Em setembro de 1927, os “Quatro Mosqueteiros” do tênis francês tiraram a Copa Davis das mãos norte-americanas, um feito e tanto. Teriam então de defender o título no ano seguinte, como era o regulamento de então, mas a Federação Francesa sabia que não existia um local em Paris capaz de receber a dezena de milhares de fãs que certamente correriam para a quadra. A solução era construir um estádio para assistir ao desfile de René Lacoste, Henri Cochet, Jean Borotra e Jacques Brugnon, os novos heróis nacionais.
O Campeonato Internacional, por sua vez, começou em 1925 e era dividido em duas sedes, o Racing Clube e o Stade Français, famoso e antigo clube de tênis. Além da popularidade crescente dos Mosqueteiros, o torneio vivia uma fase áurea, com o sucesso de Suzanne Lenglen e estrelas como o norte-americano Bill Tilden. E o espaço para tanto interesse era cada dia menor.
Com a final da Davis marcada para julho, o prazo para erguer um estádio era de apenas nove meses. A Prefeitura de Paris contribuiu com dinheiro e o Stade Français cedeu um terreno de três hectares, pelo prazo de 99 anos, na periferia da cidade, no bairro de Porte d`Auteuil. A única condição era batizar a quadra com o nome de um de seus mais famosos sócios, Roland Garros, jogador de rúgbi e tenista amador, mas principalmente um aviador abatido em batalha aos 30 anos, em outubro de 1918, dias antes do final da Primeira Grande Guerra.
O estádio foi erguido a tempo, com estrutura de cimento em “art deco”, mas com tribunas de madeira. A inauguração foi feita num jogo feminino entre uma francesa e uma inglesa. Dois dias depois, começou o Internacional. E, em julho, a França fez a festa completa. Reteve a Davis, num domínio que se manteria até 1932.
Crescimento contínuo
Ano após ano, o prestígio de Roland Garros cresceu, assim como o público. Já no final de década de 60, era evidente a necessidade de ampliações, mas a falta de recursos financeiros limitou as reformas feitas em 1968, quando ele se tornou o primeiro Grand Slam aberto a amadores e profissionais.
Em 1979, surgiu o já famoso “Village”, uma megaestande de 2 mil metros quadrados, onde os patrocinadores oficiais do torneio expõem seus produtos e recebem visitantes ilustres e clientes. Em 1980, foi erguida a Quadra 1, uma arena a apenas 50 metros da quadra central, onde novos 4.500 assentos foram somados ao complexo.
Quatro anos depois, a injeção de dinheiro foi maior e foram construídas nove quadras externas, que desocuparam um antigo campo de rúgbi. Surgiu também a famosa “Praça dos Mosqueteiros”, bem no centro do complexo, onde foram erguidas as estátuas de Borotra e Lacoste, em 1989. No ano seguinte, vieram as de Cochet e Brugnon.
A entrada de grandes e fiéis patrocinadores permitiu a construção do estádio Suzanne Lenglen, em 1994, para 10.068 pessoas, o que levou o torneio a alcançar a marca recorde dos 390 mil espectadores em 1999 e a superar a casa dos 400 mil no novo milênio.
Mais uma fase de reformas viria em 2000, com a reinauguração da quadra central. Foram demolidos alguns terraços para dar melhor arquitetura ao edifício, que agora conta com bloco de dois andares e estúdio de TV. A quadra central foi totalmente reformada e ganhou em 2008 o quarto e último anel. Cada um deles recebeu o nome de um Mosqueteiro.
No entanto, a demanda por espaço continuou. A Federação Francesa tentou negociar terrenos anexos com a Prefeitura, mas houve briga judicial e ameaça de tirar o torneio de Paris. Por fim, veio um acordo e a Philippe Chatrier recebeu o tão sonhado teto retrátil em 2020 e um novo estádio foi inaugurado, o Simone Mathieu.
Confirmando a fase de ouro do tênis francês, Henri Cochet, René Lacoste e Jean Borotra dividiram títulos e finais nos cinco primeiros anos em que o torneio foi jogado em Roland Garros. Os estrangeiros então dominaram a cena. O australiano Jack Crawford foi seguido pelo elegante alemão Gottfried von Cramm e especialmente o britânico Fred Perry, o homem que tirou a Davis da França em 1933. Por fim, veio Don Budge, que em 1938 se tornaria o primeiro tenista da história a ganhar os quatro grandes torneios numa mesma temporada, façanha que criou o termo Grand Slam. Ele nunca defendeu seu título na França. Tornou-se profissional pouco antes de explodir a Segunda Guerra.
Assim que a paz voltou, o torneio abriu novamente suas portas. Em 1946, deslocado no calendário e realizado após Wimbledon, os franceses comemoraram sua última alegria com Marcel Bernard, que só se inscreveu na chave de simples porque ficou sem parceria nas duplas mistas. O domínio australiano, que sempre eram vistos como tenistas de pisos rápidos, começou em 52 com o jovem Ken Rosewall (então com 18 anos e sete meses) e só foi interrompido rapidamente por Tony Trabert, último norte-americano a triunfar nos 30 anos seguintes. Seguiu-se Rod Laver, que também fecharia o Grand Slam em 62.
A década de 1960 conheceu novas potências europeias no saibro, com o italiano Nicola Pietrangeli e o espanhol Manuel Santana, embora o saque-voleio australiano tenha vencido com Roy Emerson, Fred Stolle e Tony Roche. No histórico torneio de 1968, que marcou o primeiro Grand Slam aberto a amadores e profissionais, Rosewall voltou aos títulos em cima de Laver, que conseguiria a revanche no ano seguinte, quando novamente completou o Grand Slam.
Entre 70 e 73, vários profissionais, que mantinham contrato com Lamar Hunt no circuito World Championship Tennis, boicotaram o saibro e Roland Garros. Foi a chance de os europeus dominarem o Aberto francês, com o tcheco Jan Kodes, o espanhol Andrés Gimeno e o romeno Ilie Nastase. Mas o monstro sagrado ainda estava por vir. Com 18 anos, o sueco Bjorn Borg iniciou em 74 um domínio que durou até 81, período em que sofreu uma única derrota (em 76) e colecionou seis títulos.
Seu abandono do circuito permitiu o surgimento de novos heróis, como seu compatriota Mats Wilander e o tcheco Ivan Lendl. E permitiu que o jejum francês enfim terminasse em 83, com o acrobático e agressivo Yannick Noah. A década de 80 terminou com antagonismo: em 89, Michael Chang recuperou o troféu para os americanos com o recorde de mais jovem campeão da história e, no ano seguinte, o veterano Andrés Gomez surpreendeu o tênis ao bater o já fenômeno Andre Agassi.
Jim Courier e Sergi Bruguera se tornariam bicampeões nos anos 90. A Espanha marcou um feito espetacular em 94: Bruguera fez a final com Alberto Berasategui, Arantxa Sanchez ganhou no feminino e Jacobo Diaz, no juvenil. Os anos seguintes viram uma multiplicidade de diferentes estilos e campeões, com Thomas Muster, Yevgeny Kafelnikov, Carlos Moyá e enfim Agassi.
O grande nome, no entanto, a dominar o saibro no final dos anos 1990 foi Gustavo Kuerten, que surpreendeu o mundo ao ganhar em 97 como mero 66º do ranking e depois confirmou em 2000 e 2001. Albert Costa e Juan Carlos Ferrero estenderam a soberania espanhola, diminuída com a final totalmente argentina de 2004.
A partir daí, surgiu outro fenômeno, o também espanhol Rafael Nadal. Ele levantou quatro troféus consecutivos, entre 2005 e 2008, sofreu uma única derrota na temporada seguinte – que consagrou Roger Federer – e voltou a dominar Paris nas cinco temporadas seguintes, superando o recorde de troféus de Borg e se tornando o único tenista a ganhar nove vezes um mesmo Slam. Entre 2017 e 2020, aumentou ainda mais o seu incrível feito ao atingir a 13ª conquista e ainda ganhou mais um, em 2022.
Em 2016, Novak Djokovic enfim realizou o sonho de conquistar Paris e anotou outro feito histórico: tornou-se o primeiro profissional desde Rod Laver, em 1969, a deter simultaneamente todos os quatro troféus de Grand Slam. Em 2021, mais história: passou a ser o primeiro com ao menos dois títulos em cada Slam.
A fama de Suzanne Lenglen ajudou a erguer o estádio de Roland Garros, mas a francesa não chegou a jogar lá. Campeã do torneio na fase nacional, entre 1920 e 23, ela ganhou os dois primeiros eventos da era internacional, em 1925 e 26, antes de se profissionalizar e ser impedida de disputar os Grand Slam.
Helen Wills, chamada de “Poker Face” por sua seriedade, foi a sucessora no saibro e a primeira grande campeã no complexo. A francesa Simone Mathieu fez história, ao perder seis finais antes de conquistar o bi, em 38 e 39. Não por acaso, foi escolhida para arbitrar o primeiro jogo em Roland Garros no pós-Guerra, em setembro de 44.
O poderoso saque de Doris Hart – que sofreu de paralisia infantil e teve de reaprender a andar antes de conhecer o tênis -; a juventude de Maureen O´Connolly, que em 54 se tornaria a primeira mulher a ganhar todos os quatro Grand Slam; a façanha da atlética Althea Gibson, primeira negra a vencer um Grand Slam, e a versátil Darlene Hard marcaram a fase norte-americana no saibro francês nos anos 50.
A exemplo do masculino, a década 60 veria o domínio do vigoroso e agressivo tênis australiano, que triunfou oito vezes no período de 12 anos com Margaret Smith, Lesley Turner e Evonne Goolang. Além dos cinco troféus, Smith ainda teve tempo para ser mãe e se tornar a segunda mulher a fechar o Grand Slam, em 1970.
A maior tenista sobre o saibro começaria sua história em Paris quatro anos depois. Chris Evert, que chegou a ficar 125 partidas invictas sobre o piso de terra, faturou o recorde absoluto de sete troféus em Paris, além de outras duas finais. Poucas tiveram espaço nesse período e a maioria aproveitou a ausência de Evert. Entre 84 e 86, ela faria alguns dos históricos duelos contra Martina Navratilova, que ganhou dois Roland Garros antes de amargar três quedas consecutivas na final.
A última delas, em 87, foi justamente para uma jovem que chegava rapidamente ao topo do ranking. A alemã Steffi Graf iniciaria ali outro enorme domínio no saibro francês. Já no ano seguinte, marcou feitos espetaculares. Além de ganhar a final por duplo 6/0 em cima de Natalia Zvereva, terminaria a temporada com um “Gold Slam”, que incluiu as quatro conquistas de Grand Slam e ouro olímpico em Seul.
Graf conquistou seis vezes o Aberto francês, mas curiosamente teve também três vices históricos, o primeiro deles diante de Arantxa Sanchez, primeira espanhola a ganhar um Grand Slam, e os outros dois para a garota Monica Seles, mais jovem campeã de todos os tempos em 1990, aos 16 anos, e a primeira a faturar três títulos consecutivos desde os anos 30.
A facada que interrompeu a carreira de Seles em 93, duas semanas antes de Roland Garros, permitiu que Graf e Sanchez alternassem títulos. A croata Iva Majoli surpreendeu em 97, ao bater a garota Martina Hingis na final, e Seles voltou a disputar um título no ano seguinte, derrotada por Sanchez. Graf recuperaria o troféu em 99, quando Hingis sofreu a maior vaia jamais vista num estádio de tênis. “Me sinto francesa”, agradeceu Steffi, que anunciaria a aposentadoria pouco depois.
A França precisou esperar tudo isso para, 33 anos depois, rever uma campeã. Ainda que Mary Pierce tivesse nascido no Canadá e crescido nos EUA, sem falar uma palavra de francês até ir treinar em Paris, aos 16 anos. As emoções continuariam em 2001, quando Jennifer Capriati enfim ganhou Roland Garros, 11 temporadas depois de ter se transformado na mais jovem semifinalista do torneio, então com meros 14 anos.
Os últimos anos assistiram a feitos inesperados e diferentes. As irmãs Williams decidiram o título de 2002, com vitória de Serena, e a temporada seguinte viu a primeira final completamente belga da história, com vantagem de Justine Henin e o segundo vice de Kim Clijsters. Veio então a vitória de Anastasia Myskina sobre Elena Dementieva, que marcaria a escalada russa no tênis feminino. Henin voltou a dominar o saibro com três triunfos consecutivos, encerrados com seu inesperado abandono das quadras em 2008, dando lugar a uma nova rainha: a sérvia Ana Ivanovic.
Outras campeãs inesperadas vieram a seguir. Svetlana Kuznetsova deu novo troféu à Rússia; a quase veterana Francesca Schiavone, de 29 anos, levou o título de 2010 numa final totalmente surpreendente contra a australiana Samantha Stosur; e a chinesa Na Li entrou para a história em 2011 com o primeiro grande troféu de seu país. Numa sequência inesperada de campeãs com bolas retas e menor intimidade com o saibro, os anos recentes viram também dois troféus da russa Maria Sharapova, em 2012 e 2014, tendo ainda perdido a final de 2013 para Serena, que seria bicampeã 11 anos depois e voltaria a triunfar em 2015 e 2016.
A letã Jelena Ostapenko, de apenas 19 anos, surpreendeu a todos em 2017; a romena Simona Halep enfim ergueu seu troféu de Slam em 2018; Ashleigh Barty deu um inesperado título à Austrália no saibro; a polonesa Iga Swiatek, também de 19 anos, causou grande sensação em 2020, chegando depois a um tricampeonato, e a tcheca Barbora Krejcikova, então considerada apenas uma grande duplista, chegou ao título em 2021.
Ano | Campeão | Finalista | Placar |
1925 | Rene Lacoste | Jean Borotra | 7/5 6/1 6/4 |
1926 | Henri Cochet | Rene Lacoste | 6/2 6/4 6/3 |
1927 | Rene Lacoste | Bill Tilden | 6/4 4/6 5/7 6/3 11/9 |
1928 | Henri Cochet | Rene Lacoste | 5/7 6/3 6/1 6/3 |
1929 | Rene Lacoste | Jean Borotra | 6/3 2/6 6/0 2/6 8/6 |
1930 | Henri Cochet | Bill Tilden | 3/6 8/6 6/3 6/1 |
1931 | Jean Borotra | Christian Boussus | 2/6 6/4 7/5 6/4 |
1932 | Henri Cochet | Giorgio de Stefani | 6/0 6/4 4/6 6/3 |
1933 | John Crawford | Henri Cochet | 8/6 6/1 6/3 |
1934 | Gottfried von Cramm | John Crawford | 6/4 7/9 3/6 7/5 6/3 |
1935 | Fred Perry | Gottfried von Cramm | 6/3 3/6 6/1 6/3 |
1936 | Gottfried von Cramm | Fred Perry | 6/0 2/6 6/2 2/6 6/0 |
1937 | Henner Henkel | Henry Austin | 6/1 6/4 6/3 |
1938 | Don Budge | Roderick Menzel | 6/3 6/2 6/4 |
1939 | William McNeill | Booby Riggs | 7/5 6/0 6/3 |
1940/45 | Não houve torneio | ||
1946 | Marcel Bernard | Jaroslav Drobny | 3/6 2/6 6/1 6/4 6/3 |
1947 | Jozsef Ashoth | Eric Sturgess | 8/6 7/5 6/4 |
1948 | Frank Parker | Jaroslav Drobny | 6/4 7/5 5/7 8/6 |
1949 | Frank Parker | Budge Patty | 6/3 1/6 6/1 6/4 |
1950 | Budge Patty | Jaroslav Drobny | 6/1 6/2 3/6 5/7 7/5 |
1951 | Jaroslav Drobny | Eric Sturgess | 6/3 6/3 6/3 |
1952 | Jaroslav Drobny | Frank Sedgman | 6/2 6/0 3/6 6/4 |
1953 | Ken Rosewall | Victor Seixas | 6/3 6/4 1/6 6/2 |
1954 | Tony Trabert | Art Larsen | 6/4 7/5 6/1 |
1955 | Tony Trabert | Sven Davidson | 2/6 6/1 6/4 6/2 |
1956 | Lew Hoad | Sven Davidson | 6/4 8/6 6/3 |
1957 | Sven Davidson | Herbert Flam | 6/3 6/4 6/4 |
1958 | Mrvin Rose | Luis Ayala | 6/3 6/4 6/4 |
1959 | Nicola Pietrangeli | Ian Vermaak | 3/6 6/3 6/4 6/1 |
1960 | Nicola Pietrangeli | Luis Ayala | 3/6 6/3 6/4 4/6 6/3 |
1961 | Manuel Santana | Nicola Pietrangeli | 4/6 6/1 3/6 6/0 6/2 |
1962 | Rod Laver | Roy Emerson | 3/6 2/6 6/3 9/7 6/2 |
1963 | Roy Emerson | Pierre Darmon | 3/6 6/1 6/4 6/4 |
1964 | Manuel Santana | Nicola Pietrangeli | 6/3 6/1 4/6 7/5 |
1965 | Fred Stolle | Tony Roche | 3/6 6/0 6/2 6/3 |
1966 | Tony Roche | Istvan Guylas | 6/1 6/4 7/5 |
1967 | Roy Emerson | Tony Roche | 6/1 6/4 2/6 6/2 |
1968 | Ken Rosewall | Rod Laver | 6/3 6/1 2/6 6/2 |
1969 | Rod Laver | Ken Rosewall | 6/4 6/3 6/4 |
1970 | Jan Kodes | Zeljko Franulovic | 6/2 6/4 6/0 |
1971 | Jan Kodes | Ilie Nastase | 8/6 6/2 2/6 7/5 |
1972 | Andrés Gimeno | Patrick Proisy | 4/6 6/3 6/1 6/1 |
1973 | Ilie Nastase | Niki Pilic | 6/3 6/3 6/0 |
1974 | Bjorn Borg | Manuel Orantes | 6/7(1) 6/0 6/1 6/1 |
1975 | Bjorn Borg | Guillermo Vilas | 6/2 6/3 6/4 |
1976 | Adriano Panatta | Harold Solomon | 6/1 6/4 4/6 7/6(3) |
1977 | Guillermo Vilas | Brian Gottfried | 6/0 6/3 6/0 |
1978 | Bjorn Bjorg | Guillermo Vilas | 6/1 6/1 6/3 |
1979 | Bjorn Bjorg | Victor Pecci | 6/3 6/1 6/7(6) 6/4 |
1980 | Bjorn Bjorg | Vitas Gerulaitis | 6/4 6/1 6/2 |
1981 | Bjorn Bjorg | Ivan Lendl | 6/1 4/6 6/2 3/6 6/1 |
1982 | Mats Wilander | Guillermo Vilas | 1/6 7/6(6) 6/0 6/4 |
1983 | Yannick Noah | Mats Wilander | 6/2 7/5 7/6(3) |
1984 | Ivan Lendl | John McEnroe | 3/6 2/6 6/4 7/5 7/5 |
1985 | Mats Wilander | Ivan Lendl | 3/6 6/4 6/2 6/2 |
1986 | Ivan Lendl | Mikael Pernfors | 6/3 6/2 6/4 |
1987 | Ivan Lendl | Mats Wilander | 7/5 6/2 3/6 7/6(3) |
1988 | Mats Wilander | Henri Leconte | 7/5 6/2 6/1 |
1989 | Michael Chang | Stefan Edberg | 6/1 3/6 4/6 6/4 6/2 |
1990 | Andrés Gomez | Andre Agassi | 6/3 2/6 6/4 6/4 |
1991 | Jim Courier | Andre Agassi | 3/6 6/4 2/6 6/1 6/4 |
1992 | Jim Courier | Petr Korda | 7/5 6/2 6/1 |
1993 | Sergi Bruguera | Jim Courier | 6/4 2/6 6/2 3/6 6/3 |
1994 | Sergi Bruguera | Alberto Berasategui | 6/3 7/5 2/6 6/1 |
1995 | Thomas Muster | Michael Chang | 7/5 6/2 6/4 |
1996 | Yevgeny Kafelnikov | Michael Stich | 7/6(4) 7/5 7/6(4) |
1997 | Gustavo Kuerten | Sergi Bruguera | 6/3 6/4 6/2 |
1998 | Carlos Moyá | Alex Corretja | 6/3 7/5 6/3 |
1999 | Andre Agassi | Andrei Medvedev | 1/6 2/6 6/4 6/3 6/4 |
2000 | Gustavo Kuerten | Magnus Norman | 6/2 6/3 2/6 7/6(6) |
2001 | Gustavo Kuerten | Alex Corretja | 6/7(3) 7/5 6/2 6/0 |
2002 | Albert Costa | Juan C. Ferrero | 6/1 6/0 4/6 6/3 |
2003 | Juan C. Ferrero | Martin Verkerk | 6/1 6/3 6/2 |
2004 | Gastón Gaudio | Guillermo Coria | 0/6 3/6 6/4 6/1 8/6 |
2005 | Rafael Nadal | Mariano Puerta | 6/7(6) 6/3 6/1 7/5 |
2006 | Rafael Nadal | Roger Federer | 1/6 6/1 6/4 7/6(4) |
2007 | Rafael Nadal | Roger Federer | 6/3 4/6 6/3 6/4 |
2008 | Rafael Nadal | Roger Federer | 6/1 6/3 6/0 |
2009 | Roger Federer | Robin Soderling | 6/1 7/6(1) 6/4 |
2010 | Rafael Nadal | Robin Soderling | 6/4 6/2 6/4 |
2011 | Rafael Nadal | Roger Federer | 7/5 7/6(3) 5/7 6/1 |
2012 | Rafael Nadal | Novak Djokovic | 6/4 6/3 2/6 7/5 |
2013 | Rafael Nadal | David Ferrer | 6/3 6/3 6/3 |
2014 | Rafael Nadal | Novak Djokovic | 3/6 7/5 6/2 6/4 |
2015 | Stan Wawrinka | Novak Djokovic | 4/6 6/4 6/3 6/4 |
2016 | Novak Djokovic | Andy Murray | 3/6 6/1 6/2 6/4 |
2017 | Rafael Nadal | Stan Wawrinka | 6/2 6/3 6/1 |
2018 | Rafael Nadal | Dominic Thiem | 6/4 6/3 6/2 |
2019 | Rafael Nadal | Dominic Thiem | 6/3 5/7 6/1 6/1 |
2020 | Rafael Nadal | Novak Djokovic | 6/0 6/2 7/5 |
2021 | Novak Djokovic | Stefanos Tsitsipas | 6/7(6) 2/6 6/3 6/2 6/4 |
2022 | Rafael Nadal | Casper Ruud | 6/3 6/3 6/0 |
2023 | Novak Djokovic | Casper Ruud | 7/6(1) 6/3 7/5 |
2024 | Carlos Alcaraz | Alexander Zverev | 6/3 2/6 5/7 6/1 6/2 |
Ano | Campeã | Finalista | Placar |
1925 | Suzanne Lenglen | Kitty McKane | 6/1 6/2 |
1926 | Suzanne Lenglen | Mary Browne | 6/1 6/0 |
1927 | Kornelia Bouman | Irene Peacock | 6/2 6/4 |
1928 | Helen Wills | Eileen Bennett | 6/1 6/2 |
1929 | Helen Wills | Simone Mathieu | 6/3 6/4 |
1930 | Helen Wills Moody | Helen Jacobs | 6/2 6/1 |
1931 | Cilly Aussem | Bethy Nuthall | 8/6 6/1 |
1932 | Helen Wills Moody | Simone Mathieu | 7/5 6/1 |
1933 | Margaret Scriven | Simone Mathieu | 6/2 4/6 6/4 |
1934 | Margaret Scriven | Helen Jacobs | 7/5 4/6 6/1 |
1935 | Hilde Sperling | Simone Mathieu | 6/2 6/1 |
1936 | Hilde Sperling | Simone Mathieu | 6/3 6/4 |
1937 | Hilde Sperling | Simone Mathieu | 6/2 6/4 |
1938 | Simone Mathieu | Nancy Landry | 6/0 6/3 |
1939 | Simone Mathieu | Jadwiga Jedrzejowska | 6/3 8/6 |
1940/45 | Não houve competição | ||
1946 | Margaret Osborne | Pauline Betz | 1/6 8/6 7/5 |
1947 | Patricia Todd | Darlene Hart | 6/3 3/6 6/4 |
1948 | Nelly Landry | Shirley Fry | 6/2 0/6 6/0 |
1949 | Margaret Pont | Neely Landry | 7/5 6/2 |
1950 | Darlene Hart | Patricia Todd | 6/4 4/6 6/2 |
1951 | Shirley Fry | Darlene Hart | 6/3 3/6 6/3 |
1952 | Darlene Hart | Shirley Fry | 6/4 6/4 |
1953 | Maureen Connolly | Darlene Hart | 6/2 6/4 |
1954 | Maureen Connolly | Ginette Bucaille | 6/4 6/1 |
1955 | Angela Mortimer | Dorothy Knode | 2/6 7/5 10/8 |
1956 | Althea Gibson | Angela Mortimer | 6/0 12/10 |
1957 | Shirley Bloomer | Dorothy Knode | 6/1 6/3 |
1958 | Zsuzsi Kormoczy | Shirley Bloomer | 6/4 1/6 6/2 |
1959 | Cristina Truman | Zsuzsi Kormoczy | 6/4 7/5 |
1960 | Darlene Hard | Yola Ramirez | 6/3 6/4 |
1961 | Ann Jones | Yola Ramirez | 6/2 6/1 |
1962 | Margaret Smith | Lesley Turner | 6/3 3/6 7/5 |
1963 | Lesley Turner | Ann Jones | 2/6 6/3 7/5 |
1964 | Margaret Smith | Maria Esther Bueno | 5/7 6/1 6/2 |
1965 | Lesley Turner | Margaret Smith | 6/3 6/4 |
1966 | Ann Jones | Nancy Richey | 6/3 6/1 |
1967 | Françoise Durr | Lesley Turner | 4/6 6/3 6/4 |
1968 | Nancy. Richey | Ann Jones | 5/7 6/4 6/1 |
1969 | Margaret Court | Ann Jones | 6/1 4/6 6/3 |
1970 | Margaret Court | Helga Niessen | 6/2 6/4 |
1971 | Evonne Goolagong | Helen Gourlay | 6/3 7/5 |
1972 | Billie Jean King | Evonne Goolagong | 6/3 6/3 |
1973 | Margaret Court | Chris Evert | 6/7(5) 7/6(6) 6/4 |
1974 | Chris Evert | Olga Morozova | 6/1 6/2 |
1975 | Chris Evert | Martina Navratilova | 2/6 6/2 6/1 |
1976 | Sue Barker | Renata Tomanova | 6/2 0/6 6/2 |
1977 | Mima Jausovec | Florenta Mihai | 6/2 6/7(5) 6/1 |
1978 | Virginia Ruzici | Mima Jausovec | 6/2 6/2 |
1979 | Chris Evert | Wendy Turnbull | 6/2 6/0 |
1980 | Chris Evert | Virginia Ruzici | 6/0 6/3 |
1981 | Hana Mandlikova | Sylvia Hanika | 6/2 6/4 |
1982 | Martina Navratilova | Andrea Jaeger | 7/6(6) 6/1 |
1983 | Chris Evert | Mima Jausovec | 6/1 6/2 |
1984 | Martina Navratilova | Chris Evert | 6/3 6/1 |
1985 | Chris Evert | Martina Navratilova | 6/3 6/7(4) 7/5 |
1986 | Chris Evert Lloyd | Martina Navratilova | 2/6 6/3 6/3 |
1987 | Steffi Graf | Martina Navratilova | 6/4 4/6 8/6 |
1988 | Steffi Graf | Natalia Zvereva | 6/0 6/0 |
1989 | Arantxa Sanchez Vicario | Steffi Graf | 7/6(6) 3/6 7/5 |
1990 | Monica Seles | Steffi Graf | 7/6(6) 6/4 |
1991 | Monica Seles | Arantxa Sanchez Vicario | 6/3 6/4 |
1992 | Monica Seles | Steffi Graf | 6/2 3/6 10/8 |
1993 | Steffi Graf | Mary Joe Fernandez | 4/6 6/2 6/4 |
1994 | Arantxa Sanchez Vicario | Mary Pierce | 6/4 6/4 |
1995 | Steffi Graf | Arantxa Sanchez Vicario | 7/5 4/6 6/0 |
1996 | Steffi Graf | Arantxa Sanchez Vicario | 6/3 6/7(4) 10/8 |
1997 | Iva Majoli | Martina Hingis | 6/4 6/2 |
1998 | Arantxa Sanchez Vicario | Monica Seles | 7/6(5) 0/6 6/2 |
1999 | Steffi Graf | Martina Hingis | 4/6 7/5 6/2 |
2000 | Mary Pierce | Conchita Martinez | 6/2 7/5 |
2001 | Jennifer Capriati | Kim Clijsters | 1/6 6/4 12/10 |
2002 | Serena Williams | Venus Williams | 7/5 6/3 |
2003 | Justine Henin | Kim Clijsters | 6/0 6/4 |
2004 | Anastasia Myskina | Elena Dementieva | 6/1 6/2 |
2005 | Justine Henin | Mary Pierce | 6/1 6/1 |
2006 | Justine Henin | Svetlana Kuznetsova | 6/4 6/4 |
2007 | Justine Henin | Ana Ivanovic | 6/1 6/2 |
2008 | Ana Ivanovic | Dinara Safina | 6/4 6/3 |
2009 | Svetlana Kuznetsova | Dinara Safina | 6/4 6/2 |
2010 | Francesca Schiavone | Samantha Stosur | 6/4 7/6(2) |
2011 | Na Li | Francesca Schiavone | 6/4 7/6(0) |
2012 | Maria Sharapova | Sara Errani | 6/3 6/2 |
2013 | Serena Williams | Maria Sharapova | 6/4 6/4 |
2014 | Maria Sharapova | Simona Halep | 6/4 6/7(5) 6/4 |
2015 | Serena Williams | Lucie Safarova | 6/3 6/7(2) 6/2 |
2016 | Garbiñe Muguruza | Serena Williams | 7/5 6/4 |
2017 | Jelena Ostapenko | Simona Halep | 4/6 6/4 6/3 |
2018 | Simona Halep | Sloane Stephens | 3/6 6/4 6/1 |
2019 | Ashleigh Barty | Marketa Vondrousova | 6/1 6/3 |
2020 | Iga Swiatek | Sofia Kenin | 6/4 6/1 |
2021 | Barbora Krejcikova | Anastasia Pavlyuchenkova | 6/1 2/6 6/4 |
2022 | Iga Swiatek | Coco Gauff | 6/1 6/3 |
2023 | Iga Swiatek | Karolina Muchova | 6/2 5/7 6/4 |
2023 | Iga Swiatek | Jasmine Paolini | 6/2 6/1 |
Ainda que Maria Esther Bueno tenha brilhado tão intensamente em Wimbledon, certamente tem sido o saibro francês quem tem historicamente dado os melhores resultados para o tênis brasileiro, principalmente na Era Profissional.
No total, o Brasil tem oito troféus de campeão em Paris, em quatro categorias diferentes: ganhou três vezes em simples, com Gustavo Kuerten (1997, 2000 e 2001); uma em duplas femininas, com Maria Esther Bueno (ao lado da americana Darlene Hard, em 1960); outra em duplas masculinas, com Marcelo Melo (ao lado do croata Ivan Dodig, em 2015); dois em duplas mistas, com Bueno (ao lado do australiano Bob Howe, em 1960) e com Thomaz Koch (junto à uruguaia Fiorella Bonicelli, em 1975); e ainda em duplas juvenis, com Guga (em parceria com o equatoriano Nicolás Lapentti, em 1994).
Em outras oito ocasiões, brasileiros alcançaram a final de Roland Garros, em seis chaves distintas, o que jamais obteve em qualquer outro Slam. Maria Esther foi vice de simples (1964) e de duplas (1961); Cláudia Monteiro/Cássio Motta (1982), Jaime Oncins (2001) e Marcelo Melo (2009), em duplas mistas; Edison Mandarino (59), Thomaz Koch (62 e 63) e Luis Felipe Tavares (67), em simples juvenil; e Guilherme Clezar (2009) e Bia Haddad Maia (2012 e 2013), em duplas juvenis.
E não foi só. Resultados expressivos foram obtidos por Fernando Meligeni, semifinalista em 1999 (mesmo ano em que Guga parou nas quartas) e por Beatriz Haddad Maia, que atingiu a penúltima rodada em 2023. Koch fez quartas de 1968 e chegou às oitavas em 1974, mesma rodada atingida por Carlos Kirmayr em 81 e por Jaime Oncins em 92 nas duas décadas seguintes.
No século 21, depois que Guga atingiu o tricampeonato, a participação nacional teve queda acentuada no masculino. Apesar de colocar quatro jogadores nas chaves principais de 2002, 2005 e 2009, as melhores campanhas foram sempre de Kuerten, com quartas em 2004 (logo após superar o número 1 do mundo Roger Federer). Além dele, apenas Flávio Saretta, em 2003, e Thomaz Bellucci, em 2010, ganharam três jogos e disputaram as oitavas.
Já o tênis feminino viveu momento histórico, com a entrada direta de Teliana Pereira na chave principal de 2014. As meninas não tinham uma única representante desde que Andrea Vieira perdeu na primeira rodada de 1990. No ano anterior, ela havia chegado à terceira rodada. A melhor campanha na Era Profissional antes de Bia coube a Patrícia Medrado, que atingiu as oitavas em 1978.
Simples masculino – Gustavo Kuerten (97, 2000 e 2001)
Duplas feminino – Maria Esther Bueno (60), com a norte-americana Darlene Hard
Dupla masculino – Marcelo Melo (2015), com o croata Ivan Dodig < br /> Duplas mista – Thomaz Koch (75), com a uruguaia Fiorella Bonicelli
Duplas mista – Maria Esther Bueno (60), com o australiano Bob Howe
Duplas juvenil masculino – Gustavo Kuerten (94), com o equatoriano Nicolas Lapentti
Simples feminino – Maria Esther Bueno (1964)
Duplas feminino – Maria Esther Bueno (1961)
Duplas mista – Cláudia Monteiro/Cássio Motta (1982)
Duplas mista – Jaime Oncins (2001)
Duplas mista – Marcelo Melo (2009)
Juvenil masculino – Edison Mandarino (59), Thomaz Koch (62 e 63) e Luis Felipe Tavares (67)
Duplas juvenil masculino – Guilherme Clezar (2009) e Orlando Luz (2016); Natan Rodrigues e Bruno Oliveira (2020)
Duplas juvenil feminino – Beatriz Haddad Maia (2012 e 2013)
Domingo, dia 26 de maio
32 jogos de simples masculino e feminino (1ª rodada)
Segunda-feira, dia 27 de maio
56 jogos de simples masculino e feminino (1ª rodada)
Terça-feira, dia 28 de maio
40 jogos de simples masculino e feminino (1ª rodada) e 16 jogos de duplas feminino (1ª rodada)
Quarta-feira, dia 29 de maio
32 jogos de simples masculino e feminino (2ª rodada), 32 jogos de duplas masculino e feminino (1ª rodada) e 4 jogos de duplas mistas (1ª rodada)
Quinta-feira, dia 30 de maio
32 jogos de simples masculino e feminino (2ª rodada), 16 jogos de duplas masculino (1ª rodada), 8 jogos de duplas feminino (2 ª rodada) e 8 jogos de duplas mistas (1ª rodada)
Sexta-feira, dia 31 de maio
16 jogos de simples masculino e feminino (3ª rodada), 16 jogos de duplas masculino e feminino (2ª rodada) e 4 jogos de duplas mistas (1ª rodada)
Sábado, dia 1 de junho
16 jogos de simples masculino e feminino (3ª rodada), 16 jogos de duplas masculino e feminino (2ª rodada), 8 jogos de duplas masculino e feminino (3ª rodada) e 4 jogos de duplas mistas (2ª rodada)
Domingo, dia 2 de junho
8 jogos de simples masculino e feminino (oitavas), 8 jogos de duplas masculino e feminino (3ª rodada), 4 jogos de duplas mistas (2ª rodada) 48 jogos de simples juvenil masculino e feminino (1ª rodada)
Segunda-feira, dia 3 de junho
8 jogos de simples masculino e feminino (oitavas), 2 jogos de duplas masculino e feminino (quartas), 2 jogos de duplas mistas (quartas), 32 jogos de simples juvenil masculino e feminino (1ª rodada), 16 jogos de simples juvenil masculino e feminino (2ª rodada)
Terça-feira, dia 4 de junho
4 jogos de simples masculino e feminino (quartas), 3 jogos de duplas masculino (quartas), 2 jogos de duplas mistas (quartas), 16 jogos de simples juvenil masculino e feminino (2ª rodada), 7 jogos de simples juvenil masculino e feminino (3ª rodada), 16 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (1ª rodada), 16 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (2ª rodada)
Quarta-feira, dia 5 de junho
4 jogos de simples masculino e feminino (quartas), 2 jogos de duplas masculino (semifinais), 2 jogos de duplas mistas (semifinais), 8 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (3ª rodada), 8 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (2ª rodada)
Quinta-feira, dia 6 de junho
2 jogos de simples feminino (semifinais), 2 jogos de duplas masculino (semifinais), 1 jogo de duplas mistas (final), 8 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (quartas), 8 jogos de duplas juvenil e feminino (quartas)
Sexta-feira, dia 7 de junho
2 jogos de simples masculino (semifinais), 4 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (semifinais), 2 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (semifinais)
Sábado, dia 8 junho
1 jogo de simples feminino (final), 1 jogo de duplas masculino (final), 1 jogo de duplas juvenil masculino (final), 1 jogo de duplas juvenil feminino (final) , 1 jogo de simples juvenil masculino (final), 1 jogo de simples juvenil feminino (final)
Domingo, dia 8 de junho
1 jogo de simples masculino (final), 1 jogo de duplas feminino (final)
Premiação
Euro cotado a R$ 5,54 no dia 19 de maio de 2024
SIMPLES
Campeão – € 2.400.000
Vice – € 1.200.000
Semifinalistas – € 650.000
Quadrifinalistas – € 415.000
Oitavas de final – € 250.000
3ª rodada – € 158.000
2ª rodada – € 110.000
1ª rodada – € 73.000
Quali/3ª rodada – € 41.000
Quali/2ª rodada – € 28.000
Quali/1ª rodada – € 20.000
DUPLAS (por time)
Campeões – € 590.000
Vices – € 295.000
Semifinalistas – € 148.000
Quadrifinalistas – € 80.000
Oitavas de final – € 43.500
2ª rodada – € 27.500
1ª rodada – € 17.500
DUPLAS MISTAS (por time)
Campeões – € 122.000
Vices – € 61.000
Semifinalistas – € 31.000
Quadrifinalistas – € 17.500
Oitavas de final – € 10.000
1ª rodada – € 5.000
CADEIRA DE RODAS
Simples – Masculino e Feminino
Campeão – € 62.000
Vice-campeão – € 31.000
Semifinal – € 20.000
Quartas – € 12.000
1ª rodada – € 8.500
CADEIRA DE RODAS
Duplas – Masculino e Feminino (por time)
Campeão – € 21.000
Vice-campeão – € 11.000
Semifinal – € 8.000
Quartas – € 5.000
TOTAL DO CAMPEONATO
€ 53.500.000
Masculino
SImples: Rafael Nadal (ESP), com 14; Bjorn Borg (SUE), com 6
Combinado: Henri Cochet (FRA), com 9 (4 de simples, 3 de duplas e 2 de mista)
Títulos consecutivos: Rafael Nadal (ESP), com 5 (duas vezes)
Duplas: Roy Emerson (AUS), com 6.
Feminino
Simples: Chris Evert (EUA), com 7; Steffi Graf (ALE), com 6
Combinado: Margaret Smith-Court (AUS), com 13 (5 de simples, 4 de duplas e 4 de mista)
Títulos consecutivos: Helen Wills-Moody (EUA), Hilde Sperling (ALE); Monica Seles (EUA), Justine Henin (BEL) e Iga Swiatek (POL), com 3
Duplas: Martina Navratilova (EUA), com 7
Duplas mistas
Masculino: Ken Flach (EUA) e Jean-Claude Barclay (FRA), com 3
Feminino: Margaret Smith-Court (AUS), com 4
Parceria: Margaret Court/Ken Flatcher e Françoise Durr/Jean-Claude Barclay, com 3.
Em games
Antes do tie-break
Masculino: 61 games – Lacoste v. Tilden (1927), 6/4, 4/6, 5/7, 6/3, 11/9
Feminino: 38 games – Mortimer b. Knode (1955), 2/6, 7/5, 10/8
Depois do tie-break
Masculino: 51 games – Lendl v. McEnroe (1984), 3/6, 2/6, 6/4, 7/5, 7/5
Feminino: 40 games – Graf v. Sanchez (1996), 6/3, 6/7, 10/8
Por tempo
Masculino: 4h42 – Wilander v. Vilas (1982), 1/6, 7/6, 6/0, 6/4
Feminino: 3h04 – Graf v. Sanchez (1996), 6/3, 6/7, 10/8
Em games
Antes do tie-break
Masculino: Mark def. Jancso (1ª rodada, 1957), 83 games (13/15, 6/3, 6/8, 8/6 10/8)
Feminino: Melville v. Teeguarden (3ª rodada, 1972), 56 games (9/7, 4/6, 16/14)
Depois do tie-break
Masculino: Agenor v. Prinosil (2ª rodada, 1994), 71 games (6/7, 6/7, 6/3, 6/4, 14/12), Santoro v. Clement (1ª rodada, 2004), 71 games (6/4, 6/3, 6/7, 3/6, 16/14)
Feminino: Jordan v. Minter (1ª rodada, 1984), 46 games (7/5, 4/6, 13/11)
Por tempo
Masculino: 6h33 – Santoro v. Clement (1ª rodada, 2004), 6/4, 6/3, 6/7, 3/6, 16/14
Feminino: 4h07 – Buisson v. Van Lottum (1ª rodada, 1995), 6/7, 7/5, 6/2
Masculino
Michael Chang (1989): 17 anos e 3 meses
Mats Wilander (1982): 17 anos e 9 meses
Björn Borg (1974): 18 anos
Ken Rosewall (1953): 18 anos e 7 meses
Rafael Nadal (2005): 19 anos
Feminino
Monica Seles (1990): 16 anos e 6 meses
Arantxa Sanchez (1989): 17 anos e 5 meses
Steffi Graf (1987): 17 anos e 11 meses
Christine Truman (1959): 18 anos e 4 meses
Masculino
Novak Dj0kovic (2023): 36 anos e 20 dias
Rafael Nadal (2022): 36 anos e 2 dias
Andrés Gimeno (1972): 34 anos e 10 meses
Feminino
Zsuzsa Kormoczy (1958): 33 anos e 10 meses
Serena Williams (2015), 33 anos e 8 meses
Nelly Adamson-Landry (1948): 31 anos e 6 meses
Chris Evert (1986): 31 anos e 5 meses
Títulos sem perder set
Masculino: Ilie Nastase (ROM), em 1973 (jogou duas primeiras rodadas em melhor-de-3-sets); Bjorn Borg (SUE), em 78 e 80; Rafael Nadal (ESP), em 2008, 2010 e 2017.
Feminino: 13 jogadoras. Helen Wills-Moody (EUA) é a recordista, com 4 edições (1928, 1929, 1930 e 1932). Na Era Aberta, Evonne Goolagong (1971), Billie Jean King (1972), Chris Evert (1974), Steffi Graf (1988), Justine Henin (2006 e 2007) e Iga Swiatek (2020) o fizeram.
Campeões que salvaram match-point
Masculino: René Lacoste (em 1927, 2 na final), Gottfried van Cramm (em 1934, 1 na final), Rod Laver (em 1962, 1 nas quartas), Adriano Panatta (em 1976, 1 na 1ª rodada), Gustavo Kuerten (em 2001, 1 nas oitavas), Gastón Gaudio (em 2004, 2 na final).
Feminino: Osborne du Pont (em 1946, 2 na final), Margaret Court (em 1962, 1 na final); Anastasia Myskina (em 2004, 1 na final); Justine Henin (em 2005, 2 nas oitavas); e Barbora Krejcikoav (em 2021, 1 na semi)
Vencedores que não eram cabeça
Masculino: Marcel Bernard (1946), Mats Wilander (1982), Gustavo Kuerten (1997), Gastón Gaudio (2004)
Feminino: Margaret Scriven (1933). Jelena Ostapenko (2017) e Iga Swiatek (2020)
Países com maior número de campeões
Masculino: Espanha, 22; Austrália e EUA, 11; França e Suécia, 10
Feminino: EUA, 29; Alemanha, 10; Austrália, 9.
Quantidade de jogos feitos e vitórias
Masculino: Guillermo Vilas (ARG), com 73 jogos e 56 vitórias
Feminino: Steffi Graf (ALE), com 94 jogos e 84 vitórias
Quantidade de vitórias consecutivas
Masculino: Rafael Nadal (ESP), com 31 (2005-2009)
Feminino: Chris Evert (EUA), com 29 (1974-1981)
Sets consecutivos vencidos
Masculino: Bjorn Borg (SUE), com 41 (1979-1981)
Feminino: Helen Wills (EUA), com 40 (1926-1932) e Justine Henin, com 40 (2005-2010)
Quem perdeu mais finais
Masculino: Roger Federer, com 4 (2006, 2007, 2008 e 2011)
Feminino: Simone Mathieu, com 6 (1929, 1932, 1933, 1935, 1936 e 1937)
Quem mais participou
Masculino: François Jauffret, 20 vezes (1961-1980), e Fabrice Santoro, 20 vezes (1989-2009)
Feminino: Andrée Varin, 19 vezes, (1934-1965)
Campeões com mais baixo ranking
Masculino: Gustavo Kuerten (1997), como 66º
Feminino: Iga Swiatek (2020), como 54ª
Vices com mais baixo ranking
Masculino: Andrei Medvedev (1999), como 100º
Feminino: Renata Tomanova (1976), como 43ª
* O torneio tem sido transmitido para 180 países, num total de 6 mil horas de jogos e entrevistas geradas. Estima-se o alcance de 800 milhões de residências e 3 bilhões de telespectadores no mundo todo.
* O dia 30 de maio de 2000, uma terça-feira da segunda semana de jogos, foi a única ocasião em que a chuva não permitiu a disputa de qualquer partida no complexo.
* Depois das últimas reformas, a capacidade da quadra central Philippe Chatrier caiu para 14.840 pessoas, enquanto a Suzanne Lenglen tem espaço para 10.068 e a nova Simone Mathieu pode acomodar 5.000 espectadores.
* O voraz público consome cerca de 100 mil sanduíches por ano, nos 15 dias de jogos. Já os tenistas bebem até 48 mil litros de água e comem duas toneladas de massas durante o torneio.
* No torneio de 1990, o sueco Stefan Edberg e o alemão Boris Becker perderam no mesmo dia, ambos na primeira rodada. Foi a única vez na história que os dois principais favoritos não passaram da estreia. A queda de Edberg marcou também a única eliminação do cabeça 1 numa primeira rodada.
* Jamais o campeão perdeu logo na primeira rodada do evento seguinte, embora Andrés Gimeno (1973), Gustavo Kuerten (1998), Andre Agassi (2000) e Juan Carlos Ferrero (2004) terem parado logo na segunda rodada.
* Nenhum tenista alcançou a “tríplice coroa”, em Roland Garros, o que significa ganhar simples, duplas e duplas mistas no mesmo ano. Entre as mulheres, houve cinco multicampeãs. A última foi a australiana Margaret Court, em 1964.
* Roland Garros foi o primeiro Grand Slam a admitir a entrada de amadores e profissionais para atuarem juntos, inaugurando a Era Aberta. Isso aconteceu na edição de 1968. Até então os Grand Slam só podiam ser disputados por tenistas amadores.
* O tenista vindo do quali que chegou mais longe em todos os tempos foi o belga Filip Dewulf, eliminado nas semifinais de 97 por Gustavo Kuerten.
* A grife Roland-Garros foi lançada em 1987 e hoje é um sucesso internacional. Objetos são vendidos em 40 países e em 10 mil outlets.
* Os 250 pegadores de bola, utilizados anualmente no torneio, têm sempre entre 12 e 16 anos.
* Rumo ao seu primeiro título, que o consagraria como o mais jovem campeão até então, o sueco Mats Wilander, com 17 anos e nove meses, solicitou ao árbitro de cadeira para jogar novamente o match-point na semifinal contra o argentino Jose-Luis Clerc, algo que o oficial havia negado. O sueco confirmou a vitória no ponto seguinte.
* Os franceses, fanáticos por tênis e muitas vezes mal comportados nas arquibancadas, não vêm um campeão nacional desde o notável Yannick Noah, em 83. Henri Leconte chegou à final de 88, mas perdeu para o sueco Mats Wilander.
* Em 1956, a norte-americana Althea Gibson ganhou Roland Garros e se tornou a primeira tenista negra a vencer um Grand Slam em toda a história. No masculino, sua façanha foi repetida por Arthur Ashe, em Wimbledon de 75, e no feminino, por Serena Williams, em 99.
* Assim como Pete Sampras, o norte-americano John McEnroe jamais conquistou o Aberto da França em sua carreira. Mas esteve bem perto em 84, quando permitiu uma das mais incríveis viradas da história dos Grand Slam: vencia por 2 sets a 0 e perdeu para o então tcheco Ivan Lendl, por 3/6, 2/6, 6/4, 7/5 e 7/5.
* Bjorn Borg foi um fenômeno sobre a quadra lenta de Paris. Ganhou seis vezes, quatro delas consecutivas, duas delas sem perder sets (78 e 80). O sueco, que entregou o troféu a Gustavo Kuerten em 97 e recebeu uma reverência do catar inense, perdeu um único jogo no torneio, entre 74 e 81, para o italiano Adriano Panatta, já que não atuou na edição de 77.