Corretja: “Final de RG contra Guga é a que mais dói”

Madri (Espanha) – Comemorando os 25 anos de sua conquista do ATP Finals, batendo o compatriota Carlos Moyá na final com uma incrível virada de placar final 3/6, 3/6, 7/5, 6/3 e 7/5, o espanhol Alex Corretja concedeu uma entrevista especial para o AS, na qual relembrou os melhores momentos da carreira e também os mais duros.

A conquista do Finals de 1998 foi a maior de sua carreira, uma vez que perdeu as duas finais de Grand Slam que disputou, ambas em Roland Garros. Seu primeiro vice-campeonato no saibro parisiense veio no mesmo ano da conquista do Finals, mas foi o segundo que mais doeu para Corretja, que em 2001 perdeu para o catarinense Gustavo Kuerten de virada.

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“Ganhei o primeiro set, aí tive uma quebra de vantagem no segundo, ele se recuperou, depois tive outra chance de quebrar e errei um backhand na paralela por um dedo. O próprio Guga me confessou que se aquela bola tivesse entrado, provavelmente eu teria vencido o jogo. Esta é a derrota que mais me dói”, afirmou o espanhol, que encerrou a carreira com 17 títulos.

“Fui campeão de Masters 1000, do Finals e da Copa Davis, mas me faltou um Grand Slam”, lamentou o espanhol, que garante que o próprio Guga lhe disse que aquela final foi um jogo dificílimo de vencer. “Quando perco o segundo set, eu afundo psicologicamente, isso me machuca e acaba comigo. Fico pensando que escapou de mim”, acrescentou Corretja.

Em contrapartida, quando questionado sobre o melhor momento da carreira, claramente o título do Finals é o que vem à tona. “O momento mais lindo foi o Finals, sem dúvida. Depois de 25 anos estamos aqui conversando nesta entrevista, vendo os vídeos e falando sobre isso. Se fosse um torneio normal não faríamos”, refletiu o ex-número 2 do mundo.