Stuttgart (Alemanha) – Pela quarta vez em seis jogos, Elena Rybakina superou Iga Swiatek no circuito. E todas essas vitórias foram já com a polonesa ocupando a liderança do ranking mundial. Com 10 aces neste sábado, a cazaque garantiu seu lugar na final do WTA 500 de Stuttgart, eliminando a atual bicampeã do torneio. Rybakina marcou as parciais de 6/3, 4/6 e 6/3 em 2h49 de partida.
Vencedora de sete títulos no circuito, com evidente destaque para Wimbledon em 2022, Rybakina disputará sua 19ª final da carreira aos 24 anos e a quinta na temporada. Em 2024, a cazaque foi campeã nos WTA 500 Brisbane e Abu Dhabi e perdeu duas finais de nível 1000, em Doha para a própria Swiatek e em Miami para Danielle Collins. A atual número 4 do mundo segue nessa posição independentemente do resultado na final.
A adversária de Rybakina na final deste domingo às 8h (de Brasília) virá da partida entre a tcheca Marketa Vondrousova, número 8 do mundo, e a ucraniana Marta Kostyuk, 27ª colocada. Em ambos os casos, a cazaque tem uma vitória e uma derrota no retrospecto. Caso a final seja contra Vondrousova, seria um encontro entre as duas últimas campeãs de Wimbledon.
Streak SNAPPED 🙅♀️
No.4 seed Elena Rybakina ends the unbeaten run of two-time Stuttgart champ Swiatek to progress to her first #PorscheTennis final! pic.twitter.com/2emdHYjInU
— wta (@WTA) April 20, 2024
Rybakina destaca o saque
“Foi um jogo muito duro. Meu saque ajudou muito nos momentos importantes. Eu estava lutando por todas as bolas e estou muito feliz por ter conseguido vencer”, disse Rybakina na entrevista em quadra. “Nós duas gostamos de dominar os pontos, não foi fácil começar os pontos, ela tem um saque com quique mais alto. Eu também tenho um bom saque. Então foi uma batalha de quem começa melhor cada rali. E por isso é tão difícil jogar contra ela”.
“Jogando no saibro, além da velocidade do saque, é importante prestar atenção na colocação do saque. Nem sempre é possível sacar tão forte, então você tem que buscar as opções mais difíceis de devolver, com quiques e slices, porque sei que ela devolve muito bem. Eu estava tentando me ajustar”, acrescentou a cazaque, sobre o bom desempenho nos games de serviço.
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Por sua vez, Swiatek viu cair sua invencibilidade de dez jogos em Stuttgart. A polonesa de 22 anos lutava pelo tricampeonato no torneio alemão em quadras de saibro e estádio coberto. Vencedora de 19 títulos no circuito, dois deles este ano nos WTA 1000 de Doha e Indian Wells, ela buscava a 23ª final da carreira. Na segunda-feira, Swiatek irá iniciar sua centésima semana como número 1 do ranking. “Ela simplesmente jogou melhor do que eu hoje. Quanto a mim, o que eu fiz claramente não foi suficiente”, declarou a polonesa após a partida.
Rybakina venceu cinco games seguidos no 1º set
Apesar de ter conseguido uma quebra logo no game de abertura, o baixo aproveitamento nos break-points custou a perda do primeiro set para Swiatek. Ela totalizou seis chances de quebra em quatro games distintos e só conseguiu vencer um game no saque da adversária. Rybakina, por sua vez, soube explorar o segundo serviço da polonesa e aproveitou melhor suas chances de quebra. Depois de sair perdendo por 2/0, a cazaque fez cinco games seguidos.
Elena #Rybakina is only one set away from reaching her first Porsche Tennis Grand Prix Final! #porschetennis #PTGP24 pic.twitter.com/7TRkHWH9cG
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Quando já perdia por 5/2, a número 1 do mundo salvou quatro set-points e confirmou o game de serviço com muita dificuldade. No game seguinte, teve mais uma oportunidade de quebra, e novamente Rybakina fechou a porta com uma sequência de ótimos saques e definiu a parcial. No encontro entre duas jogadoras de estilo agressivo e de muita potência nos golpes, as estatísticas foram equilibradas, 13 a 10 para Rybakina nos winners e 14 erros da polonesa contra 13 da cazaque, em um set com três quebras.
Swiatek reagiu no 2º set, mas sofreu pressão constante no 3º
Logo na abertura do segundo set, Swiatek teve que escapar de um 15-40. Mas depois, disso passou a confirmar seus serviços de forma mais tranquila durante a parcial. Entretanto, a polonesa seguia mal nos break-points que criava na partida e deixou escapar outras quatro chances de quebra. No entanto, a pressão constante sobre Rybakina deu resultado e a polonesa conseguiu uma quebra no último game da parcial. Swiatek liderou a contagem de winners por 10 a 9 e cometeu 12 erros contra 9 de Rybakina.
A one set shoot out for tomorrows Final!#porschetennis #PTGP24 #wta | @iga_swiatek pic.twitter.com/uECgKQyxpX
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No começo do terceiro set, era Rybakina quem confirmava os serviços de forma mais tranquila, enquanto Swiatek encarava games mais longos no saque. A polonesa chegou a salvar sete break-points até o 2/2, mas não evitou que a rival conseguisse uma quebra em sua nona oportunidade na parcial. Rybakina ainda encarou dois games longos, salvou um break-point com uma curtinha e outro numa devolução errada e fechava a porta com aces e saques no corpo. E no último game da partida, conseguiu mais uma quebra para fechar o jogo.
Rybakina fez 10 a 0 na contagem de aces e cometeu cinco duplas faltas contra 7 de Swiatek. A cazaque liderou a estatística de winners por 38 a 32 e cometeu 39 erros contra 42 da polonesa. O jogo teve seis quebras de serviço, 4 a 2 para Rybakina, mas 33 break-points disputados. E no total de pontos, pequena vantagem para a cazaque, 108 e 103.
Iga terá que refazer a frase dela. E dizer que Rymaquina tb é dominante no circuito. Única que aguenta essa pancadaria da Iga.
A pior número 1 dos últimos 5 anos,Iga, que só joga feio na pancadaria limitada e com apenas 5% de técnica, embora seja vencedora não conseguiu derrubar a mulher de gelo, Ribakina, kkkk . Ribakina tem um pouco mais de qualidade, embora use mais a pancadaria.
Flávio, quando você fala “Ribakina tem um pouco mais de qualidade.” quem para você na atualidade tem mais qualidade do que a Ribakina?
Elaine, então quando digo que a Ribakina tem um pouco de qualidade técnica é porque ela usa alguns slice, curtas e até alguns smash e não em demasia ,por isso que eu disse um pouco de técnica que se nota no jogo seu jogo dela, agora eu não sou comentarista e longe disso, apenas um conhecedor que gosta de apreciar o tênis e enxergo a diferença, agora se você não sabe o que é técnica no tênis, desculpa não sou eu que vou ensinar. Boa Noite.
Ele tem razão pois, venceu todos os campeões, desde Arthur Ashe até o Novak , … , ainda pensa que jogar tenis é descartar tenis com sola furada… , kkkkkkk
Pois é Flávio, eu Tb tenho essa visão, não sei pq essa dominância da Iga no circuito. É muita pancadaria, acho uma grande jogadora mas falta lhe recurso. Quando pega uma jogadora que é calibrada e tem um saque igual o da Rybakina fica difícil para ela.
Elena é uma das poucas que sabem sacar! Sem essa arma, seria quase impossível bater a Iga no saibro! Que vitória gigantesca!
Poxa, Fernando, descordo de você. Te a procurar o jogo do Marster de Miame oitavas de final, onde a Ekaterina Alexandrova ganhou o jogo ganhando a mairia das devoluções, especialmente no segundo serviço. Quebrou games da Iga com winners de devolução deixando Iga rendida. Iga falha quando pega jogadora que marreta no fundo de quadra. Mas desculpas, é só minha humilde opinião e visão de jogo que não sei muito.
Elaine, você tem direito de discordar, sem problemas! Acontece que a Iga no piso rápido, não tem nada a ver com a Iga no saibro. Ela é bem mais vulnerável na quadra rápida. É preciso suar sangue pra ganhar dela na terra
Iga precisa urgente dar um jeito no saque dela. Muitas duplas faltas em um jogo onde não se pode errar. Teve muitas chances de break, mas não aproveitou. Méritos da Rybakina, que não quis nem saber e fez a parte dela. Vai dar trabalho em RG
Viviane ela tem é que parar de jogar na grosseria isso sim, embora seja uma vencedora é a pior n[úmero dos últimos 5 anos, pois não sabe usar slice, curtas, smash,lob e nem voleio, ou seja, o jogo dela é tão feio que é entendiado demais. Parabéns a Ribakina, tem um pouco mais de qualidade técnica do que a polonesa.
Na muda nada em reconhecer que a Iga é fora da curva. Uma ou outra atleta vai roubar alguns torneios dela mas no final a Serena (branca) Willians vai protagonizar o espetáculo do tênis.
Leonel a Iga é muita limitada rapaz, só é vencedora com todos os méritos por causa da boa condição física porque o tênis feminino, atualmente, é limitado. Ela até hoje não sabe suar curtas, slice,lob, Smah, voleio ,ou seja, só pancadaria e pra quem é a número 1 e não sabe isso e anda consegue esta acima das outras é porque o nível do tênis feminino atual é baixo que só não ver quem não quer, infelizmente.
Concordo com tudo que você falou. Tem 4 jogadoras que gosto muito e vai ficar grande, e eu amo assistir o jogo delas: Danielle Collins (uma elegância para jogar), Emma Raducanu e Marta Kostiuk (essa quase me mata do coração hoje) e Jasmine Paoline. Gosto de vê-las jogar. Iga joga muito no manual, e tem força física e pancadaria. Quando pega uma jogadora igual a Ribayna , Alexandrova, sofre. Ela que se perdeu para Danielle Conlins. Só ganhou porque essa cansou.
Concordo com você elaine
Até que você fez um comentário interessante Elaine, é isso aí mesmo agora a Collins eu não sei o que aconteceu com ela durante a sua carreira, mas se nota que tem um grande espírito de jogo e já vi recursos técnicos nela que é uma pena que ela esta aposentando, agora vou lhe parabenizar aqui moça por ter citado a Kostiuk que, de fato, apresenta um jogo lutador com qualidade técnica interessante, sinceramente espero que elas e outras evoluem a qualidade técnica no tênis feminino porque ver a IGA(parece que joga ping-pong e não tênis por apresentar só um tipo de recurso que é pancadaria) com todas sua limitação técnica lá no topo é desmotivante para a imagem do tênis feminino, embora algumas que eu já citei que é Marketa, Krejikova, Kenin, Jabeur,Parri e agora a surpresa Kostiuk tenham qualidade técnica só que são inconstantes fisicamente, por isso são engolidas pelo jogo LIMITADÍSSIMO da IGA. Amanhã tem as finais dos homens(sabemos que será boa porque o tênis masculino é de outro nível) e mulheres( RIBAKINA X KOSTIUK) e espero que elas façam um bom jogo, pois chegaram à final e ambas foram merecidas apresentando recurso técnico.
Iga e sabalenka tem serios problemas quando recebem bolas fundas e em movimentos, isto acaba com as pancadarias delas, e ficam desesperadas quando encontram ribakyna, jogadora mais completa, que não. Fica dando bola pingando no meio, sem contar que no saque não tem melhor, se ela passar a se movimentar mais (q ja melhorou ) e ter mais vibração , vai ser número um rapidamente….
Também acho Edson e a Ribakina tem um pouco mais de recurso técnico que a Sabalenka, basta ela melhorar na mobilidade, agora a Iga é só pandaria e mais nada. Após a saída da Barti que jogava muito, por causa da explosão física e suas adversárias não conseguem competir fisicamente com ela, por isso seu jogo feio prevalece perante a maioria de suas adversárias.
A iga é o Medvedev de saias, mal comparando. Tênis eficiente mas sem brilho.
Flavio, um dos ditados que mais ouvi na vida foi que “Gosto não se discute”. Lendo os seus comentários dá pra perceber que você não gosta da Iga Swiatek, o que é um direito seu, dá as suas justificativas para ter essa opinião, e vive tentando convencer outras pessoas a concordar com você. No entanto, o que eu percebo nos comentários é que pouca gente tem a mesma opinião que a sua. Aliás, eu acho que cada vez que insiste em criticar e desmerecer a Iga, você se mostra cada vez mais incoerente. Escrever que a Iga é a pior nº 1 dos últimos cinco anos é uma afirmação que não condiz com a verdade e a realidade dos fatos. Neste ano de 2024 a Iga já ganhou o WTA 1000 de Doha e WTA 1000 de Indian Wells, está sempre chegando nas fases finais dos torneios, é a tenista que mais ganhou sets por 6 a 0 no circuito, é a líder do ranking da temporada, nº 1 do ranking das últimas 52 semanas, vai completar 100 semanas na liderança do ranking da WTA, tudo isso antes de completar 23 anos de idade. Além disso, como nº 1 do ranking, ela joga sempre como favorita o que significa que a pressão maior está sempre sobre ela. Você diz que a Iga não tem técnica e eu discordo totalmente de você. Eu acho que ela tem muita técnica pra conseguir colocar potência, direção e precisão em suas bolas de modo a jogá-las do outro lado da rede, dentro da quadra e fora do alcance das adversárias, sem contar a sua grande capacidade de cobertura de quadra. Eu vejo a Iga apenas como uma jogadora que tem um estilo de jogo agressivo, que está lhe trazendo ótimos resultados e por isso, por enquanto, ela não vê necessidade de incorporar novas habilidades no seu jogo. Concordo que ela não use muitos slices, drop shots, lobs, mas acho que é porque não precisa. Jogando no estilo agressivo a Iga está conseguindo ótimos resultados, então, pra quê mudar? Quando as adversárias começarem a neutralizar o jogo da Iga e conseguirem vencê-la com mais frequência, aí acredito que ela possa se interessar mais em mudar um pouco o seu estilo e incorporar novas habilidades no seu jogo.
Não cara eu sou justo, veja eu não tenho nada contra a pessoa Iga, aliás, acho ela uma moça bonita e simpática, o que analiso é seu jogo que é extremamente limitado e pra quem é a número 1 e se manter só na pancadaria grossa é desmotivante para o tênis feminino.
Cara lamento discordar, mas tu disses que ela tem técnica onde esta? kk Cara ela não sabe usar slice, curtas, voleio, smash, lob , então como que você que ela tem técnica se só sabe usar pancadaria? Desculpe-me, mas acho que você ver outro esporte. Usar força todas sabem, umas tem uma capacidade melhor de acertar e a Iga é uma delas, creio eu que que só isso não se pode dizer que é técnica e sim precisão.
Flavio, continuo com a mesma opinião. Pra fazer a quantidade de pontos que faz, pra ter a eficiência nos golpes e marcar os pontos, tem que ter técnica sim, que tem a ver com o movimento do pulso/punho. O fato da Iga não ter muita variação de golpes não faz dela uma jogadora limitada como você insiste em dizer. Ela é tão boa tendo o estilo de jogo que tem, que o fato de não usar outros golpes não faz dela uma jogadora limitada ou uma jogadora grossa como você escreveu muitas vezes. Jogadora grossa é aquela que não acerta a quadra adversária e está sempre errando os seus golpes, o que não é o caso da Iga que tem muita precisão nos golpes. Pra justificar as suas críticas sobre a Iga, os seus comentários têm sempre um asterisco. “Eu estou criticando mas reconheço que ela é uma vencedora”. Eu como fã da Iga, prefiro que ela continue com o seu estilo agressivo e de pouca variação, mas que consiga conquistar títulos com frequência, do que ter um estilo de jogo com muita variação mas que raramente conquista um título. Se a gente considerar que a tenista a quem você critica é a nº 1 do ranking da WTA e vai completar 100 semanas na liderança do ranking, é a líder do ranking da temporada, já ganhou dois torneios de WTA 1000 em 2024, é a tenista que mais aplicou pneus em suas adversárias das tenistas que estão em atividade, tem quatro títulos de Grand Slam no currículo, tudo isso antes de completar 23 anos de idade, concluiremos que as suas críticas não fazem muito sentido, você não vê os resultados como objetivo principal de um atleta e tem uma visão um tanto quanto ingênua do esporte. Quanto menos resultados um jogador ou jogadora tem, menos dinheiro ele (a) vai ganhar nos torneios e menos atrativo para os patrocinadores ele ou ela será.
Pra ter precisão precisa de técnica. Como eu disse, é a capacidade de movimentar o pulso/punho e direcionar a bola dentro da quadra adversária e fora do alcance da oponente. E isso a Iga sabe fazer muito bem.