Málaga (Espanha) – Depois de 18 meses de trabalho, Jannik Sinner ganha cada vez mais respeito no circuito. A temporada lhe deu o primeiro troféu de nível Masters 1000, o número 4 do ranking, a vaga direta inédita no ATP Finals e agora o título da Copa Davis, concluindo o ótimo calendário com suas duas primeiras vitórias sobre o sérvio Novak Djokovic.
Mais uma vez, o jovem italiano de 22 anos destacou a parceria entre o australiano Darren Cahiil, contratado na metade de 2022, e o italiano Simone Vagnozzi na condução do trabalho técnico e tático. “Cahill tem sido realmente importante para mim, principalmente da forma com que evoluí como tenista”, destacou. “Porque ele me deu muita confiança. A combinação dele com Simone (Vagnozzi) e o resto do grupo é muito boa. Essa foi uma das chaves, achamos a estabilidade e temos trabalhado muito bem”.
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Sinner diz que se sentiu muito à vontade na fase final da temporada, que é disputada sobre pisos sintéticos cobertos, alguns velozes. “Gosto muito de jogar em quadra fechada e, como a última fase da temporada é assim, então ajuda. Me senti muito bem hoje, aliás tenho estado assim em todo este último mês”.
Questionado o quanto essa conquista da Davis pode dar outro empurrão em sua carreira, Sinner foi cauteloso e preferiu falar do grupo como um todo. “Ganhar um título coletivo é diferente e especial, porque você joga por todo o time. Não pude jogar a fase de grupos em Bolonha e o time passou por momentos difíceis. Um puxa o outro aqui no grupo e talvez tenha sido a chave para o troféu. Matteo (Berrettini) nem estava escalado, mas ficou aqui o tempo todo. Este grupo todo é jovem e tem muito potencial”.
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O capitão Filippo Volandri destacou a importância de Sinner para a equipe, e não apenas na questão dos resultados. “Ele tem nos dado muita coisa e não estou falando só de jogo. Ganhamos este troféu porque todos se empenharam muito, incluindo muitos que nem jogaram esta final. Sempre disse que a Itália estava perto de feitos maiores. O fato é que jogamos como uma família e com isso superamos tudo”.
Responsável pelo fundamental ponto de abertura contra a Austrália na final deste domingo, Matteo Arnaldi, que tem os mesmos 22 anos de Sinner, afirmou que a chave foi segurar os nervos. “Joguei sob muita pressão, é fato. Era como se estivesse jogando minha primeira partida de Davis. Quando pisei na quadra, estava nervoso e ganhar o primeiro gerou ainda mais pressão, acho que todos puderam ver. Não joguei meu melhor tênis, mas o resultado é o que importa”.
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Parabéns para a Itália que tem revelado muitos talentos no tênis e mereceu o título. Sinner El Pecador é o grande responsável pela conquista e tem tudo para vencer seu 1° Grand Slam em 2024. Idemo.