Nova York (EUA) – Um dos mais experientes tenista ainda em ação no circuito, o suíço Stan Wawrinka vem mostrando um bom tênis nas últimas semanas, batendo o norte-americano Frances Tiafoe em Cincinnati e o argentino Tomas Etcheverry, cabeça de chave número 30, na segunda rodada do US Open. Apesar dos 38 anos completados em março, o atual 49 do mundo está se sentindo cada vez melhor e confiante de que pode seguir jogando em um bom nível no circuito.
“Estou velho, mas ainda estou em forma e me sinto muito bem. O amor por esse esporte é o que me leva a continuar, adoro o processo de ser tenista profissional e as emoções que isso implica, está claro que não poderei mais vivenciar isso quando me aposentar. Não estarei mais nos torneios importantes, com as arquibancadas lotadas e enfrentando grandes tenistas. Gosto do que faço e sinto que a idade não importa se você realmente ama alguma coisa. Enquanto eu estiver motivado, continuarei a competir”, disse Stan.
O suíço explica que não precisou mudar sua forma de jogar nem de treinar porque está muito confiante em sua condição física. “Não sinto que preciso encurtar os pontos. Acho que estou em um bom nível agora, claro que não no mesmo de quando fui campeão aqui, mas cada vez me sinto mais livre em quadra por causa da confiança que ganhei este ano. Não coloco nenhuma pressão sobre mim mesmo e quero continuar vencendo jogos”, afirmou Wawrinka, que terá pela frente o italiano Jannik Sinner.
“Ele é um tenista muito difícil de contra-atacar. No ano passado, me derrotou duas vezes, mas estou jogando muito melhor agora. De qualquer forma, tenho o visto jogar ultimamente e sei que estará cheio de confiança depois de vencer seu primeiro Masters 1000 há algumas semanas. É um desafio enorme, sei que vou precisar do meu melhor tênis porque ele é muito agressivo, se movimenta bem e é difícil encontrar pontos fracos, principalmente neste cenário, que se adapta perfeitamente ao jogo dele”, analisou.
Sobre a vitória contra Etcheverry, o suíço destacou a competitividade do rival. “Foi uma dura batalha contra um grande tenista. Um bom nível de tênis foi alcançado por dois competidores que lutaram ao máximo. Estou muito feliz por ter conseguido dar o meu melhor até o fim”, falou Stan, que está confortável com Magnus Norman no banco, como em seus melhores dias. “É muito bom ter ao meu lado a pessoa que me acompanhou nas minhas grandes conquistas esportivas. Conhecemo-nos muito bem e continuamos motivados para melhorar a cada dia”, finalizou o suíço.