Sinner bate Shelton pela oitava vez e iguala sequência de Federer

Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour

Turim (Itália) – Assim como aconteceu nos sete duelos anteriores, o italiano Jannik Sinner levou a melhor sobre o norte-americano Ben Shelton sem perder sets. Na partida válida pela última rodada da fase de grupos do ATP Finals, o número 2 do mundo controlou o rival e marcou parciais de 6/3 e 7/6 (7-3), depois de 1h36 de embate.

Sinner não apenas ampliou sua sequência vitoriosa no retrospecto contra Shelton, mas também a série de vitórias em quadras cobertas, chegando ao 29º triunfo seguido. Ele assim iguala a quinta maior série de vitórias nestas condições, que pertence ao suíço Roger Federer.

O recorde de vitórias seguidas no piso sintético coberto é do norte-americano John McEnroe (47), seguido do sérvio Novak Djokovic (35) e de uma outra série de Federer (33). O quarto lugar da lista é de Ivan Lendl (32), que agora está na mira de Sinner, que precisa de mais três vitórias para conseguir igualá-lo.

Esta foi a 56ª vitória do italiano na temporada, empatando com Alex de Minaur na segunda colocação, atrás apenas das 70 de Carlos Alcaraz. Mais tarde, Alexander Zverev também pode igualar este número. Em quadras duras, Sinner soma agora 37 triunfos no ano, empatando com Alcaraz e Taylor Fritz e atrás de Félix Auger-Aliassime (40) e Alex de Minaur (43).

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Logo no primeiro game da partida, Sinner conseguiu aproveitar o primeiro break-point que teve e então largou na frente, abrindo 2/0 em seguida. Shelton ainda teve uma chance de devolver a quebra, no quarto game, mas o italiano mostrou força quando pressionado e se salvou. No nono game, o norte-americano foi quebrado novamente e assim perdeu o set.

A segunda parcial foi ainda mais equilibrada e decidida no tiebreak. Sinner até teve um match-point devolvendo em 5/4, mas Shelton se safou e adiou a definição. Mais consistente durante todo o jogo, o tenista da casa se impôs no desempate, marcou 7-5 e garantiu a invencibilidade na fase de grupos.

Sinner terminou a partida com os mesmos 14 erros não forçados do norte-americano, mas conseguiu produzir mais bolas vencedoras, somando 27 contra 22 de Shelton. Ele também foi superior com o saque, venceu 75% dos pontos e não sofreu quebras, enquanto do outro lado o rival teve 67% de aproveitamento e amargou duas quebras.

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DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
3 horas atrás

A máquina continua a todo vapor

Victório Benatti
Victório Benatti
3 horas atrás

Sinner, o digno número 1!

Vinicius Chaves
Vinicius Chaves
2 horas atrás
Responder para  Victório Benatti

O digno que pipocou em RG e tomou um vareio no Us Open. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Joselito
Joselito
3 horas atrás

O cara é uma máquina no tie break em quadra dura -11v – 0d

Tribunal ATP Finals
Tribunal ATP Finals
2 horas atrás
Responder para  Joselito

Sinner estapara quadra dura comk Nadal paea o saibro.

Tribunal ATP Finals
Tribunal ATP Finals
2 horas atrás

Mais um protocolo cumprido rumo a grande final Alcassinner. O circuito ATP está chato? Cabe aos demais tenistas buscar a evolução no seu jogo.

Jonas
Jonas
2 horas atrás

Temporada interessante.

Fico com a seguinte impressão: Alcaraz foi o tenista mais forte do ano, Sinner o mais consistente. Bizarro pensar que o cidadão perdeu 4 masters 1000 e esteve em condições reais de brigar pelo posto de número 1, algo que foi definido apenas no último torneio do ano.

Por outro lado, não dá para dizer que Alcaraz não merece. O que jogou entre Monte Carlo e US Open, tendo confrontos importantes contra o próprio Sinner, o credenciam a tal posição.

A final desse torneio deve ser entre Sinner x Alcaraz. Só vejo o Zverev capaz de impedir a final mais aguardada.

James Garcia
James Garcia
1 hora atrás

Um meia bomba tipo o Shelton disputando o ATP Finals é tudo o que precisamos saber sobre como a geração atual é tenebrosa e Alcaraz e Sinner jogam sozinhos

Jonas
Jonas
44 minutos atrás
Responder para  James Garcia

Tenista que só saca… complicado.

Carlos Alberto Alves
Carlos Alberto Alves
30 minutos atrás

Definitivamente uma máquina, parece um homem de gelo. O cara é frio, quase não demonstra emoções errando ou acertando. O fato é, a regularidade deste italiano é algo que chega a assustar, o único que realmente consegue tirá-lo da zona de conforto é Carlitos simplesmente por ser gênio, os demais estão há alguns kms de distância! Se algo não mudar, ano que vem eles devem dividir os títulos dos 4 Slam, assim como já foi neste ano, e a meu ver a maioria dos masters 1000.

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