Miami (EUA) – A norte-americana Coco Gauff foi uma das poucas jogadoras que conseguiu escapar do mau tempo que assolou o Miami Open na última sexta-feira, conseguindo superar a estreia contra a argentina Nadia Podoroska em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/2. Após a partida, ela comemorou a vitória e mostrou descontentamento com a organização.
“Vim normalmente sabendo que ia chover. Encurtei meu aquecimento para que eu pudesse ter uma chance de bater bola por uns 15 minutos, isso às 9 da manhã. Não sei se fez diferença porque jogamos muito mais tarde. Foi uma longa espera, não tinha certeza de quando comer. Além disso, o torneio estava com horários “não antes” fora do real. Isso também foi estranho”, cutucou Gauff.
“Não podemos controlar o clima. Honestamente, parecia tão promissor quando entrei na quadra, achava que não choveria de novo hoje. Não pensei muito em tentar finalizar logo até o último game da partida, quando vi que estava escurecendo, aí acenderam as luzes e a temperatura caiu. Eu sou daqui, então sei que é como se fosse chover a qualquer momento”, falou a norte-americana.
Gauff disse que neste momento pensou em acelerar as coisas para assim terminar o jogo antes que a chuva o interrompesse. “Num jogo como este, em que se está tão perto de finalizar, não queria vir aqui no dia seguinte. Poderia chover novamente e teria que esperar o dia todo de novo para jogar. Então estava tentando acabar o mais rápido possível”, contou a tenista da casa.
“Acho que fiquei um pouco mais frustrada quando não consegui converter o duplo break-point no começo, algo que normalmente não aconteceria comigo em condições normais”, acrescentou Gauff, cabeça de chave no WTA 1000 de Miami, que agora terá pela frente a francesa Oceane Dodin.