Djokovic bate Zverev e faz oitava final em Cincinnati

Foto: Peter Staples/ATP

Cincinnati (EUA) – O único preparativo de Novak Djokovic para o US Open foi perfeito até aqui. O sérvio atingiu na noite deste sábado a final do Masters 1000 de Cincinnati pela oitava vez na carreira e vai em busca do tricampeonato depois de superar um primeiro set duro contra o alemão Alexander Zverev. O placar foi de 7/6 (7-5) e 7/5.

Dono de 38 títulos de nível 1000, ele fará a final de número 57 neste nível de torneio, agora com um total de 393 vitórias, ampliando seus recordes absolutos em Masters. Campeão de Cincinnati em 2018 e 2020 (este realizado em Nova York), o sérvio de 36 anos pode ser o mais velho campeão na história do torneio, superando a marca de Ken Rosewall, que tinha 35 em 1970.

Djokovic também marca outro grande feito na sua carreira, ao totalizar 1.068 vitórias e empatar no terceiro lugar nesse quesito com Ivan Lendl e de Rafael Nadal. Eles só ficam atrás das 1.274 de Jimmy Connors e das 1.251 de Roger Federer. Este pode ser ainda o 95º troféu geral do sérvio em 135 finais.

Terceiro duelo contra Alcaraz no ano
Djokovic e o espanhol Carlos Alcaraz vão se cruzar pela terceira vez nesta temporada no curto espaço de dois meses. O sérvio venceu a semifinal de Roland Garros, onde o espanhol sentiu cãibras, mas perdeu a final de Wimbledon no quinto set. Alcaraz tem uma segunda vitória no histórico, obtida na semifinal de Madri do ano passado.

Volta à liderança adiada
Em termos de ranking, Djokovic ainda não poderá recuperar o número 1, porque Alcaraz já chegou a 9.815 pontos com a vaga na final e o máximo que Djokovic poderá totalizar, se for campeão, será 9.795. Caso o espanhol vença, a diferença será de 10.215 contra 9.395. De qualquer forma, nova batalha pela liderança acontecerá em Flushing Meadows, onde o espanhol defende o título e 2 mil pontos, enquanto Djokovic somará tudo o que fizer.

Primeiro set duro
Para anotar a oitava vitória em 12 duelos contra Zverev, o sérvio precisou superar um primeiro set muito equilibrado, em que precisou evitar três break-points no game de abertura. Os dois claramente procuraram atacar o lado direito do adversário, incluindo ótimas paralelas. Zverev sacou muito bem, incluindo nos três set-points do 10º game, quando enfim Djokovic já havia calibrado suas devoluções. No tiebreak, um único voleio mal feito pelo alemão determinou a vantagem e o cabeça 2 jamais permitiu reação.

A quebra obtida logo na abertura do segundo set deixou obviamente Djokovic mais leve em quadra. Zverev voltou a sacar bem, mas o sérvio foi muito aplicado até sacar para a vitória. Aí o alemão fez uma opção por bolas mais centralizadas e altas, levando o sérvio a certa pressa e erros. A tática no entanto não funcionou no game seguinte, em que o primeiro saque não definiu, e aí Nole recuperou a vantagem e enfim selou a passagem à decisão. A estatística mostrou 19 winners e 29 erros de Djokovic diante de 20 winners e 37 falhas do alemão.

Com o resultado, Djokovic chega a 37 vitórias em 42 possíveis nesta temporada, sendo 19 em 20 sobre o piso sintético.

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