Cobolli salva 7 match-points e leva a Itália à 3ª final seguida na Davis

Flavio Cobolli (Foto: Giampiero Sposito/FITP)

Bolonha (Itália) – Vencedora das duas últimas edições da Copa Davis e anfitriã na semana decisiva da competição, a Itália garantiu vaga em sua terceira final seguida. Mesmo sem contar com seus dois tenistas do top 10, Jannik Sinner e Lorenzo Musetti, os italianos venceram a Bélgica por 2 a 0, com vitórias de Matteo Berrettini e Flavio Cobolli nesta sexta-feira, e esperam os vencedores entre Espanha e Alemanha.

O experiente Matteo Berrettini marcou a primeira vitória do time da casa no confronto e superou Raphael Collignon, 86º do ranking, por 6/3 e 6/4. Ex-top 10, Berrettini aparece atualmente no 56º lugar do ranking aos 29 anos. Ele tem agora 11 vitórias em partidas de simples na Davis, com apenas duas derrotas.

“Me sinto bastante confiante agora. Estava treinando bem. Quando voltei, depois de um mês e meio sem jogar, comecei a treinar com os melhores do circuito”, avaliou Berrettini após a partida. “Era como se eu nunca tivesse parado. Nunca deixei de acreditar no meu nível de tênis, na verdade. Provei isso para mim mesmo este ano quando joguei contra Draper, quando joguei contra Novak, quando joguei contra Zverev, de Minaur, Fritz. Foram partidas muito boas. Acho que meu tênis está lá, só preciso de um pouco mais de consistência”.

Já na sequência foi a vez de Flavio Cobolli garantir a classificação italiana no confronto em uma partida dramática. O jovem de 22 anos e 23º do ranking salvou sete match-points para vencer o belga Zizou Bergs, 43º do ranking, por 6/3, 6/7 (5-7) e 7/6 (17-15) em partida com 3h04 de duração. O próprio tenista da casa também precisou de sete match-points para vencer, os dois primeiros quando tinha 5/4 no terceiro set e mais cinco no tiebreak decisivo, com muitas trocas de liderança e que se tornou o sexto mais longo na história da competição.

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“É muito difícil dizer algo sobre esta partida”, disse Cobolli, bastante emocionado em quadra. “Lutamos pelo nosso país, por esta vitória, mas no final realizei meu sonho. Estamos na final agora. Joguei por toda a minha equipe, pela minha família. Este é um dos melhores dias da minha vida”, acrescenta o italiano, que marcou sua terceira vitória em quatro jogos de Copa Davis.

A Itália se torna o primeiro país a chegar a três finais seguidas da Davis desde a Austrália em 2001 e tenta ser o primeiro a vencer três edições seguidas desde os Estados Unidos em 1971. Além das duas conquistas recentes, os italianos também venceram a edição de 1976. O time da casa tem sete vitórias e seis derrotas contra a Espanha e apenas duas vitórias em oito confrontos contra a Alemanha.

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walter alberto
walter alberto
2 horas atrás

Um feito e tanto, mostrando como o nível dos italianos é consistente, mesmo sem os dois “titulares”.

Diego
Diego
2 horas atrás

Eu já comentei isso aqui
É nítido o favorecimento ao time italiano nessas Davis,tudo sendo decidido lá,tá sem graça demais assim,eles já tem um time forte,decidindo em casa então ficam mais fortes ainda,tem que ser feita alguma coisa logo,de preferência pro ano que vem

Marco De Biasi
Marco De Biasi
58 minutos atrás
Responder para  Diego

Porque esta falando de favorecimento? Sem graça? Tem um juiz a favor? Foi um jogo super disputado que se resolveu no tiebreak do terceiro set 17-15; além disso lembro que na Copa Davis 2023 se jogou na casa da Espanha e a Italia ganhou tambem. Nos seus comentários tem uma ponta subtil de inveja. Pode ser inclusive que a Italia perca da Alemanha que tem o numero 3 do mundo. A coisa linda que esta acontecendo é que o pais esta apoiando de verdade o tennis com aumento dos inscritos e dos amadores. Isso acontece graças a uma Federação de tennis que desde 2010 investiu na base juvenil, coisa que por exemplo o cálcio nao fez e agora tem sempre dificuldade para ir na Copa (nas ultimas duas nao foi e agora esta quase fora da proxima…..um vexame nacional para uma nação tetracampeã )

Marco De Biasi
Marco De Biasi
53 minutos atrás
Responder para  Diego

para complementar tambem as meninas ganharam de novo a BJK Cup apesar de ter um time absolutamente inferior de pelo menos 2 nações. Onde se jogou? Na China, Isso prova a força de um movimento que nao depende somente de um jogador.

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