Diretor do Masters 1000 de Paris revela que evento deu prejuízo

Cédric Pioline (Foto: André Ferreira / FFT)

Paris (França) – De casa nova em 2025, mudando do Palácio de Bercy para a La Défense Arena, o diretor do Masters 1000 de Paris, o francês Cédric Pioline, fez um balanço do torneio deste ano e destacou a importância da troca de local para deixar o evento ainda maior. Ele também tocou na questão financeira e contou que o torneio deu prejuízo.

“Sem entrar em detalhes numéricos completos, pois são confidenciais, os resultados foram muito satisfatórios. A verdade é que este torneio nos custa mais dinheiro do que gera, mas o objetivo da Federação Francesa de Tênis não era financeiro”, afirmou Pioline em entrevista coletiva no final da competição.

“A meta não era gerar mais dinheiro, mas garantir que este torneio permanecesse conosco, na França. Parte da razão pela qual nos mudamos para cá foi para que o torneio pudesse ser realizado em um local maior, um evento maior, para abrir um novo capítulo em sua história”, destacou o dirigente.

Com a ameaça saudita no circuito, podendo perder o Masters 1000, os franceses ampliaram a estrutura. “A Quadra Central teve sua capacidade ampliada para 17.500 espectadores, a segunda maior do mundo, depois do Estádio Arthur Ashe em Nova York, e a maior da Europa”, observou o diretor do Masters 1000 de Paris.

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“As Quadras 1 e 2 apresentaram melhorias significativas, tanto em termos de condições de jogo quanto de capacidade. A Quadra 1, em particular, teve um desempenho excepcional. Isso é algo de que nos orgulhamos muito e era o objetivo do torneio: encontrar um equilíbrio entre as quadras externas”, acrescentou Pioline.

“Registramos uma presença de aproximadamente 220.000 espectadores. Em 2024, os números foram de 176.000, o que representa um enorme avanço do qual nos orgulhamos muito. Os melhores embaixadores foram os jogadores: eles estão muito satisfeitos com o projeto que lhes oferecemos, com as instalações e as novas áreas disponíveis”, finalizou.

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Walter
Walter
8 horas atrás

Duvido que algum tenista que jogou na quadra 1 ficou satisfeito com o barulho que vinha das outras quadras. A separação das quadras com cortinas é uma piada para um evento desse nível

Sliceman
Sliceman
8 horas atrás

Acho que ficou a mesma porcaria. Indoor, 3 quadras sob um mesmo teto , barulhentas, iluminação somente na quadra (o ambiente fica meio tristonho, escuro e frio).

Joselito
Joselito
6 horas atrás

Sem o GOAT o ticket médio cai muito.

Guilherme
Guilherme
3 horas atrás

A turma que grita pelo boicote de Israel do futebol e outros esportes não fala nada dos eventos na Arábia Saudita, no Catar e outros países dos ayatolas q patrocinam terrorismo, ferem direitos humanos, pisam nos direitos das mulheres e lgbg+.

Marcus Henrique
Marcus Henrique
52 minutos atrás
Responder para  Guilherme

Não sou a favor de eventos de tênis na Arábia. Acho que é um país sem carisma nenhum pro tênis. Mas esse argumento da violência também serve pra Israel.

Os israelenses também ferem os direitos de mulheres e público lgbt (além de serem intolerantes com cristãos). Pesquise um pouco e pare de passar pano para Israel.

andre sartini
andre sartini
2 horas atrás

Fui e gostei do Evento. Alem das partidas dos melhores jogadores do mundo com preços bem acessíveis , o espetáculo de iluminação durante a entrada dos jogadores na quadra central foi um show a parte também !!!!!

Thiago
Thiago
15 minutos atrás

Pior master 1000 disparado. Tem q ser revisto isso aí ou irão perder o espaço. Muito mal organizado, planejado e elaborado. Pessimo

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