Nova York (EUA) – Nesta quinta-feira, o Sportico, site especializado em analisar a indústria do esporte, soltou uma lista com os 50 atletas mais bem pagos da história e o suíço Roger Federer aparece na nona colocação. De acordo com a publicação, as estimativas são baseadas em conversas com especialistas do setor, pesquisas e estimativas históricas em meios de comunicação, como Forbes e Sports Illustrated.
Foram computados os ganhos durante a carreira de jogador e na aposentadoria até 2023, sendo ajustados pela inflação. Os ganhos incluem salários, bônus, prêmios em dinheiro, bolsas, endossos, licenciamento, royalties, gravações, ofertas de livros, mídia, taxas de aparição e taxas de desenho de campos de golfe.
Único tenista a somar mais de US$ 1 bilhão, Federer é o nono da lista com seu US$ 1,17 bilhão (US$ 1,49 bilhão com o ajuste da inflação). Ele está atrás de Michael Jordan (US$ 3,75 bi), Tiger Woods (US$ 2,66 bi), Cristiano Ronaldo (US$ 1,92 bi), Arnold Palmer (US$ 1,76 bi), LeBron James (US$ 1,7 bi), Jack Nicklaus e Lionel Messi (US$ 1,67 bi) e David Beckham (US$ 1,5 bi).
O segundo tenista da lista é o espanhol Rafael Nadal, que ficou em 28º (US$ 690 milhões), seguido pelo sérvio Novak Djokovic em 33º (US$ 650 milhões). A norte-americana Serena Williams é a única mulher da lista, figurando no 40º lugar (US$ 630 milhões). Completa a lista de tenistas no top 50 o norte-americano Andre Agassi, que ficou em 43º (US$ 615 milhões).
🚨 The highest-paid athletes of All-Time 🚨
The top 50 earners of all time come from nine sports and 17 countries. They’ve made a combined $50 billion when adjusted for inflation.
Full list: https://t.co/XnqWMfnT4a pic.twitter.com/IBDzJKZoYP
— Sportico (@Sportico) March 7, 2024
Muitos se apegam a quantidade de títulos de majors para eleger um tenista como “goat”, mas veja por exemplo o golfe: Tiger Woods é o mais bem pago, mas o detentor de mais títulos de majors é Jack Nicklaus (18 x 15). Será que só a estatística basta para eleger o melhor de todos?
Primeiro, é preciso olhar as diferentes épocas. Os mercados.
A reportagem trata disso. Capacidade venda, marketing.
Se o Djokovic fosse suíço e Federer da Servia, Armênia ou Azerbaijão, você estaria falando o oposto.
Confundir marketing / vendas com desempenho esportivo e qualidade técnica é o fim.
Interpretação de texto e capacidade analítica é um oásis no Brasil.
Só existe paixão cega.
Essa é uma das maiores bobagens que eu já li. Jokic, jogador de basquete sérvio, é um dos jogadores mais populares atualmente na NBA, reconhecido como o maior jogador de basquete da atualidade, mesmo atuando em outro continente.
Qual a relevância da Suíça para fins de marketing? Se ainda fosse um americano, eu até consideraria, mas suíço? Se deem ao respeito.
Você não deve tá falando sério? A discussão é o quanto a questão da nacionalidade impacta no aumento sobre o marketing e relevância. Querer negar isso é ser cego. Se Djokovic fosse americano, poderia colocar ele entre os 5 mais ricos dessa lista certamente. Se não quiser levar isso em consideração é só contar a quantidade de americanos na lista.
Dos 50, 30 são americanos e o país de origem não importa. Faz me ri.
Outro exemplo: Raducanu, um mísero Slam, fez mais dinheiro que muitas número um do mundo. Osaka, mesma pegada.
Quando tem um país forte por trás, fica mais fácil de vender a imagem. Olhe os ganhos do Nishikori, muito além do que entrega.
A Suíça é um dos países mais respeitados mundialmente. Um país neutro. Sedia grandes empresas e alguma dos maiores bancos do mundo. Acredito que realmente você não tenha dimensão do que falou. É justamente o contrário, ser suíço é ser bem quisto em qualquer lugar. É representar a “elegância” dos Alpes e o capital dos bancos. Toda marca quer se unir a uma situação assim.
A bandeira Suíça só agrega. Qualidade, belas cidades, grandes marcas, pais multicultural e ainda por cima, neutro.
Você tem que explicar essa sua lógica sem pé nem cabeça para o Usain Bolt, esse sim oriundo de um país pequeno, pobre, uma ilha no Caribe. Pior, um homem negro, num esporte com bem menos visibilidade do que tênis, basquete, ou futebol, mas é um fenômeno do marketing esportivo.
Não tem elegância, não tem capital dos bancos, não tem os Alpes suíços por trás dele. O que tem é a sua qualidade como esportista, seu carisma e o respeito que ele tem pelos fãs do esporte. Se podemos afirmar que o Djokovic sobra como esportista, também podemos afirmar que sempre lhe faltou carisma e que seu caráter é para lá de duvidoso (para não usar termos mais fortes).
Repito: se dêem ao respeito. Pelo menos usem argumentos lógicos.
E não, a Suíça não é “um dos países mais respeitados mundialmente”. É um paraíso fiscal, não possui grande população e não tem grandes canais de mídia, como temos nos EUA, na Inglaterra, no Japão, na China ou na França. Para o marketing esportivo não faz diferença alguma você ser suíço, sueco ou suázi.
O que faz diferença são conquistas esportivas, carisma e a imagem que o atleta cultiva ao longo dos anos. Atletas com a imagem manchada tendem a perder contratos, o que é natural. Afinal, quem vai querer colar sua marca com um atleta antivacina no meio de uma pandemia? Quem vai querer patrocinar um atleta que aparece quebrando seu material esportivo rotineiramente, brigando com seu staff e xingando o público? Quem vai querer financiar partidas comemorativas de um atleta que atinge árbitros de linha com boladas na garganta e costuma mandar o público calar a boca?
É difícil construir uma imagem positiva. Destruir a sua imagem é bem fácil. Se ele fosse americano, talvez pudesse abraçar a imagem de “bad boy” que a turma de lá adora, mas fora dos EUA isso não costuma colar, ainda mais quando você tenta se vender como um natureba abraçador de árvores para os incautos de plantão.
Quanto ao Jokic, ele joga nos EUA o ano todo, para o público americano. Mas não se engane. Jamais chegará perto de LeBron, Kobe, Jordan, Magic J, e outros. basta ver o Haliburton fazendo os melhores contratos entre os jogadores neste ano. O patrocínio de um americano é bastante mais “valioso” do que o de um jogador de um país pequeno do leste europeu.
Normal que Federer esteja no topo do tênis e que nunca saia de lá.
O público do tênis sempre foi clássico e elegante, e embora hj este público esteja contaminado por hooligans violentos e fanáticos enlouquecidos por este ou aquele jogador, a essência do tênis no coração dos verdadeiros fãs ainda ama o belo, a classe, a elegância, a plástica e a estética absurda do jogo incomparável do Maestro Suíço.
E Isso não vai mudar…
Jamais!!
Roger Federer é o verdadeiro espírito da classe e categoria do esporte, e seus rendimentos bilionários (quase o dobro do segundo colocado) demonstram isso.
Bonitas palavras.
Mas se o Djokovic fosse suíço e Federer da Servia, Armênia ou Azerbaijão, você estaria falando o oposto.
Confundir marketing e vendas com desempenho esportivo e qualidade técnica é o fim!
Seu comentário não procede!
Federer não é o que é por ser suíço, sérvio ou brasileiro, e sim porque jamais, eu disse JAMAIS, um ser humano pisou numa quadra de tênis e praticou esse esporte com tanto garbo, classe e elegancia quanto ele!
Ele fez o esporte parecer fácil!
Ele disputava 5 horas de jogo e a camisa nem suava…
Ele jogava agressivamente, buscando o ponto e não esperando seu adversário errar…
Ele produziu lances de tanta beleza e mágica nesse esporte que se tornou o preferido do público em qualquer lugar do mundo!
Federer não deveria jogar numa quadra de tênis e sim num teatro acompanhado de uma orquestra porque ele transformava o esporte em espetáculo artístico.
Concordo com você.
Concordo totalmente com o Adriano em tudo e para mim o Federer e merecido e nenhum tenista ira superar ou superado pelos que estão jogando ou jogaram ate hoje jamais!
Parabéns para o Federer, merecedor de todo sucesso dentro e fora das quadras!
Isso tá muito mal contado, e o tal do Tiriac?
Não deveria mas infelizmente a nacionalidade influencia na exaltação deste ou daquele indivíduo. Como declarou Bartoli (ex-tenista francesa) após Nole ganhar o USopen ano passado, ao programa RMC tv francesa:” Ser originário de um país do leste europeu significa que não é tão divlgado. Um país com um passado turbulento afeta a popularidade.” O próprio Novac disse que se fosse americano teria uma estátua em cada cidade dos EUA.