Djoko rebate fala de Rafa sobre Slam: “Não concordo”

Foto: Darren Carroll/USTA

Belgrado (Sérvia) – Depois que o espanhol Rafael Nadal afirmou em entrevista que talvez Novak Djokovic pudesse ficar mais frustrado por não terminar a carreira como o jogador com mais Grand Slams da história, o sérvio tratou de rebater as afirmações de seu grande viral. Em entrevista ao Sportal, ele falou que não concorda com a afirmação do canhoto de Mallorca.

“Vi que as palavras dele viralizaram, que muita gente falou sobre isso. Qualquer pessoa tem direito à sua opinião e à forma como interpreta as coisas em determinado contexto. Respeito e aprecio o que ele é: um grande campeão, meu maior rival e alguém que, como jogador, contribuiu para moldar o meu jogo e os resultados que alcancei ao longo da minha carreira”, começou o sérvio.

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“Não tenho intenção de falar sobre ele de forma negativa, nem dele e nem de (Roger) Federer, meu respeito por ambos está acima de qualquer opinião negativa que eu possa ter. Novamente, é a opinião do Rafa. Claro que não concordo. Tenho minha própria opinião, mas não quero compartilhá-la, não quero me aprofundar nesse assunto. Não há necessidade”, acrescentou Djokovic.

Campeão do US Open, o número 1 do mundo fez questão de defender as cores de seu país logo em seguida na Copa Davis e destacou a importância disso. “Acho que esse sentimento deveria existir nas gerações mais jovens, sentir a honra e o privilégio de representar o seu país. Foi assim que cresci e o que cultivamos nas gerações mais velhas. O que podemos vivenciar quando jogamos pela seleção nacional alimenta a nossa alma, o nosso corpo e a nossa mente”.

O sérvio também comentou sobre as declarações positivas que recebeu do argentino Marco Trungelliti, que destacou suas ações pelos jogadores de menor ranking. “Vi tudo o que ele disse e imediatamente falei com Charlie (Carlos Gómez-Herrera, amigo e sparring) para contatá-lo e agradecer suas amáveis ​​​​palavras”, falou Djokovic.

“Disse a Charlie para perguntar se ele precisava de algum tipo de ajuda. Eu disse a ele que estou sempre lá , como se eu estivesse ao lado de todos, especialmente dos meninos e meninas que passam por um caminho espinhoso para ganhar a vida com o tênis”, complementou o número 1 do mundo.

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