Londres (Reino Unido) – A ATP divulgou nesta segunda-feira um balanço com os principais números do circuito Challenger ao longo de 2023. Com quatro títulos neste nível de torneio no ano, o paranaense Thiago Wild teve a segunda maior ascensão rumo ao top 100 do ranking, ganhando 313 posições.
Depois de terminar a temporada passada na 392ª colocação, o brasileiro encerra 2023 no 79º posto, cinco abaixo da sua melhor marca, o 74º alcançado em setembro. Quem mais ganhou terreno entrando na faixa dos cem melhores foi o norte-americano Alex Michelsen, que deu um salto de 504 lugares, do 601º para o 97º, após dois títulos de Challenger no ano. Arthur Fils (+213, do 249º para o 36º), Max Purcell (+178, do 223º para o 45º) e Sebastian Ofner (+152, do 195º para o 43º) completam a lista.
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Além dos quatro títulos de Challenger, obtidos em Viña del Mar, Buenos Aires, Como e Gênova, Wild teve outras campanhas de destaque que o ajudaram a dar esse salto, como duas semis e uma final em torneios deste porte e a terceira rodada em Roland Garros, depois de eliminar o cabeça 2 Daniil Medvedev na estreia, em plena Philippe Chatrier.
Outros números do circuito Challenger
O relatório publicado pela ATP também traz outros dados interessantes. Ex-número 4 do mundo, o japonês Kei Nishikori entrou para a história ao se tornar o primeiro jogador sem ranking a conquistar um título de Challenger. Campeão em Palmas Del Mar em junho, ele havia ficado quase dois anos afastado por causa de uma grave lesão no quadril.
Já o argentino Francisco Comesana foi quem mais venceu jogos ao longo do ano, com 45 vitórias em 66 partidas disputadas, além de dois títulos conquistados. O compatriota Facundo Diaz, campeão quatro vezes, vem logo a seguir com 44 triunfos e 16 derrotas. Fechando o pódio, o italiano Luciano Darderi teve um retrospecto de 42-25, com duas taças levantadas.
Outro argentino que mereceu destaque foi Mariano Navone, de 22 anos, que entre junho e novembro disputou seis finais de Challenger e saiu vencedor em cinco, recorde absoluto da temporada. Com quatro conquistas cada, dividem a segunda posição Thiago Wild, o também argentino Diaz Acosta, o norte-americano Aleksandar Kovacevic e o chileno Alejandro Tabilo.
Entre os jovens campeões da temporada, o tcheco Jakub Mensik foi o mais novo deles ao vencer seu torneio caseiro, em Praga, com 17 anos e 8 meses. Outros 12 adolescentes conquistaram um título de Challenger em 2023 e apenas três deles venceram mais de uma vez: Alex Michelsen, o francês Luca Van Assche e o campeão do Next Gen ATP Finals, o sérvio Hamad Medjedovic.
Fatos rápidos
– 46 países sediaram ao menos um Challenger em 2023
– Jogadores de 33 países conquistaram títulos este ano
– A França foi o país que mais levantou troféus, 27, número recorde na história
– Argentina (21), Itália (17) e Estados Unidos (17) completaram esse pódio na temporada
– Evan King e Reese Stalder conquistaram o maior número de títulos nas duplas (7)
– Em março, a ATP deu início a torneios da categoria 175, realizados durante alguns Masters 1000
– Jogo mais longo: Luca Van Assche e Ugo Humbert lutaram por 3h56 na final de Pau, na França
– 16 jogadores vindos do tênis universitário conquistaram 24 títulos de Challenger em 2023
– Aos 31 anos e 3 meses, o francês Arthur Weber se tornou o jogador mais velho a conquistar um título em sua estreia num Challenger
– Andy Murray estabeleceu o recorde de maior intervalo entre dois títulos de Challenger: 17 anos e 8 meses entre as conquistas de Binghamton em 2005 e Aix-en-Provence em 2023
– Luca Van Assche, Arthur Fils e Giovanni Mpetshi Perricard se tornaram o primeiro trio de adolescentes franceses a conquistar títulos de Challenger em uma única temporada desde Monfils, Gasquet e Tsonga em 2005
Sem muita surpresa os argentinos liderando esses ranking de vitórias e de partidas disputadas.. com os Hermanos n tem esse negócio de “descanso”.. BRs precisam urgentemente se inspirarem nos nossos vizinhos..
Qnt ao Wild, foi de fato uma feliz surpresa essa reviravolta positiva q conseguiu na carreira em 2023 mas, o desafio nesse 2024 com um calendário full ATPs promete ser consideravelmente maior..
Brasileiros precisam parar de dar out toda hora
Pois é, e o “Brazilian Storm” de alguns aqui, com números pífios – 2 ou 3 troféus. A Argentina empilhou 21 troféus, uma diferença gigante para nosso tenis. Precisamos que os resultados conversem com termologias mais eufóricas.
Na verdade foram 7 títulos de simples brasileiros em Challengers em 2023. 4 do Wild, 1 do Meligeni, 1 do Pucinelli e 1 do Monteiro. Só o Wild, sozinho, venceu mais do que você disse.
Também tivemos 10 vencedores de duplas (2 de Mateus Alves, 2 do Romboli e 2 do Heide, 1 de Orlandinho, Daniel Dutra Silva, Eduardo Ribeiro e João Lucas Reis). Obviamente aqui estou contando separado mesmo que as duplas sejam compostas apenas por brasileiros, não vou fazer esse levantamento, até porque na própria Wikipédia a contagem é feita dessa forma.
Em números totais, Brasil foi o oitavo país com mais títulos no circuito challenger em 2023, enquanto a Argentina foi o terceiro, com 33 títulos.
Agora entendi a razão de seus comentários. Vc desconhece os resultados de nossos tenistas.
Já que é tão simples ser tenista, acho que alguns aqui podiam pegar a raquete e virarem profissionais, iam ser top 100 com certeza, ganhar $$$ e parar de falar groselha aqui.