Londres (Reino Unido) – A ucraniana Elina Svitolina foi uma das grandes personagens da temporada feminina em 2023. Retornando às competições em abril, a jogadora de 29 anos conquistou o primeiro título após a maternidade no WTA 250 de Estrasburgo, no fim de maio, e fez boas campanhas em Roland Garros e Wimbledon, chegando às quartas e semifinal, respectivamente.
Essas campanhas ajudaram Svitolina a dar um grande salto no ranking, saindo do 1344º para o 25º lugar. Mais do que os resultados em si, a atleta foi também uma das principais vozes ucranianas no circuito em relação à invasão russa contra o seu país, estando à frente de vários debates sobre o assunto no meio do tênis. No Grand Slam parisiense, inclusive, negou-se a cumprimentar a bielorrussa Aryna Sabalenka na rede após a partida de quartas de final, causando certa polêmica.
Ainda sem uma resolução da guerra, Elina segue determinada a jogar por sua nação e revela ter recebido milhares de mensagens de seus compatriotas nos últimos meses. “Sinto que agora tenho uma missão de muitas maneiras diferentes. Muitos ucranianos me enviaram mensagens no Instagram e me procuraram quando eu estava na Ucrânia. É muito bonito. Eles me dizem: ‘Eu assisto seus jogos.’ São dias difíceis para eles, com 80 ou 90 ataques de mísseis, mas eles encontram tempo para assistir aos meus jogos. É uma sensação incrível”, disse à Forbes enquanto treinava na Suíça.
“Sempre que me encontro numa situação difícil, tento me lembrar do que os meus amigos e familiares estão vivendo na Ucrânia, as situações horríveis que enfrentam. Devo agradecer pelos momentos que tenho agora, jogando grandes torneios diante de tantas pessoas. Como diz Billie Jean King, a pressão é um privilégio. Eu entendo assim. Sinto que tenho uma missão agora”, completou.
A ex-top 3 também recordou alguns detalhes do início do combate, em fevereiro do ano passado. “Tudo estava uma grande bagunça naquela época. Ninguém realmente lhe diz como agir, como continuar vivendo sua vida. Nos primeiros meses, as pessoas não sabiam onde morar, para onde ir. Nossa cidade é conhecida como a Cidade do Humor. Foi muito triste ver como as pessoas passaram a viver. Foi um apagão total”, lamenta.
Por fim, Svitolina reforça que a atitude do povo ucraniano é uma grande motivação na sua vida em geral, não só nas quadras. “Sei que a cada jogo saio com a sensação de que é minha própria batalha, não apenas para trazer felicidade e manchetes, mas para lembrar continuamente às pessoas que ainda precisamos de ajuda para as crianças e as escolas.”
Empresas de comunicação em suas seções de esporte estão doutrinando o mundo junto com as instituições que cuidam dos esportes (ATP, WTA, FIFA, FIA, FIBA, etc) a uma agenda única. Acho que as pessoas que são ligadas e despertas já perceberam que todas tem uma narrativa única, por exemplo, como nessa reportagem, a demonização da Russia e a romantização da Ucrânia nessa guerra.
Essa é uma tática muito antiga chamada “mocking bird”, que significa exatamente isso, uma só narrativa em vários meios de comunicação para dar a imagem de que a narrativa certa e que todos devem aderir é a que essas empresas todas estão reportando (doutrinando).
Alguns jogadores são bem explorados em suas imagens para dar um ar pessoal a causa. Svitolina é uma delas em relação a guerra Russia x Ucrania. Tiafoe, Osaka, Coco são usados pela causa dos Black Lives Matter. Há outras causas e atletas em vários esportes ao redor do mundo.
Ou seja, o jornalismo acabou e entrou em “quadra” a militância.
O golpe taí, cai quem quer.