Melbourne (Austrália) – Pela primeira vez em cinco jogos neste Australian Open, a norte-americana Coco Gauff enfrentou mais dificuldades e chegou a ceder um set para a ucraniana Marta Kostyuk, vencendo a partida de quartas de final pelo placar de 7/6 (8-6), 6/7 (3-7) e 6/2. Incomodada, com a própria atuação, a jogadora de 19 anos enfatizou que não jogou no seu melhor nível, mas ficou satisfeita com o poder de reação, principalmente no primeiro set após estar perdendo por 5/1.
“Acho que hoje foi definitivamente uma partida nota C (na média), na qual não joguei meu melhor tênis. Foi frustrante porque eu sabia como precisava jogar e simplesmente não consegui executar. Por fim, consegui encontrar o meu jogo e é disso que me orgulho. Resolver problemas é parte do tênis e estou muito orgulhosa por ter conseguido superar a partida de hoje”, analisou a atual número 4 do mundo.
Apesar de reconhecer que não fez um bom jogo, Gauff não soube identificar exatamente o que aconteceu de errado diante de Kostyuk. “Quando me aqueci esta manhã eu estava batendo e sacando bem. Tive dois breakpoints a favor no primeiro game e ainda me sentia bem. Então não sei onde tudo aconteceu, para ser sincera. Apenas percebi que estava indo para as jogadas que normalmente faço e estava errando por muito. Isso foi frustrante, mas, mais uma vez, estou feliz por ter conseguido sobreviver”, completou.
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Na próxima rodada, Gauff enfrentará a bielorrussa Aryna Sabalenka pela sexta vez na carreira, tendo vantagem de quatro vitórias e duas derrotas. No encontro mais recente, a norte-americana ganhou de virada na final do US Open, em setembro. Para a jovem tenista, este será mais um duro duelo diante da vice-líder do ranking feminino e atual campeã em Melbourne.
“Contra Aryna são sempre batalhas muito difíceis, assim como foi na decisão em Nova York. Acho que ela está jogando bem neste torneio e de qualquer forma será uma partida complicada. Estamos nas fases finais de um Grand Slam e nós duas estamos em boa forma”, destacou.
Seja para superar Sabalenka ou qualquer outra adversária, Coco conhece muito bem suas próprias qualidades e elencou as principais armas que pode utilizar nos grandes jogos. “Acho que definitivamente [meu ponto forte] é o meu movimento. Quando meu saque está ativado, também é uma grande arma para mim. O mesmo acontece com as devoluções. Não devolvi muito bem hoje, mas normalmente me saio bem com isso. Também acho que minha força mental me ajudou em muitas partidas e sinto que sou uma das mais fortes do mundo nesse aspecto, tentando buscar o meu melhor para reiniciar após cada ponto”, pontuou.
Para GAUFF: Se não quiser ganhar uma BICICLETA de presente da SABALENKA, vai ter que jogar muito, hein???
Espero que seja um ótimo jogo para assistir! que as duas joguem perto do que conseguem jogar e que a melhor no dia vá pra final.