Bartoli: “Se Novak fosse americano, teria estátuas”

Foto: Simon Bruty/USTA

Paris (França) – Após a conquista do US Open, quando igualou o recorde de títulos de Grand Slam da australiana Margaret Court, chegando aos 24, o sérvio Novak Djokovic levantou a polêmica dizendo mais uma vez que seria muito mais reconhecido se não fosse sua origem. A francesa Marion Bartoli se colocou ao lado de ‘Nole’, afirmando que ele deveria ser mais homenageado do que é atualmente.

“Sabemos muito bem que se Novak fosse americano, teria uma estátua em cada cidade. O fato de ser sérvio significa que não é tão divulgado. Ser oriundo de um pequeno país do leste da Europa com um passado recente e turbulento afeta o seu índice de popularidade”, disse Bartoli ao programa RMC Sport da televisão francesa.

A francesa acredita que a nacionalidade de Djokovic faz ele não receber o devido valor, mesmo com tantas conquistas importantes na carreira. “Ele pode entrar nos debates (sobre o maior de todos os tempos) pelos resultados e o fato de ter vencido em três décadas diferentes, mas não de acordo com a popularidade”, comentou a campeã de Wimbledon em 2013

“Com 24 Grand Slams, 39 Masters 1000, o recorde de semanas no número 1, o número mais alto das finais do Grand Slam, Novak Djokovic teria uma estátua em cada cidade se fosse americano”, reforçou a francesa.

Bartoli também defendeu o sérvio e lamentou como foi tratado no ano passado ao tentar entrar na Austrália. “Nole foi notícia no ano passado por um algo absolutamente inacreditável e que foi mais além dos aspectos esportivos. Se o jogador que mais títulos ganhou fosse expulso do país e detido antes de partir, não acreditaríamos”.

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