O editor José Nilton Dalcim e o treinador e comentarista Sylvio Bastos debatem sobre os momentos irregulares do espanhol Carlos Alcaraz e Beatriz Haddad Maia, que não tiveram o começo de temporada esperado.
Bastos acredita que Alcaraz necessita de ajustes em seu jogo e garante confiar plenamente no trabalho que o técnico Rafael Paciaroni continua a desenvolver para a canhota brasileira.
Dalcim e Bastos também falam sobre a escassez cada vez maior dos tenistas com backhand de uma mão no circuito masculino.
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Boas análises! Acho que o Alcaraz terá mais dificuldades do que o Sinner para se reerguer. O italiano tá um relóginho na consistência. Parece o Djoko nas trocas de fundo. Praticamente não erra. A Bia tá oscilando como a maioria das meninas. Na hora que uma grande vitória acontecer, a confiança voltará, com toda certeza!
A Bia está no normal dela. Se pegarmos os últimos anos, ela faz ums 2 bons torneios grandes no ano. Tem tempo ainda pra manter essa média.
Não dá pra esperar tão mais que isso, até pq no piso duro, há muito mais concorrência.
A questão é que pensaram que após o Finals B, ela ia deslanchar, mas está evoluindo pouco seu jogo.
Já o Alcaraz que realmente é um mistério.
Ótimas análises! e fica difícil discordar de tanta experiência.
Sem dúvida Alcaraz e Bia chegaram a um ótimo momento de suas vidas profissionais, um no começo ainda e a outra já com bons anos de experiência. E os dois estão em momentos de mudança com tudo que envolve suas vidas dentro e fora de quadra devido às novas conquistas.
Alcaraz tem todo um mundo ainda para percorrer, crescer e conquistar dentro do tênis, e um e outro problema é natural.
No caso de Bia, nessa vida, já está no seu 2S de 3 (porque com Bia tem que ter o 3S) e está vencendo. Vai ser de virada!
Não vi nada dito na conversa que eu não concorde. Apenas minha definição sobre certos “torcedores” brasileiros que acho ser mais adequada. Aliás, nem considero esses seres como torcedores, são sem dúvida alguma uns propagadores de canalhice. Quem é, é o que é.
Concordo plenamente com as expectativas para Bia, de não apenas se manter no top 20, como também que ela tem tudo para entrar no top 10. Aliás, citando a matéria de ontem da atualização do ranking, quanto a ela ter a “posição ameaçada” nessa semana, eu acho muito improvável. Ainda mais com a queda da Krejcikova. Tem que ser duas a superando para que caia. E o chaveamento, tem duas que se pegam, além dos fatores Iga e Sabalenka que tinham que ser eliminadas (as duas) nos próximos 2, 3 jogos. O que deverá acontecer é Bia ganhar a posição esperada.
No mais, realmente existia a expectativa, por parte dos verdadeiros torcedores, de que Bia fosse melhor nesse início de temporada. Para mim só faltou mais 1 ótimo torneio além daquela SF.
São oportunidades que se perdem de subir. E isso acontece com todas ali daquela faixa do top 20. E dá pra ver que é fácil! não dentro da quadra, lá é uma luta. Falo de apenas mais um bom resultado nesse período e Bia estaria na frente de Kasatkina e esperando o que vai ocontecer com Sakkari e Muchova até Indian Wells, se conseguirão se segurar ou levarão o top 10 de volta para a faixa dos 3000 pontos.
Bia está numa faixa de pontos acima da que tava ano passado, vamos ver o que ela fará nos próximos 5 torneios antes de Roma e RG. E tenho os pés no chão de esperar que em alguns ela não vai se dar bem, mas tem muito espaço para somar pontos.
Só por que falei e não esperava nesse momento, Sabalenka mais uma vez com grandes problemas com Vekic! virada, 9 games perdidos direito e pneu.
Ah! esqueci de falar! o que acho que Sylvio Bastos quis dizer mas preferiu segurar é que Bia é um fenômeno.
É normal chamar Alcaraz ou essas meninas de 15/16 anos que já estão por aí de fenômenos. Mas Bia é um fenômeno dentro da nossa realidade do tênis brasileiro. Só agora que chegou e após vários problemas, mas chegou, com muita luta como ela mesma diz, que não é o caso de uma prodígio.
No caso da Bia, entendo que, alem do saque, ela sofre muito com quem toma a iniciativa para atacar. Assisti pessoalmente o jogo dela contra a Ostapenko, em.Miami, e deu pra ver exatamente isso: qdo nao toma a iniciativa de atacar, leva uma surra como aconteceu la, e depois isso se repetiu seguidamente.
Acho que o Alcaraz é muito bom, mas é meio showman e isso é um ponto que não me agrada nele. Acho que ele será o rival natural do Sinner, de quem sou fã.
A Bia é boa, mas não tem consistência, ganha e perde, perde e ganha, fica difícil assim. Raramente ganha 4 jogos seguidos. Gosto dela por ser brasileira, mas não a acho excelente.
Putz! Que exagero. Tá bem óbvio que o Sylvio Bastos tem um relacionamento pessoal com Bia e equipe e ficou na defensiva, zangado, contra a ideia de uma crítica à jogadora… eu esperava uma análise menos apaixonada, como um comentarista deveria fazer.