Doha (Qatar) – Adversárias na rodada de estreia do Australian Open, Naomi Osaka e Caroline Garcia voltaram a se enfrentar nesta segunda-feira pela primeira rodada do WTA 1000 de Doha. E a japonesa conseguiu a revanche da derrota sofrida em Melbourne e marcou as parciais de 7/5 e 6/4 em 1h28 de partida.
“Foi um jogo duro hoje, mas eu me senti inspirada. Vi muitas bandeiras japonesas aqui hoje e significa muito para mim jogar na frente de tantas pessoas me apoiando”, disse Osaka, após vencer a número 21 do mundo. Ex-número 1 do mundo e vencedora de quatro títulos de Grand Slam, ela está com 26 anos e retorna ao circuito depois de se tornar mãe no ano passado. “Eu não imaginava o quanto seria difícil, mas eu me sinto muito grata”.
Nos primeiros torneios do ano, Osaka avançou uma rodada em Brisbane e também jogou em Melbourne e Abu Dhabi. Ela está no 747º lugar da WTA, mas entra na chave com ranking protegido e vai subindo conforme avança nos torneios. Sua próxima rival é a croata Petra Martic, que venceu a holandesa Arantxa Rus por 7/5, 3/6 e 7/6 (7-5).
Mom on a mission 🕵️♀️@naomiosaka fights her way into the next round after defeating Garcia in straight sets 7-5, 6-4. #QatarTotalEnergiesOpen pic.twitter.com/5OL4yce7fa
— wta (@WTA) February 12, 2024
Como já havia mostrado em outros torneios desse retorno às quadras, Osaka conseguia sacar bem e mostrar bons golpes de fundo. Mas desta vez, foi mais efetiva nos momentos importantes e também já se movimentava melhor. Com esses sinais de evolução, ela soube aproveitar suas três oportunidades de quebra e escapou de sete dos oito break-points que enfrentou.
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No primeiro set, Osaka estava perdendo por 5/3 e conseguiu devolver a quebra e buscar a virada ao vencer quatro games seguidos. Já na segunda parcial, a japonesa só enfrentou um break-point e conseguiu quebrar no último game da partida. Garcia fez 24 a 16 nos winners e cometeu 27 erros contra 19.
Não assisti ao jogo, mas pelos highlights dá para perceber a intensidade e o alto nível de tênis jogado pelas duas competidoras. E como é bom rever Naomi Osaka pouco a pouco recuperar o padrão que a levou ao topo do ranking e às conquistas de grandes títulos tão precocemente. Tomara que ela consiga se tornar uma das poucas jogadoras do circuito a brilhar e brigar pela ponta depois da maternidade. O tênis precisa de atletas com a personalidade e força de Naomi dentro e fora das quadras.
Gosto demais do jogo dela. Mas acho que no fundamento mental. Ainda poderia melhorar.