles quatro Grand Slam. No entanto, o norte-americano normalmente atua com parceiros estrangeiros, tendo apenas uma conquista ao lado de Krajicek, no ATP 250 de Moscou em 2018.
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Quarto colocado nos Jogos de Tóquio em 2021, atuando com Tennys Sandgren, Krajicek está em sua segunda Olimpíada e vai em busca do 12º título, tendo como principal conquista da carreira o troféu de Roland Garros em 2023 com o croata Ivan Dodig. O norte-americano tem 36 anos.
Do outro lado da rede estarão outros dois jogadores experientes e campeões de Grand Slam nas duplas. Aos 34 anos, John Peers disputa os Jogos pela terceira vez, mas caiu na estreia no Rio e em Tóquio. Ele tem uma taça do Australian Open, obtida em 2017 com o finlandês Henri Kontinen. Ebden faz sua estreia na competição, mas foi campeão de Wimbledon em 2022 com o compatriota Max Purcell. Os dois australianos finalistas nunca conquistaram um título juntos.